Resultados de eficácia enterofigon

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Citrato de Colina: através de um estudo no qual foram administradas dietas deficientes de colina a humanos normais (sadios), foi possível verificar que a falta de colina durante longos períodos promove o aumento de substâncias prejudiciais à função hepática, como a alanina aminotransferase (enzima hepática específica, liberada no sangue quando ocorre algum dano nos hepatócitos).
Outros estudos também comprovaram que a deficiência de colina resulta em disfunção hepática, através do acumulo de triacilgliceróis dentro do hepatócito. Isso ocorre porque a falta de colina promove a diminuição da síntese de fosfatidilcolina, um componente importante do VLDL (lipoproteína de baixa densidade, forma sob a qual os triacilgliceróis são distribuídos para os outros tecidos).

Metionina: a atividade hepática da metionina foi evidenciada através de um estudo, onde dietas contendo ou não metionina foram administradas a ratas Wistar. As ratas que receberam a dieta rica em metionina apresentaram aumento do nível de glutationa (o principal tiol não protéico que exerce um papel importante na proteção intracelular contra componentes tóxicos) no fígado. E as ratas que receberam dietas deficientes em metionina apresentaram diminuição do conteúdo de glutationa, além de aumento da concentração da enzima gama glutamil transpeptidase (encontra-se em níveis aumentados em casos de doenças hepatobiliares).
Conforme citado em um estudo sobre a Esteatohepatite Não-Alcoólica, a metionina e a colina possuem papel fundamental na síntese das apoproteínas (proteínas especializadas no transporte dos lipídios no plasma, favorecendo, na sua ausência, o acumulo dos mesmos no fígado) e são precursores essenciais para a síntese hepática de fosfatidilcolina (substânciaque, junto com o colesterol, perfaz a maioria absoluta dos lipídios secretados na bile). Alem disso, na ausência destes aminoácidos essenciais a β-oxidação mitocondrial de lipídios fica reduzida, contribuindo para a ocorrência de esteatose. É comprovado que, quanto mais deficiente em aminoácidos, maior a velocidade de instalação e gravidade da doença hepática.