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A associação do cambendazol e mebendazol, derivados benzimidazólicos, confere ação anti-helmíntica de amplo espectro ao medicamento.
O cambendazol atinge as parasitoses causadas por Ancylostoma brasilienses (larva migrans),
Ancylostoma caninum, Toxocara canis, Toxocara cati e principalmente o Strongyloides stercoralis.
O mebendazol apresenta atividade contra Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Enterobius vermicularis, Trichuris trichiura, Ascaris lumbricoides, Taenia saginata e Taenia solium.
O cambendazol e mebendazol agem inibindo a formação dos microtúbulos através do bloqueio da captação de glicose, resultando na depleção de glicogênio dos parasitas e formação reduzida da adenosina trifosfato (ATP), necessária para a sobrevivência e reprodução dos parasitas.
Conseqüentemente ocorre paralisia e morte dos vermes, os quais são eliminados com as fezes. O cambendazol e mebendazol não interferem no metabolismo da glicose no homem devido o sistema microtubular das células do hospedeiro ser diferente daquele dos helmintos.
Após a administração oral, o cambendazol é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal, atingindo concentração sérica máxima em 2 a 4 horas.
A meia-vida do cambendazol é de, aproximadamente, 8 horas. Apresenta biotransformação hepática, sendo eliminado principalmente pela urina e, 5%, pelas fezes.
O mebendazol é pouco absorvido pelo trato gastrintestinal, aproximadamente 5 a 10%, atingindo concentração plasmática máxima em 2 a 5 horas, após a administração oral.
O mebendazol apresenta alta ligação a proteínas plasmáticas, 95%, e biodisponibilidade de 2,1 a 3,3%, devido a alta eliminação pré-sistêmica. É biotransformado no fígado, formando metabólitos inativos. A meia-vida de eliminação é de 2,5 a 5,5 horas e em pacientes com insuficiência hepática é de, aproximadamente, 35 horas. Dois a 5% da dose são excretados pela urina e 95% pelas fezes.