Advertências fem 7

FEM 7 com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de FEM 7 têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com FEM 7 devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Antes de iniciar o tratamento com estrogênios, é recomendável exame médico completo da paciente, obtendo-se história familiar. Durante o tratamento, a paciente deve ser submetida a avaliações clínicas e ginecológicas periódicas.
Atualmente existe evidência sugestiva de alteração geral no risco relativo de câncer de mama em mulheres pós-menopausa, recebendo terapia hormonal de reposição. Tratamentos superiores a cinco anos requerem cuidadosa avaliação prévia da relação riscos/benefícios.
Os estudos publicados não indicam aumento no risco de doenças tromboembólicas (incluindo infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e tromboflebite), em mulheres, aparentemente normais, recebendo tratamento de reposição hormonal nas baixas doses atualmente preconizadas. No entanto o tratamento deve ser imediatamente interrompido caso ocorra, durante sua vigência, fenômeno tromboembólico agudo.
Não existem evidências que contraindiquem a reposição estrogênica em pacientes com história de trombose de veias profundas, cirurgia eletiva planejada, embolia pulmonar, acidente vascular cerebral ou infarto do miocárdio, quando estas condições estiverem associadas a fatores de risco reconhecidos, tais como imobilização (após parto ou após traumatismos) e pós-operatório (em especial após cirurgias pélvicas). Na ausência de dados específicos, o produto deve ser usado com cuidado. Igual procedimento deve ser observado em pacientes com história de endometriose.
É recomendável o cuidadoso acompanhamento de pacientes com epilepsia, diabetes, hipertensão, doença renal e/ou hepática leve ou moderada, doenças benignas da mama, porfiria, otoesclerose, fibromas uterinos, tumores hipofisários e significativa história familiar de câncer de mama.
Se durante o tratamento surgirem icterícia, cefaleias tipo enxaqueca, alterações visuais, fenômenos tromboembólicos ou aumento significativo da pressão arterial, o tratamento deve ser interrompido enquanto se investiga as suas causas.
A maioria dos estudos indica que a terapia de reposição estrogênica exerce efeito pequeno sobre a pressão arterial. Alguns deles indicam que o uso de estrogênios pode estar associado a uma pequena redução da tensão arterial.
Adicionalmente, a maioria dos estudos sobre tratamento combinado indica que a adição de progesterona tem, também, reduzido efeito sobre a pressão arterial. Muito raramente pode ocorrer hipertensão idiossincrática.
Quando se administra estrogênios a mulheres hipertensas, é necessária supervisão constante com avaliações da pressão arterial em intervalos regulares de tempo.
Estudos epidemiológicos mostram que a terapia de reposição hormonal por cinco ou mais anos, reduz em mais de 50% a frequência de fraturas. É, no entanto, limitada a existência de dados comprovando efeitos benéficos em terapias superiores a 10 anos. É necessária uma cuidadosa avaliação da relação riscos/benefícios em pacientes tratadas por períodos superiores a cinco e dez anos. É recomendável monitoração anual do estado ósseo das pacientes submetidas a tratamento de longa duração.
Existem relatos que, em mulheres com útero intacto, a administração isolada de estrogênios aumentou o risco de hiperplasia de endométrio. Assim sendo é essencial, nesse tipo de pacientes, a adição de progestogênios por, pelo menos, 12 dias, em cada ciclo.
FEM 7® não é um contraceptivo oral nem um agente restaurador da fertilidade.
Se FEM 7® for administrado a mulheres com útero intacto, no período fértil de suas vidas, deve ser-lhes recomendada a utilização de métodos contraceptivos não hormonais. A ocorrência repetida de hemorragias de escape deve ser investigada, inclusive por biópsia do endométrio.