Resultados de eficácia filinar

FILINAR com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de FILINAR têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com FILINAR devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Filinar G (acebrofilina) tem como princípio ativo a acebrofilina, um fármaco resultante da fusão das moléculas do ambroxol (mucorregulador, mucocinético e indutor do surfactante) com acefilina (ácido 7-teofilinacético), por uma reação de salificação, resultando em teofilinato de ambroxol (acebrofilina).
Em voluntários sadios, após administração oral de 200 mg, os dois componentes da acebrofilina – ambroxol e acefilina – são liberados e absorvidos no estômago e intestino levando a ótimas concentrações de ambroxol (Cmax 0,37 mcg/mL) e níveis baixos de acefilina (Cmax de 0,008 mcg/mL) em 2 horas e 1 hora, respectivamente. Aparentemente, este último componente é pouco absorvido ou rapidamente metabolizado e eliminado em curto período de tempo. Esta pequena dose plasmática significa baixa probabilidade de efeitos colaterais em relação à acefilina, uma vez que a janela terapêutica desta substância ocorre em doses muito mais elevadas.
Em pacientes portadores de DPOC, o tratamento por 10 a 20 dias em diversos estudos, levou a uma redução entre 58% e 73% da viscosidade do escarro expectorado (reologia do muco) quando comparado ao valor basal[6].
Em estudo duplo cego placebo controlado para avaliar a hiperesponsividade de vias aéreas de asmáticos estáveis, a acebrofilina administrada por 30 dias aumentou em 86% a dose de metacolina necessária para provocar a queda do VEF1 (PD 20 metacolina).
Esta diminuição de responsividade brônquica foi semelhante ao dos broncodilatadores agonistas adrenérgicos e ocorreu em 7 de cada 10 pacientes estudados após dose única de acebrofilina, permanecendo até o final do mês de tratamento. Estes resultados reforçam o papel anti-inflamatório da acebrofilina e sua utilidade em bronquite asmatiforme.
Existem também evidências que a acebrofilina limita a frequência das exacerbações infecciosas em portadores de doença pulmonar obstrutiva. Sua ação no muco ciliar previne a adesão de bactérias e facilita a eliminação broncoalveolar destas quando comparada a controles.