Advertências flixotide diskus

FLIXOTIDE DISKUS com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de FLIXOTIDE DISKUS têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com FLIXOTIDE DISKUS devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O controle da asma deve seguir um programa continuado e a resposta do paciente deve ser monitorada clinicamente pelos testes de função pulmonar.
O aumento do uso de agonistas β2 de curta duração indica a deterioração do controle da asma. Sob estas condições, o planejamento de monitorização da asma deve ser reavaliado.
A deterioração súbita e progressiva no controle da asma é potencialmente perigosa e o aumento da dose de corticosteroide deve ser avaliado. Em pacientes considerados sob risco, deve ser instituído um monitoramento diário do fluxo máximo.
FLIXOTIDE® não deve ser usado nas crises de asma; mas no controle de longo prazo. Pacientes em tratamento com o propionato de fluticasona poderão necessitar de bronco dilatadores de curta e rápida ação para o alívio dos sintomas agudos da asma.
Na falta de resposta adequada ao tratamento ou na exacerbação grave, a asma deve ser tratada com o aumento da dose de propionato de fluticasona por via inalatória e, se necessário, com a administração sistêmica de esteroides e/ou antibióticos, em casos de infecção.
Verificou-se um aumento da notificação de pneumonia em estudos de pacientes com DPOC recebendo propionato de fluticasona 500 mcg (ver Reações Adversas). Os médicos devem estar atentos para o possível desenvolvimento de pneumonia em pacientes com DPOC em uso de fluticasona, já que as características clínicas de pneumonia e da exacerbação de DPOC podem frequentemente se sobrepor.
Podem ocorrer efeitos sistêmicos com quaisquer corticosteroides administrados por via inalatória, particularmente quando altas doses são prescritas por períodos prolongados. Entretanto, estes efeitos são muito menos prováveis de ocorrer do que quando são administrados corticosteroides orais (veja Superdosagem). Os possíveis efeitos sistêmicos associados ao propionato de fluticasona incluem: síndrome de Cushing, supressão adrenal, retardamento do crescimento em crianças e adolescentes, diminuição da densidade óssea, catarata e glaucoma. Portanto, é importante que a dose de corticosteroides inalatórios seja mantida na dose efetiva mínima (veja Reações adversas).
Recomenda-se monitorização regular da estatura das crianças sob tratamento prolongado com corticosteroides por via inalatória.
Alguns pacientes podem apresentar maior susceptibilidade aos efeitos dos corticosteroides inalatórios.

Função Adrenocortical
A função e reserva adrenais geralmente permanecem dentro da faixa normal nas doses recomendadas da terapia com propionato de fluticasona. Os benefícios da terapia com propionato de fluticasona por via inalatória devem minimizar a necessidade de esteroides orais. Entretanto, a possibilidade de eventos adversos, decorrente de administração anterior ou intermitente de esteroides orais, pode persistir por algum tempo.
A extensão da insuficiência adrenal pode requerer orientação de um especialista antes de serem tomados procedimentos eletivos.
Diante de uma emergência, incluindo cirurgia, ou situações eletivas passíveis de produzir stress, deve-se sempre lembrar da possibilidade da resposta adrenal ser insuficiente. Nestes casos, deve-se considerar um tratamento apropriado com corticosteroides (veja Superdosagem).

Transferência de pacientes sendo tratados com corticosteroides orais para o propionato de fluticasona
Em razão da possibilidade de resposta adrenal insuficiente, os pacientes sob transferência de terapia com esteroides orais para a terapia com propionato de fluticasona por via inalatória necessitam cuidado especial e monitorização regular da função adrenocortical.
Após a introdução do propionato de fluticasona inalatório, a suspensão da terapia sistêmica deve ser gradual e os pacientes devem ser alertados a portar um cartão de alerta indicando a possibilidade de necessitar de terapia complementar com corticosteroides em casos de crise.
A substituição do tratamento com esteroide sistêmico pela terapia inalatória pode, algumas vezes, evidenciar alergias, tais como rinite alérgica ou eczema, anteriormente mascaradas pela droga sistêmica. Estas alergias devem ser tratadas sintomaticamente com antihistamínicos e/ou preparações tópicas, incluindo esteroides.
O tratamento com FLIXOTIDE® não deve ser interrompido abruptamente.
Houve relatos raros de aumentos nos níveis de glicose sanguínea (veja Reações adversas) e isto deve ser considerado quanto o medicamento for prescrito para paciente com histórico de diabetes mellitus.
Assim como em todos os casos de uso de corticosteroides inalatórios, é necessário cuidado especial em pacientes com tuberculose pulmonar ativa ou quiescente.
Houve relatos de interações medicamentosas clinicamente significantes em pacientes recebendo propionato de fluticasona e ritonavir, resultando em efeitos corticosteroides sistêmicos, incluindo síndrome de Cushing e supressão adrenal. Por isso, o uso concomitante de propionato de fluticasona e ritonavir deve ser evitado, a menos que os benefícios potenciais ao paciente sejam maiores que o risco dos efeitos colaterais corticosteroides sistêmicos (veja Interações).