Reações adversas hepsera

HEPSERA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de HEPSERA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com HEPSERA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



De acordo com a frequência, essas reações são definidas como muito comuns (>1/10), comuns (>1/100 e <1/10) ou incomuns (>1/1.000 e <1/100).
Dados de estudos clínicos

Adultos com doença hepática compensada
A avaliação das reações adversas baseia-se em 2 estudos, nos quais 522 pacientes com hepatite B crônica e doença hepática compensada receberam tratamento duplo-cego com adefovir dipivoxila 10 mg (n = 294) ou placebo (n = 228) por 48 semanas.
As reações adversas consideradas possivelmente relacionadas ao tratamento nas 48 primeiras semanas estão listadas a seguir, por frequência absoluta e sistema orgânico. A frequência das reações adversas observadas no grupo tratado com adefovir dipivoxila 10 mg foi similar à observada com placebo. Nesses estudos a frequência das anormalidades laboratoriais foi similar entre os dois grupos, com exceção das elevações dos níveis de transaminases hepáticas, que ocorreram mais vezes no grupo que recebeu placebo.

Reação muito comum (>1/10): astenia

Reações comuns (>1/100 e <1/10): dor abdominal, náuseas, flatulência, diarreia, dispepsia, dor de cabeça, elevação de ALT pós-tratamento Houve evidências clínicas e laboratoriais de exacerbação da hepatite após a descontinuação do tratamento com Hepsera® 10 mg. Em pacientes acompanhados por até 6 meses depois da descontinuação, a incidência das elevações de ALT mostrou-se mais alta entre os tratados com Hepsera® 10 mg do que naqueles que haviam recebido placebo. Essas exacerbações foram de natureza autolimitada e não estavam associadas com evidências laboratoriais ou clínicas de doença hepática descompensada.

Reação incomum (>1/1.000 e <1/100): aumento da creatinina sérica
Creatinina aumentada foi identificada como uma reação adversa com o tratamento open-label estendido em dois estudos.
Em tratamentos prolongados (de até 226 semanas de duração) com 125 pacientes HBeAg-negativos, 4 pacientes tiveram aumento da creatinina sérica de no mínimo 0,5 mg/dl em relação ao início do tratamento e 1 paciente descontinuou o estudo devido à concentração elevada de creatinina sérica. Nenhum paciente confirmou níveis séricos de fósforo <2,0 mg/dl.
Em tratamentos prolongados (de até 234 semanas de duração) com 65 pacientes HBeAg-negativos, 6 pacientes tiveram aumento da creatinina sérica de no mínimo 0,5 mg/dl em relação ao início do tratamento e 2 pacientes descontinuaram o estudo devido à concentração elevada de creatinina sérica. Níveis séricos de fósforo <2,0 mg/dl foram observados em 2 pacientes, nenhum dos quais abandonou o estudo.

Doença hepática resistente à lamivudina pré e pós-transplante
Um total de 226 pacientes pré transplante hepático e outros 241 em período pós-transplante hepático, todos com hepatite B crônica e HBV resistente à lamivudina, receberam tratamento em um estudo aberto que utilizou 10 mg de adefovir dipivoxila 1 vez ao dia por até 203 semanas. O tempo médio de tratamento dos 2 grupos foi de 51 e 99 semanas, respectivamente. As reações adversas consideradas possivelmente relacionadas ao tratamento foram:
Reações muito comuns (>1/10): aumento da creatinina
Reações comuns (>1/100 e <1/10): astenia, dor abdominal, náuseas, vômito, diarreia, rash, prurido, dor de cabeça, hipofosfatemia, função renal anormal, insuficiência renal
Ocorreram alterações da função renal em pacientes pré e pós-transplante de fígado com os seguintes fatores de risco de disfunção renal: uso concomitante de ciclosporina e tacrolimo , presença de insuficiência renal no início do tratamento, hipertensão, diabetes e o fato de o paciente ser candidato a transplante. Quatro por cento (19/467) dos pacientes descontinuaram o tratamento devido a reações adversas renais.

Dados pós-comercialização
Além das relatadas nos ensaios clínicos, as seguintes reações adversas também foram observadas durante o uso de adefovir dipivoxila pós-aprovação:
-miopatia e osteomalácia (que se manifesta como dor óssea e que, com pouca frequência, pode contribuir para fraturas), ambas associadas à tubulopatia renal proximal;
-tubulopatia renal proximal, síndrome de Fanconi.
-hipofosfatemia
-pancreatite
Uma vez que esses eventos foram reportados voluntariamente por uma população de tamanho desconhecido, as estimativas de frequência não puderam ser realizadas.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.