Características farmacológicas hyaludermin

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O ácido hialurônico condiciona fisiologicamente os eventos celulares indispensáveis ao processo de regeneração tecidual, auxiliando nos processos de cicatrização e renovação epitelial, quando há necessidade de reparação cutânea. A aplicação local otimiza a atividade dos principais elementos celulares relacionados ao processo de reparação cutânea. Assim, o ácido hialurônico aumenta a migração de neutrófilos e macrófagos para o local da lesão, aumentando a capacidade fagocítica de ambos. A migração, proliferação e atividade de miofibroblastos e fibroplastos são acentuadas pela presença do ácido hialurônico, conforme demonstram vários estudos. Paralelamente, o ácido hialuronico é capaz de aumentar a proliferação de células endotelias, favorecendo a angiogênese e, conseqüentemente, melhorando as condições de aporte sanguíneo à área lesada.
Após distribuição sistêmica, sua meia-vida plasmática é de aproximadamente 10 minutos, sendo bem metabolizado pelo fígado. Após o uso tópico, detectam-se níveis plasmáticos moderados de ácido hialurônico. Este fato revela reduzida absorção percutânea e permanência máxima do fármaco a nível local, onde deve desenvolver sua ação terapêutica.