Advertências hytrin

HYTRIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de HYTRIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com HYTRIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Síncope e efeito da primeira dose: HYTRIN® (cloridrato de terazosina), assim como outros agentes bloqueadores alfa-adrenérgicos, pode causar notável diminuição da pressão arterial, especialmente hipotensão postural e síncope associadas com a primeira dose ou com as primeiras doses da terapia. Um efeito similar pode ser antecipado se a terapia é interrompida por mais do que algumas doses e então reiniciada. Síncope também foi relatada com outros agentes bloqueadores alfa-adrenérgicos em associação com rápidos aumentos de dosagem ou a introdução de outro anti-hipertensivo. Acredita-se que a síncope é devida a um efeito excessivo de hipotensão postural, embora, ocasionalmente o episódio de síncope tenha sido precedido por um ataque de taquicardia supraventricular grave com frequências cardíacas de 120 a 160 batimentos por minuto. Para diminuir a probabilidade de síncope ou hipotensão excessiva, o tratamento deve sempre ser iniciado com uma dose de 1 mg (meio comprimido de 2 mg) de HYTRIN® (cloridrato de terazosina) ao deitar. As doses de 2 mg, 5 mg e 10 mg não são indicadas como terapia inicial. A dosagem pode então ser aumentada gradualmente, de acordo com as recomendações descritas no item Posologia. Agentes anti-hipertensivos adicionais devem ser introduzidos com cautela. O paciente deve ser prevenido para evitar situações onde possa sofrer lesão se ocorrer síncope durante o início da terapia. Em estudos clínicos de múltiplas doses, a incidência de episódios de síncope foi de aproximadamente 1% e, em nenhum caso foi grave ou prolongada, e não necessariamente estava associada com as primeiras doses. Em estudos clínicos de pacientes com HPB a incidência de síncope foi de 0,7%. Se ocorrer síncope, o paciente deve ser colocado em posição supina e receber o tratamento de suporte necessário. Há evidências de que o efeito ortostático de HYTRIN®(cloridrato de terazosina) é maior, mesmo em uso crônico, em um curto período após a administração. Pacientes com história de síncope da micção não devem receber alfa- bloqueadores.
Geral: Enquanto a síncope é o efeito ortostático mais grave de HYTRIN® (cloridrato de terazosina), outros sintomas de pressão arterial diminuída, como vertigem, sensação de cabeça leve e palpitações, são mais comuns. Pacientes com ocupações em que estes eventos representam problemas potenciais devem ser tratados com atenção particular.
Carcinogênese, mutagênese, prejuízo da fertilidade: O cloridrato de terazosina não demonstrou ter potencial mutagênico, quando avaliado in vivo e in vitro (testes de Ames, citogenética in vivo, teste de dominância letal em camundongos, teste in vivo de aberração cromossômica em hamster chinês e ensaio avançado de mutação V79). Administrado na alimentação de ratos, em doses de 8, 40 e 250 mg/kg/dia por dois anos, foi associado com aumento estatisticamente significante de tumores benignos da medula adrenal, nos ratos machos expostos à dose de 250 mg/kg/dia. Esta dose é 695 vezes a dose máxima recomendada para uso humano (20 mg para um paciente de 55 kg). Ratas não foram afetadas. O cloridrato de terazosina não foi oncogênico em camundongos, quando administrado na alimentação por dois anos, na máxima dose tolerada de 32 mg/kg/dia. A ausência de mutagenicidade em uma bateria de testes (tumorigenicidade de qualquer tipo de célula no ensaio de carcinogenicidade no camundongo, aumento de incidência total de tumores em qualquer espécie e lesões proliferativas de adrenal em ratas) sugere ser um evento específico para a espécie e para os ratos. Numerosos outros compostos, farmacêuticos e químicos, foram também associados com tumores benignos da medula adrenal, em ratos machos, sem evidência de carcinogenicidade no homem. O efeito do cloridrato de terazosina na fertilidade foi avaliado em estudo padrão de fertilidade/ desempenho reprodutivo, no qual ratos e ratas receberam doses orais de 8, 30 e 120 mg/kg/dia. Quatro de 20 ratos que receberam 30 mg/kg/dia e cinco de 19 ratos machos que receberam 120 mg/kg/dia, não conseguiram se reproduzir. O peso testicular e a morfologia não foram afetados pelo tratamento. Esfregaços vaginais de ratos fêmeas recebendo 30 e 120 mg/kg/dia, entretanto, pareceram conter menos esperma do que os controles e uma boa correlação foi relatada entre a contagem de esperma e prenhez subseqüente. Administração oral do cloridrato de terazosina por um ou dois anos mostrou significância estatística na incidência de atrofia testicular em ratos expostos a 40 e 250 mg/kg/dia, mas não em ratos expostos a 8 mg/kg/dia (mais do que 20 vezes a máxima dose recomendada em humanos). Atrofia testicular também foi observada em cães com doses de 300 mg/kg/dia (mais do que 800 vezes a máxima dose recomendada em humanos) por três meses, mas não após um ano, quando receberam doses de 20 mg/kg/dia. Esta lesão também foi observada com prazosina, outro agente bloqueador seletivo alfa-1.
Gravidez e Lactação: O cloridrato de terazosina não foi teratogênico em ratos ou em coelhos, quando administrado em doses orais de até 1330 e 165 vezes, respectivamente, a máxima dose recomendada em humanos. Reabsorções fetais ocorreram em ratos com doses de 480 mg/kg/dia, aproximadamente 1330 vezes a máxima dose recomendada em humanos. Reabsorções fetais aumentadas, peso fetal diminuídos e número aumentado de costelas supranumerárias foram observadas na prole de coelhas que receberam 165 vezes a máxima dose recomendada em humanos. Esses achados (em ambas as espécies) foram secundários em relação à toxicidade materna. Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas e a segurança do cloridrato de terazosina na gravidez não foi estabelecida. HYTRIN®(cloridrato de terazosina) não é recomendado durante a gravidez, a menos que, na opinião do médico, os benefícios potenciais justifiquem os possíveis riscos para a mãe e para o feto. Não se conhece se este fármaco é excretado no leite humano. Já que muitos fármacos são excretados no leite humano, deve haver cautela na administração de HYTRIN® (cloridrato de terazosina) a mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO:
Uso em idosos: Não há recomendações especiais na administração de HYTRIN® (cloridrato de terazosina) em pacientes idosos.

Uso pediátrico: A segurança e a eficácia do uso de HYTRIN® (cloridrato de terazosina) em crianças não foram estabelecidas.

Uso em gestantes ou lactentes: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Deve haver cautela na administração de HYTRIN® (cloridrato de terazosina) a mulheres que estejam amamentando.