Informações imunoparvum

IMUNOPARVUM com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de IMUNOPARVUM têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com IMUNOPARVUM devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Nos últimos anos a ciência terapêutica vem investindo bastante na área de imunoestimulantes, que têm se mostrado bastante promissores para o tratamento isolado e/ou associado ao convencional, de pacientes imunodeprimidos. Semelhante ao BCG (Bacilo de Calmette-Guérin), que se utiliza de microrganismos vivos, o Imunoparvum é uma suspensão injetável de células inativadas de Propionibacterium acnes (denominado anteriormente de Corynebacterium parvum), o que lhe confere mais segurança em relação aos efeitos colaterais do que aquela. Após a primeira série de 5 aplicações semanais, o organismo deverá apresentar resposta imunológica comprovável, através de testes laboratoriais, de controles imunológicos cutâneos. Ação Farmacológica: No sistema Imunológico – O aumento da resposta imunológica ficou demonstrado através de vários ensaios pré-clínicos, assim como o aumento da atividade do Sistema Retículo Endotelial. Os macrófagos ativados pelo Imunoparvum mostraram, entre outras alterações, um aumento na capacidade bactericida. Desta forma, o pré-tratamento com o Imunoparvum, aumenta a resistência à infecções por B. abortus, B. pertussis, Salmonella S. enteriditis, S. aureus, Herpes virus hominis tipo2 e malária. Em animais de laboratório, a administração do Imunoparvum inibe o crescimento de tumores estabelecidos ou transplantados, evitando o desenvolvimento de metástases, provavelmente pelo aumento da fagocitose dos macrófagos. Os primeiros estudos com humanos foram feitos na França por Israel & Halpern, em 1972 e demonstraram aumento da sobrevivência de pacientes que usaram Imunoparvum, como coadjuvante na quimioterapia. Trabalhos posteriores têm demonstrado diminuição do tamanho tumoral, regressão completa de metástases cutâneas de melanoma, além de melhora clínica.