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A atividade expectorante do iodeto de potássio, se dá por ação reflexa, pela irritação das terminações sensitivas do vago da mucosa gástrica, o que provoca um substancial aumento da secreção do fluido respiratório, diminuindo assim a viscosidade do muco. Além disso, o iodeto de potássio também possui a capacidade de estimular a destruição do material fibrinóide em exsudatos inflamatórios. Por via oral, é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal na forma de aminoácidos iodados, sendo distribuído extracelularmente. Acumula-se na glândula tireóide e sua concentração é bem maior nas secreções gástricas e salivar do que nos fluidos extracelulares. A maior parte do iodo no plasma está na forma de hormônios da tireóide que se ligam às proteínas plasmáticas. Na sua biotransformação, o iodo inorgânico do plasma é ativamente removido pelas células da tireóide: o íon, ao nível das células foliculares é oxidado a iodo livre e posteriormente incorporado nos anéis benzênicos da tirosina, através da enzima oxidase, sendo inicialmente a tirosina halogenada como monoiodo e depois diiodo. Duas moléculas de diiodotirosina, por acoplamento oxidativo com eliminação de alanina, formam a tirosina. A desiodação, que consiste na separação do iodo da molécula do hormônio, ocorre no fígado, rins, cérebro e músculos, sendo excretado principalmente pelos rins e em parte nas fezes, leite, saliva e suor.