Advertências adelfan-esidrex

ADELFAN-ESIDREX com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ADELFAN-ESIDREX têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ADELFAN-ESIDREX devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Se surgirem sinais de depressão, a administração de ADELFAN-ESIDREX deve ser descontinuada imediatamente, pois há risco de suicídio. A depressão desencadeada pela reserpina, particularmente em pacientes submetidos a altas doses, pode ser suficientemente grave para provocar o suicídio, podendo persistir por vários meses após a suspensão da administração do fármaco. Pacientes que tenham sobrevivido a um infarto do miocárdio não podem receber diidralazina até que se tenha passado um período de estabilização pós-infarto. Pacientes portadores de disfunção hepática devem ser cuidadosamente monitorizados quanto a efeitos adversos raros mas graves da diidralazina no fígado. Mesmo alterações menores no balanço de fluidos e no eletrolítico causadas por diuréticos tiazídicos podem precipitar coma hepático, especialmente em pacientes com cirrose hepática (ver também Posologia). Diferentemente da hidralazina, a diidralazina tem sido associada, até o momento, apenas a casos raros de síndrome lúpus like. Na sua forma branda, essa síndrome produz sintomas como os da artrite reumatóide (artralgia, algumas vezes associada com febre e rash cutâneo) e é reversível com a descontinuação do fármaco. Em sua forma mais severa assemelha-se ao lúpus eritematoso sistêmico agudo, podendo ser necessário tratamento de longo prazo com corticóides para revertê-la completamente. Desde que tais reações tendem a ocorrer mais freqüentemente com dosagens maiores e maior duração do tratamento, é conveniente administrar-se a menor dosagem efetiva na terapia de manutenção. Alguns pesquisadores recomendam que durante o tratamento com diidralazina sejam dosados os fatores antinucleares a intervalos de cerca de 6 meses. Na eventualidade de resultados positivos, os títulos devem ser cuidadosamente monitorizados. Se sinais clínicos ou sintomas de síndrome lúpus like se desenvolverem, a administração do fármaco deve ser imediatamente suspensa. De acordo com relatos, os diuréticos tiazídicos podem também exacerbar ou ativar o lúpus eritematoso sistêmico. As tiazidas perdem seu efeito diurético quando o clearance de creatinina é <30 ml/min. Elas podem também precipitar azotemia em tais pacientes e os efeitos da administração repetida podem ser acumulativos.