Advertências ketamin s+

KETAMIN S+ com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de KETAMIN S+ têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com KETAMIN S+ devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Durante o tratamento o paciente deve ser alertado para não dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas por 24 horas ou mais, dependendo da dose de S(+)Cetamina, considerando também outras drogas empregadas após a anestesia. As reações de emergência e manifestações fisiológicas ocorrem em frequência muito menor quando comparado com a mistura racêmica. Manifestações fisiológicas variam em gravidade entre sonhos agradáveis, imagens vividas, alucinações e delírio. Em alguns casos estes estados têm sido acompanhados por confusão, excitação e comportamento irracional com poucos pacientes lembrando-se como uma desagradável experiência. Estes sintomas são significativamente menores das observadas com a mistura racêmica da Cetamina. Normalmente estes sintomas não duram mais do que poucas horas, entretanto, em poucos casos, repetições têm acontecido em 24 horas após o período pós-operatório. São conhecidos os efeitos fisiológicos não residuais após o uso de S(+)Cetamina. A incidência destes fenômenos emergenciais é menor em jovens (de 15 anos ou menos) e idosos (de 65 anos de idade). Também são menos frequentes quando a droga é administrada intramuscularmente e a incidência é diminuída conforme a experiência da aplicação da droga. Na incidência de manifestações fisiológicas durante a emergência, tem-se observado bons sonhos e delírio, podendo ser reduzidos pelo uso de baixas doses recomendadas de S(+)Cetamina em conjunto com diazepam intravenoso, durante a indução e manutenção da anestesia (Ver Posologia). Também, estas reações podem ser reduzidas se a estimulação verbal, táctil e visual for minimizada durante o período de recuperação. Não excluir o monitoramento dos sinais vitais. Ao término das reações emergenciais graves, o uso de pequena dose de hipnótico de curta ação ou barbitúrico de ação ultra curta pode ser necessário. A função cardíaca deve ser continuamente monitorada durante o procedimento em pacientes predispostos a ter hipertensão ou descompensação cardíaca. Estado de confusão no período pré-operatório pode ocorrer durante o período de recuperação. Pode ocorrer depressão respiratória com uma superdosagem ou também com a administração muita rápida e nestes casos, deve ser empregado suporte ventilatório. É preferível o auxílio mecânico de respiração do que a administração de analépticos. O KETAMIN deve ser usado por profissionais treinados na administração de anestésicos gerais, na manutenção das vias aéreas e no controle da respiração; como no caso de qualquer anestésico geral, deve-se dispor de equipamento de ressuscitação pronto para uso. A dose intravenosa deve ser administrada num período de 60 segundos. A administração mais rápida poderá resultar em depressão respiratória ou apnéia e aumento da pressão arterial. A função cardíaca deve ser continuamente monitorada no transcorrer da intervenção em pacientes hipertensos ou descompensados. Como tem sido relatada a elevação da pressão do líquido cefalorraquideano durante a anestesia com S(+)Cetamina, deve-se usá-la com precaução nos pacientes que apresentarem elevada pressão do líquido cefalorraquideano na pré-anestesia. Como os reflexos laringofaríngeos geralmente permanecem ativos, o produto não deverá ser utilizado como agente único nas intervenções cirúrgicas ou diagnósticas da faringe, laringe ou árvore brônquica. Caso o seja, deve-se sempre que possível evitar o estímulo mecânico da faringe. Miorrelaxantes poderão ser necessários, devendo-se então prestar especial atenção à respiração. Nas intervenções cirúrgicas passíveis de provocar dor visceral, o produto deve ser suplementado por um agente capaz de eliminá-la Não se deve empregar a S(+)Cetamina como anestésico único nas intervenções obstétricas que exijam relaxamento do músculo uterino. A S(+)Cetamina deve ser empregada com precaução em alcoólatras e em casos de etilismo agudo. Em conseqüência de incompatibilidade química da S(+)Cetamina com barbitúricos, não devem eles serem utilizados na mesma seringa, pode haver formação de precipitado. Utilizando-se KETAMIN em conjunto com barbitúricos e/ou narcóticos, poderá prolongar-se o tempo, na fase de recuperação. Como acontece com outros anestésicos gerais, poderá ocorrer delírio durante o período de recuperação. Pode-se todavia diminuir a incidência dessas reações, reduzindo-se ao mínimo os estímulos auditivos e táteis durante a fase de recuperação. Isto não impede que se monitorem os sinais vitais. Quando o produto for usado em pacientes ambulatoriais, estes não deverão ser liberados enquanto não houver a recuperação completa de anestesia e ainda assim devem ser acompanhados por um responsável adulto. Precauções a serem tomadas durante o período de recuperação: O período de recuperação da S(+)Cetamina é mais precoce quando comparado com a mistura racêmica. Após a intervenção, deve-se observar o paciente sem molestá-lo. Isto não implica no fato de que não se deva monitorar os sinais vitais. Se o paciente apresentar qualquer indício de reação psíquica durante o período de recuperação, o anestesiologista poderá considerar o uso de uma das seguintes drogas: diazepam (5 a 10 mg para adultos por via intravenosa) ou droperidol (de 2,5 a 7,5 mg por via intravenosa ou intramuscular). Pode ser administrada uma dose hipnótica de um tiobarbitúrico (de 50 a 100 mg por via intravenosa) para eliminar as reações graves da fase de recuperação. Ao se empregar qualquer uma dessas drogas, o período de recuperação pós-anestésica poderá ser mais prolongado.