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ADVERTÊNCIAS ADENOCARD

Apesar da administração intravenosa de adenosina não ter ocasionado exacerbação da asma em indivíduos que apresentam esta afecção, deve-se alertar quanto à possibilidade de ocorrência de broncoconstrição, tendo em vista os relatos sobre a indução da broncoconstrição, pela inalação de adenosina, em pacientes asmáticos. A adenosina pode provocar bloqueio atrioventricular de curta duração, de primeiro, segundo ou terceiro grau. Em casos extremos pode resultar em assistolia transitória. Quando necessária, deve ser instituída terapia apropriada. Não devem ser administradas doses adicionais do produto em pacientes que tenham desenvolvido bloqueio atrioventricular avançado, quando aplicada uma dose de ADENOCARD. Na conversão ao ritmo sinusal pode surgir, no eletrocardiograma, uma variedade de novos ritmos que duram somente poucos segundos sem intervenção, e podem tomar a forma de contrações ventriculares prematuras, contrações atriais prematuras, bradicardia sinusal, taquicardia sinusal e bloqueio atrioventricular de diversos graus. PEDIATRIA: Não foram realizados estudos controlados em crianças. MUTAGENICIDADE E CARCINOGENICIDADE: Os estudos em animais não permitem avaliar o potencial carcinogênico da adenosina. Os resultados para potencial mutagênico foram negativos para a adenosina no Salmonella/Mammalian Microsone Assay (AMES TEST). A adenosina, assim como outros nucleosídeos, em concentrações milimolares presentes em culturas de células por muito tempo, pode produzir uma variedade de alterações cromossomiais. Em ratazanas e camundongos, a administração intraperitonial de adenosina uma vez ao dia, por 5 dias, a 50, 100 e 150 mg/kg, causa diminuição da espermatogênese e aumento do número de espermatozóides anormais, o que revela a possibilidade da adenosina produzir dano cromossômico.