Bula para paciente klaricid suspensão

KLARICID SUSPENSÃO com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de KLARICID SUSPENSÃO têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com KLARICID SUSPENSÃO devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



AÇÃO DO MEDICAMENTO
KLARICID® (claritromicina) é um antibiótico do tipo macrolídeo, que age inibindo a produção de proteínas pelas bactérias sensíveis à claritromicina. A claritromicina é rapidamente absorvida depois de tomada por via oral (boca), começando a agir cerca de 2 horas após ingestão.

INDICAÇÕES DO MEDICAMENTO
KLARICID® (claritromicina) está indicado para o tratamento das infecções da vias respiratórias, infecções da pele e infecções da boca. KLARICID® (claritromicina) também está indicado para infecções causadas por microbactérias e para tratamento do Helicobacter pylori, junto com lansoprazol e amoxicilina.

RISCOS DO MEDICAMENTO
Contraindicações
KLARICID® (claritromicina) está contraindicado para pacientes com conhecida alergia aos antibióticos macrolídeos e a qualquer componente da fórmula. Também está contraindicado se o paciente estiver fazendo uso dos seguintes medicamentos: astemizol, cisaprida, pimozida, terfenadina e ergotamina ou diidroergotamina.

Este medicamento é contraindicado na faixa etária de até 6 meses de idade.

Advertências
Colite pseudomembranosa foi descrita para quase todos os agentes antibacterianos, incluindo macrolídeos, podendo sua gravidade variar de leve a risco de vida.

Precauções
KLARICID® (claritromicina) deve ser dado com cuidado a pacientes com alteração da função do fígado ou dos rins. Há relatos pós-comercialização de toxicidade por colchicina quando usada juntamente com claritromicina, especialmente em pacientes idosos e com insuficiência renal. Óbitos foram reportados em alguns destes pacientes. Deve-se considerar a possibilidade de resistência bacteriana cruzada entre a claritromicina e outros macrolídeos, como a lincomicina e clindamicina.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

Uso em idosos: não há restrições para uso de KLARICID® (claritromicina) em idosos, desde que tenham função normal dos rins.

Uso em crianças e lactentes: não se recomenda o uso da claritromicina em crianças menores de 6 meses de idade.

Uso na amamentação: a segurança do uso da claritromicina durante o aleitamento materno ainda não está estabelecida. A claritromicina é excretada no leite materno.

Gravidez e lactação: a segurança do uso da claritromicina durante a gravidez não foi ainda estabelecida. Os benefícios e os riscos da utilização de KLARICID® (claritromicina) na mulher grávida devem ser ponderados pelo médico prescritor, principalmente durante os três primeiros meses da gravidez.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.
Informar ao médico se está amamentando.
Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob a orientação médica.

Uso em pacientes com disfunção renal: de acordo com o resultado de exames laboratoriais (depuração da creatinina) analisados pelo médico, a dose de claritromicina pode ser reduzida à metade. A administração não deve se prolongar além de 14 dias nesses pacientes.

Uso em pacientes com disfunção hepática: não são necessários ajustes nas doses de claritromicina em pacientes com disfunção hepática moderada ou grave, desde que apresentem função renal normal.

Interações medicamentosas, alimentares e com testes laboratoriais
KLARICID® (claritromicina) não deve ser usado em pacientes que estejam tomando astemizol, cisaprida, pimozida e terfenadina e ergonatamina ou diidroergotamina. As seguintes substâncias podem ter suas concentrações aumentadas no sangue e suas eliminações prejudicadas quando utilizadas juntamente com claritromicina: os anticoagulantes orais (ex.: warfarina), alcalóides do ergot, alprazolam, astemizol, carbamazepina, cilostazol, cisaprida, metilprednisolona, omeprazol, pimozida, quinidina, sildenafil, sinvastatina, terfenadina, triazolam, tacrolimus, lovastatina, disopiramida, midazolam, ciclosporina, vimblastina, rifabutina, fenitoína, valproato, teofilina e carbamazepina. Rabdomiólise (lesão de fibras musculares) foi raramente relatada quando claritromicina foi administrada junto com medicamentos usados para controle de colesterol, como lovastatina e sinvastatina. O uso de claritromicina junto com anticoagulantes orais pode aumentar o efeito destes, sendo necessário o controle do tempo de protrombina (exame laboratorial) nesses pacientes. Aumento nas concentrações de digoxina pode ocorrer em pacientes que recebem claritromicina comprimidos junto com digoxina. O monitoramento dos níveis séricos da digoxina (exame laboratorial) deve ser considerado. Foi descrito que os macrolídeos, como a claritromicina, podem alterar o metabolismo dos medicamentos: terfenadina, astemizol, cisaprida e pimozida, resultando em aumento da ação destes, o que pode estar associado com arritmias cardíacas. Também foram relatados casos de arritmias com o uso de claritromicina junto com quinidina ou disopramida. Estudos indicaram que o uso de claritromicina juntamente com ergotamina ou diidroergotamina foi associado com a toxicidade aguda de ergot, caracterizada por vasoespasmos (contração e dilatação dos vasos) e isquemia (falta de oxigênio) das extremidades e outros tecidos, inclusive sistema nervoso central. A toxicidade de colchicina foi relatada em estudos quando usada juntamente com claritromicina, especialmente em pacientes idosos e com insuficiência renal. Os pacientes devem ser monitorizados quanto a sintomas clínicos de toxicidade por colchicina.
Interações medicamentosas com antiretrovirais: o uso de comprimidos de claritromicina junto com zidovudina em pacientes adultos pode resultar em diminuição do efeito da zidovudina. Para que isso não ocorra, deve-se intercalar as doses da claritromicina e da zidovudina. Esta interação não parece ocorrer em crianças tratadas com claritromicina suspensão e zidovudina ou dideoxinosina. O uso de claritromicina junto com ritonavir não requer ajustes em pacientes com função normal dos rins. Entretanto, em pacientes com alteração na função dos rins, a dose de claritromicina deve ser diminuída.
KLARICID® (claritromicina) grânulos para suspensão pediátrica pode ser administrado tanto em jejum quanto com alimentos.

Atenção diabéticos: contém açúcar.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

MODO DE USO
KLARICID® (claritromicina) grânulos para suspensão pediátrica é um pó cristalino, branco ou esbranquiçado, amargo e sem cheiro. Deve ser tomado por via oral (boca), depois de corretamente preparado.

Preparo de suspensão:
Reconstitua a suspensão de acordo com as seguintes instruções:
1- Acrescente água filtrada ao frasco até a marca indicada pela flecha no rótulo e agite bem.
2- Acrescente água filtrada novamente até que o volume do frasco atinja novamente a marca indicada pela flecha e agite até a obtenção de uma suspensão homogênea.
Depois de preparada, a suspensão poderá conter partículas não dissolvidas, o que não impede sua utilização. Para melhor absorção, recomenda-se ingerir um pouco de água após cada dose. A suspensão deve ser bem agitada antes de cada administração. Lavar bem a seringa dosadora toda vez que a mesma for utilizada. Para a administração de KLARICID® (claritromicina) grânulos para suspensão pediátrica, vide o folheto em anexo contendo as instruções de uso.

Posologia:
Posologia geral: A dose diária recomendada para crianças de 6 meses a 12 anos é de 7,5 mg por kg de peso por dose, duas vezes ao dia. A duração normal do tratamento é de 5 a 10 dias. A suspensão pode ser administrada com ou sem alimentos e pode ser tomada com leite.
Insuficiência renal: Em pacientes com alteração da função dos rins, a dose usada deve ser metade da dose normal. O tempo de tratamento não deve ser maior do que 14 dias nesses pacientes.
Tratamento de MAC (Mycobacterium avium complex): Em crianças com infecções por microbactérias, a dose de claritromicina recomendada para tratamento é de 15 a 30 mg por kg de peso ao dia, divididos em duas vezes, pelo tempo determinado pelo médico.

O que devo fazer se esquecer de tomar uma dose do medicamento?
Entre em contato com seu médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

REAÇÕES ADVERSAS
As reações adversas mais frequentes relacionadas com o uso da claritromicina são: náuseas, vômitos, dor de barriga e diarreia. Outras reações adversas: dor de cabeça, alteração do paladar e alterações do fígado (como hepatite e aumento passageiro das enzimas do fígado). A alteração no fígado pode ser grave, mas geralmente volta à normalidade com o fim da medicação. Em situações muito raras, morte por insuficiência do fígado foi relatada e geralmente estava associada com doenças graves e/ou uso conjunto com outras medicações. Pode ocorrer colite pseudomembranosa associada ao uso de claritromicina. Arritmias cardíacas foram raramente relatadas com claritromicina. Alterações da mucosa da boca e da língua foram relatadas durante o tratamento com claritromicina, assim como descoloração dos dentes, geralmente reversível com limpeza profissional. Reações alérgicas podem ocorrer. Houve relatos de tontura, vertigens, ansiedade, insônia, pesadelos, zumbidos, confusão, desorientação, alucinação, psicose e despersonalização; entretanto, não foi estabelecida uma relação de causa/efeito com a claritromicina. Foi relatada perda auditiva com claritromicina, geralmente reversível com a retirada do medicamento. Foram descritas alterações do olfato, normalmente em conjunto com alterações do paladar. Foram descritos raros casos de hipoglicemia, leucopenia (diminuição das células brancas do sangue), trombocitopenia (diminuição das plaquetas), pancreatite e convulsões. Foram reportados raros casos de nefrite intersticial com o uso de claritromicina. Há relatos pós-comercialização de toxicidade por colchicina quando usada juntamente com claritromicina, especialmente em pacientes idosos e com insuficiência renal; óbitos foram reportados em alguns destes pacientes.

CONDUTA EM CASO DE SUPERDOSAGEM
A ingestão de grandes quantidades de claritromicina pode produzir sintomas gastrintestinais. A superdosagem deve ser tratada com lavagem gástrica o mais rapidamente possível, no hospital.

CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO E USO
KLARICID® (claritromicina) grânulos para suspensão pediátrica deve ser armazenado em temperatura ambiente (15 – 30°C), ao abrigo da luz e da umidade. A suspensão pediátrica pode ser usada por até 14 dias após o preparo, desde que mantida em temperatura ambiente (15 – 30°C), ao abrigo da luz e da umidade, fora da geladeira, com o frasco tampado.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.