Resultados de eficácia aderogil d3

ADEROGIL D3 com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ADEROGIL D3 têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ADEROGIL D3 devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Estudos com associação de vitaminas incluindo vitamina A e D:
Em estudo prospectivo e longitudinal, 17 recém-nascidos prematuros com baixas concentrações plasmáticas de vitamina A (0,66 [0,41-0,96]) mmol / l, vitamina E (8,1 [4,2-16,9] mmol / l), proteína ligadora de retinol (RBP) (0,45 [0,22-0,71] mmol / l) e 25 hidroxivitamina D (25 OHD) (20 [20-40] nmol / l) foram avaliados. Os recém-nascidos prematuros receberam diariamente 3000 UI de vitamina A, 5 mg de vitamina E e 1000 UI de vitamina D. Com essa reposição, os níveis plasmáticos de vitamina A, E, D e as concentrações RBP aumentaram. No entanto, os níveis da vitamina A, aos 1, 3 e 6 meses, não alcançaram os valores considerados normais em bebês nascidos a termo ou adolescentes. Os autores sugerem que a reposição de vitamina A deveria ser aumentada para 5000 UI/dia, pelo menos no primeiro mês de vida, para este grupo de pacientes (Sallea et al, 2007).
Em estudo prospectivo, 2 grupos de recém-nascidos prematuros, alimentados com leite materno ou fórmula, receberam 3000 UI de vitamina A, 5 UI de vitamina E e 1000 UI de vitamina D por dia. Vitaminas A e E, e as concentrações de proteína ligadora de retinol aumentaram de forma constante ao longo do tempo nos dois grupos de crianças. No entanto, aos 3 meses, não atingiram os valores considerados normais em bebês e em crianças pequenas. Já as concentrações de 25-hidroxi-vitamina D atingiram valores semelhantes aos observados em crianças nascidas a termo (Delvin et al, 2005).
Em estudo clínico randomizado, comparativo, controlado por placebo, os efeitos da suplementação de 2 grupos de micronutrientes (ferro 12,5 mg + 150 mcg de ácido fólico) e (ferro 12,5 mg + 150 mcg de ácido fólico + 5mg de zinco + vitaminas A, C e D3, mineral/ micronutrientes [MMN]) versus placebo sobre o estado da gordura ácida foram avaliados em 204 crianças cambojanas. A suplementação com ferro, ácido fólico, zinco e vitaminas, foi associada com um aumento dos níveis de ácido linoleico e alfa-linolênico, sem alterações significativas nas concentrações de seus derivados de cadeia mais longa (Agostoni et al, 2007).

Estudos com Vitamina A:
Em estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo, multicêntrico, recém-nascidos do norte de Bangladesh foram alocados para receber dose oral única de vitamina A (50000 IU) ou placebo, após o nascimento. As crianças foram acompanhadas por 24 semanas. A sobrevivência infantil melhorou nos primeiros 6 meses de vida em Bangladesh (Klemm et al, 2008).
Duzentas e oitenta e sete crianças, com idades entre 2 e 59 meses, com pneumonia e peso/idade < percentil 50, foram distribuídas aleatoriamente para receber 50.000 UI (idade 2-12 meses) ou 100.000 UI (idade>12-59 meses) de vitamina A ou placebo. Foram observadas diferenças entre os 2 grupos quanto a duração dos sinais de pneumonia. Análise de regressão linear múltipla mostrou uma interação significativa entre a concentração basal sérica de retinol e vitamina A e o tempo (em h) para remissão dos sinais respiratórios (P = 0,001). Duração dos sinais clínicos foi menor nas crianças com concentrações de retinol sérico basal > 200 mcg/L que receberam suplementos de vitamina A do que em crianças com concentrações semelhantes que receberam o placebo (69,9 + / – 49,9 h, comparado com 131,3 + / – 143,9 h, P = 0,049) (Rodríguez et al, 2005).
O efeito da suplementação de vitamina A (100.000 UI) oral foi avaliada em 105 crianças com sarampo (idade de 5 meses a 4 anos) e em 96 crianças com infecção pelo vírus respiratório sincicial (VRS) (idades de um mês a 2,5 anos), em Fukushima, Japão. Pacientes com sarampo que receberam o suplemento de vitamina A apresentaram menor duração da tosse (p <0,05) e os pacientes com infecção pelo VRS grave que receberam suplemento de vitamina A apresentaram menor duração de sibilância (p <0,05). Toxicidade, incluindo excesso de vômitos e abaulamento de fontanela, não foram observados (Kawasaki et al, 1999).
Os efeitos da suplementação de vitamina A na morbidade de crianças nascidas de mães portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV) foram avaliados em estudo randomizado, controlado por placebo, envolvendo 118 crianças (infectadas ou não pelo HIV) alocadas ou para receber placebo ou para receber vitamina A 50.000 UI em 1 e 3 meses, 100.000 UI em 6 e 9 meses, e 200.000 UI em 12 e 15 meses. O grupo suplementado apresentou menor morbidade em relação ao grupo placebo. A morbidade associada à diarreia foi significativamente menor nas crianças infectadas pelo HIV (Coutsoudis et al, 1995).

Estudos com Vitamina D (colecalciferol):
Em estudo clínico com objetivo de avaliar a absorção de cálcio e massa óssea em crianças portadoras de artrite, foram comparados tratamentos placebo, vitamina D3 (2.000 UI / dia), cálcio (1.000 mg / dia) e vitamina D3 mais cálcio. Dezoito crianças receberam todos os tratamentos, cada uma por 6 meses, em 4 diferentes ordens distribuídas aleatoriamente. Alterações nos níveis de 25- hidroxivitamina D (25 [OH] D), 1,25-dihidroxivitamina D (1,25 [OH] 2D), hormônio da paratireoide, marcadores de “turnover” ósseo e conteúdo mineral ósseo foram medidos. A absorção de cálcio foi determinada com um método de isótopos estáveis. A porcentagem de absorção de cálcio variou no intervalo normal e não diferiu entre os tratamentos. Com vitamina D3 e vitamina D3 mais cálcio, os níveis de 25 (OH) D foram aumentados e os níveis e 1,25 (OH) 2D foram mantidos. Níveis séricos de cálcio aumentaram apenas com vitamina D3 e vitamina D3 mais cálcio. Os níveis dos marcadores de “turnover” ósseo e aumento no conteúdo mineral ósseo não diferiram com os tratamentos. Os resultados indicam que a absorção de cálcio é abaixo do normal em crianças com artrite, e que Vitamina D3 (2.000 UI / dia) aumentou níveis séricos de 25 (OH) D e cálcio, mas não melhorou acréscimo da massa óssea (Hillman et al, 2008).
Em estudo clínico, randomizado, controlado por placebo, avaliou-se a seguranças em terapias curtas (8 semanas) e longas (1 ano) com Vitamina D. Vinte e cinco crianças em idade escolar receberam ou placebo ou vitamina D 3 (14.000 UI) por semana durante 8 semanas. Trezentos e quarenta crianças receberam aleatoriamente, ou vitamina D 3 1.400 UI /semana ou 14.000 UI/semana, durante 1 ano. As variáveis bioquímicas foram monitorados a 0, 2, 4, 6 e 8 semanas para terapia de 8 semanas e em 0, 6 e 12 meses no estudo de longo prazo. Em ambos os estudos de curto e longo prazo, não observou-se alterações no cálcio sérico médio e 1,25-hidroxivitamina em qualquer grupo. No estudo de curto prazo, os níveis médios de 25-hidroxivitamina aumentaram de 44 (+ / – 11) para 54 (+ / – 19) ng / ml no grupo tratado (P = 0,033). No estudo de longo prazo, a média de 25-hidroxivitamina D aumentou de 15 + / – 8 a 19 + / – 7 ng / ml (P <0,0001) nos indivíduos que receberam 1.400 UI / semana e de 15 + / - 7-36 + / - 22 ng / ml (P <0,0001) no grupo que recebeu 14.000 UI / semana. Não foram observados sinais de intoxicação por vitamina D (Maalouf et al, 2008).
Em nove indivíduos com radiografia normal ou mínima alterações esqueléticas, a primeira biópsia realizada no início da hemodiálise intermitente mostrou evidências de mineralização defeituosa e / ou lesões de reabsorção. Quatro dessas crianças foram tratadas com 25 – (OH) D3 (25-50 mcg/ dia) e suplementação de cálcio por via oral (0,5 a 1,5 g / dia); cinco crianças receberam suplementos de cálcio por via oral (0,5 a 0,75 g / dia) isoladamente. Agravamento de lesões ósseas durante a hemodiálise intermitente foi observada em pacientes tratados com suplementos de cálcio sozinho. Em indivíduos que receberam 25-(OH) D3, mineralização melhorou e fibrose da medula desapareceu. No entanto, como os dois grupos de pacientes eram diferentes na composição e na forma em que foram tratados, é difícil afirmar se os efeitos benéficos observados foram exclusivamente atribuíveis a administração de 25-(OH) D3. Observou-se intoxicação severa em 2 pacientes no grupo 25 – (OH) D3. Aumento na concentração de cálcio do plasma para 11,0-11,5mg/100 ml, foi observada em dois outros pacientes. Os autores concluíram que doses farmacológicas de 25-(OH) D3 são altamente eficazes na cicatrização de lesões ósseas em crianças com insuficiência renal terminal, e que o tratamento exige vigilância clínica rigorosa em pacientes anéfricos (Witmer et al, 1976).

Referências
AGOSTONI, C., et. al. Double-blind, placebo-controlled trial comparing effects of supplementation of two micronutrient sprinkles on fatty acid status in Cambodian infants. J Pediatr Gastroenterol Nutr, v. 44 (1), p. 136-42, 2007 Jan.

COUTSOUDIS, A., et. al. The effects of vitamin A supplementation on the morbidity of children born toHIV-infected women. Am J Public Health, v. 85 (8 Pt 1), p. 1076-81, 1995 Aug.

DELVIN, E., et. al. Oral Vitamin A, E and D Supplementation of Pre-Term Newborns either Breast- Fed or Formula-Fed: a 3-Month Longitudinal Study. Journal of Pediatric Gastroenterology and Nutrition, v. 40, p. 43-7, 2005.

HILLMAN, L.S., et. al. Percent true calcium absorption, mineral metabolism, and bone mass in children with arthritis: effect of supplementation with vitamin D3 and calcium.Arthritis. Rheum, v. 58 (10), p. 3255-63, 2008 Oct.

KAWASAKI, Y., et. al. The efficacy of oral vitamin A supplementation for measles and respiratory syncytial virus (RSV) infection. Kansenshogaku Zasshi, v. 73 (2), p. 104-9, 1999 Feb.

KLEMM, R.D., et. al. Newborn vitamin A supplementation reduced infant mortality in rural Bangladesh. Pediatrics, v. 122 (1), p. e242-50, 2008 Jul.

MAALOUF, J., et. al. Short- and long-term safety of weekly high-dose vitamin D3 supplementation in school children. J Clin Endocrinol Metab, v. 93 (7), p. 2693-701, 2008 Jul.

RODRÍGUEZ, A., et. al. Effects of moderate doses of vitamin A as an adjunct to the treatment of pneumonia in underweight and normal-weight children: a randomized, double-blind, placebo- controlled trial. Am J Clin Nutr, v. 82 (5), p. 1090-6, 2005 Nov.

SALLEA, B.L., et. al. Is it justifiable to administrate vitamin A, E and D for 6 months in the premature infants? Archives de pédiatrie, v. 14, p. 1408-12, 2007.

WITMER, G., et. al. Effects of 25-hydroxycholecalciferol on bone lesions of children with terminal renal failure. Kidney Int, v. 10 (5), p. 395-408, 1976 Nov.