Advertências lasilactona

LASILACTONA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de LASILACTONA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com LASILACTONA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O fluxo urinário deve ser assegurado. Em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário (por exemplo: em pacientes com alterações de esvaziamento da bexiga, hiperplasia prostática ou estreitamento da uretra), a produção aumentada de urina pode provocar ou agravar as queixas. Deste modo, estes pacientes necessitam de monitorização cuidadosa, especialmente durante a fase inicial do tratamento.
O tratamento com LASILACTONA necessita de supervisão médica regular. O monitoramento cuidadoso é particularmente necessário em pacientes com:
-com hipotensão ou hipotensão severa;
-nos quais uma indesejável diminuição pronunciada na pressão arterial constituir-se-ia em um risco especial (ex.: estenoses significantes de artérias coronárias ou de vasos cerebrais);
-com diabetes mellitus latente ou manifesta (risco de deterioração do controle metabólico);
-com gota (risco de elevação do nível de ácido úrico, podendo ocorrer crises de gota);
-com síndrome hepatorenal, isto é, comprometimento da função renal associado com doença hepática severa;
-com hipoproteinemia, ex.: associada à síndrome nefrótica (o efeito da furosemida pode ser atenuado e sua ototoxicidade é potencializada). Recomenda-se precaução na titulação de doses da furosemida.
-com função renal reduzida (aumento do risco de desenvolvimento de hiperpotassemia).
Controles frequentes dos níveis séricos de potássio são necessários em pacientes com comprometimento da função renal e um clearance de creatinina inferior a 60 mL/min/1,73 m2 de área de superfície corpórea, assim como em casos onde a LASILACTONA é administrada em associação a outras substâncias que podem levar a um aumento na concentração de potássio (vide Interações Medicamentosas).
O tratamento com LASILACTONA requer monitorização de potássio, sódio, creatinina e glicose sanguíneos. Particularmente é recomendada restrita monitorização em pacientes com alto risco de desenvolver desequilíbrio eletrolítico ou nos casos de perda adicional significativa de fluido (ex. devido a vômitos, diarreia ou sudorese intensa). Hipovolemia ou desidratação, assim como, qualquer distúrbio eletrolítico ou ácido-base devem ser corrigidos. Isto pode requerer a descontinuação temporária da furosemida.
A espironolactona pode causar alterações na voz. Quando da decisão sobre o tratamento com LASILACTONA, deve ser dada atenção especial a esta possibilidade em pacientes nos quais a voz é de particular importância para o seu trabalho (ex.: atores, cantores, professores).
Existe a possibilidade de agravar ou iniciar manifestação de lúpus eritematoso sistêmico.

Gravidez e lactação
LASILACTONA não deve ser administrada durante a gestação, pois existe risco de dano fetal (vide CONTRAINDICAÇÃO).
Estudos em animais com espironolactona demonstraram feminilização da genitália na prole masculina. Efeitos antiandrogênicos foram relatados em humanos, com o risco de genitália ambígua externa em recém-nascidos do sexo masculino.
A amamentação deve ser evitada durante tratamento com LASILACTONA, com o intuito de prevenir a ingestão de pequenas quantidades das substâncias ativas pelo recém-nascido junto com o leite.
A furosemida é excretada pelo leite materno e pode inibir a lactação. As mulheres não devem amamentar se estiverem sendo tratadas por furosemida.

Populações especiais Pacientes idosos
Em pacientes idosos, a eliminação de furosemida é diminuída devido à redução na função renal.
A ação diurética da furosemida pode levar ou contribuir para hipovolemia e desidratação, especialmente em pacientes idosos. A depleção grave de fluidos pode levar a hemoconcentração com tendência ao desenvolvimento de trombose.

Crianças
O monitoramento cuidadoso é necessário em crianças prematuras devido ao possível desenvolvimento de nefrolitíase e nefrocalcinose; a função renal deverá ser monitorizada e deverá ser realizada uma ultrassonografia renal.
Não se dispõe, até o momento, de experiências suficientes quanto ao uso de LASILACTONA em crianças.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Alguns efeitos adversos (como queda acentuada indesejável da pressão sanguínea) podem prejudicar a habilidade do paciente de se concentrar ou reagir. Portanto, durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas. Isto se aplica, principalmente, no início do tratamento ou se bebidas alcoólicas forem consumidas concomitantemente ao medicamento.

Sensibilidade cruzada
Pacientes alérgicos a antibióticos do tipo sulfonamidas ou sulfuniureias podem apresentar sensibilidade cruzada à furosemida.

Este medicamento pode causar doping.