Advertências levorin

LEVORIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de LEVORIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com LEVORIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Gerais: a administração parenteral é preferível à oral, se houver possibilidade de vômitos ou absorção inadequada de leucovorina cálcica. A leucovorina cálcica não tem ação em outros efeitos tóxicos do metotrexato (MTX) como a nefrotoxicidade resultante da droga e/ou precipitação de metabólitos no rim. Uma vez que a leucovorina cálcica aumenta a toxicidade da fluoruracila na terapia combinada (leucovorina cálcica/5-fluoruracila) para câncer colorretal avançado, o tratamento deve ser feito sob supervisão de médico experiente no uso de agentes antineoplásicos. O tratamento deve ser particularmente cuidadoso em pacientes idosos ou debilitados com câncer colorretal, tendo em vista o maior risco de efeitos tóxicos graves. Testes laboratoriais: pacientes em tratamento com leucovorina cálcica/5-fluoruracila devem ter hemograma com diferencial e contagem de plaquetas antes do início de cada ciclo. Durante os dois primeiros ciclos estes exames deverão ser realizados semanalmente, e depois uma vez a cada ciclo. Eletrólitos e testes de função hepática devem ser avaliados antes de cada ciclo. Modificações na dose da fluoruracila devem ser instituídas de acordo com a gravidade dos efeitos tóxicos: Diarréia e/ou EstomatiteLeucócitos/mm3 (Nadir)Plaquetas/mm3 (Nadir)5-FU Dose Moderada1000 – 190025 – 75000redução de 20% Severa? 1000? 25000redução de 30% Se não ocorrer toxicidade, a dose de 5-fluoruracila pode aumentar em 10%. O tratamento deve ser suspenso até que os leucócitos atinjam níveis de 4000/mm3 e as plaquetas 130.000/mm3. Se as contagens sangüíneas não alcançarem estes níveis em 2 semanas, o tratamento deverá ser interrompido. Os pacientes devem ser acompanhados por exame físico antes de cada ciclo de tratamento e por exames radiológicos apropriados, quando necessário. O tratamento deve ser interrompido quando houver clara evidência de progressão tumoral. Advertências No tratamento da superdose de antagonistas do ácido fólico, a leucovorina cálcica deve ser administrada o mais rápido possível, porque quanto maior for o intervalo de tempo menor será a eficácia da leucovorina cálcica. O monitoramento da concentração sérica do metotrexato (MTX) é essencial para se determinar a dose ideal e a duração do tratamento com a leucovorina cálcica. Retardo na excreção de MTX pode ser causado por acúmulo de fluido no terceiro espaço (ascite, derrame pleural), insuficiência renal ou hidratação inadequada. Nessas circunstâncias, altas doses de leucovorina cálcica ou administração prolongada são indicadas. Doses superiores àquelas recomendadas para uso oral devem ser administradas por via endovenosa. Devido à presença do álcool benzílico em certos diluentes utilizados na leucovorina cálcica injetável, quando doses maiores do que 10 mg/m2 são administradas, a leucovorina cálcica injetável deve ser reconstituída com água estéril para injeção, e usada imediatamente. Em virtude da presença de cálcio na solução de leucovorina cálcica, não mais do que 160 mg de leucovorina cálcica deve ser injetada por via endovenosa por minuto (16 ml de uma solução a 10 mg/ml ou 8 ml de uma solução a 20 mg/ml por minuto). A leucovorina cálcica pode aumentar a toxicidade da fluoruracila. Quando estas drogas são administradas concomitantemente na terapia paliativa do câncer colorretal avançado, a dose de 5-fluoruracila deve ser menor do que a habitualmente utilizada. Embora os efeitos tóxicos observados em pacientes tratados com leucovorina cálcica e 5-fluoruracila sejam qualitativamente semelhantes aos observados naqueles tratados apenas com 5-fluoruracila, a toxicidade gastrointestinal (particularmente estomatite e diarréia) é mais freqüente e pode ser mais grave e/ou prolongada. No primeiro estudo controlado da Mayo/NCCTG, quanto à toxicidade, principalmente gastrointestinal, observou-se necessidade de hospitalização em 7% dos pacientes tratados com 5- fluoruracila ou 5-fluoruracila combinada a 200 mg/m2 de leucovorina cálcica e 20% quando tratados com 5-fluoruracila combinada a 20 mg/m2 de leucovorina cálcica. No segundo estudo da Mayo/NCCTG observou-se, também, que as hospitalizações relacionadas à toxicidade do tratamento ocorreram mais freqüentemente naqueles tratados com dose baixa de leucovorina cálcica/5-fluoruracila do que no grupo tratado com dose alta (11% contra 3%). A terapia com leucovorina cálcica/5-fluoruracila não pode ser instituída ou continuada em pacientes com qualquer sintoma de toxicidade gastrointestinal, até sua completa remissão. Pacientes com diarréia devem ser cuidadosamente observados até a completa resolução do quadro clínico, uma vez que deterioração clínica rápida levando à morte pode ocorrer. Em outro estudo utilizando altas doses semanais de 5- fluoruracila e leucovorina cálcica, observou-se que os pacientes mais idosos e/ou debilitados apresentaram maior risco de toxicidade gastrointestinal grave.