Posologia de levorin

LEVORIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de LEVORIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com LEVORIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Câncer colorretal avançado: ambos os esquemas terapêuticos são recomendados: 1) leucovorina cálcica é administrado na dose de 200 mg/m2 por infusão endovenosa lenta, por no mínimo 3 minutos, seguida por 5-fluoruracila 370 mg/m2 endovenosa. 2) leucovorina cálcica é administrado na dose de 20 mg/m2 por infusão endovenosa seguida por 5-fluoruracila 425 mg/m2 endovenosa. O tratamento é repetido diariamente por 5 dias. Este esquema de 5 dias pode ser repetido após intervalo de 4 semanas (28 dias) por dois ciclos e, então, repetido após 4 a 5 semanas (28 a 35 dias) desde que o paciente tenha se recuperado completamente dos efeitos tóxicos do ciclo anterior. Nos ciclos subsequentes, a dose de 5-fluoruracila deve ser ajustada de acordo com a tolerância do paciente ao ciclo anterior. A dose diária de 5-fluoruracila deve ser reduzida em 20% naqueles com moderada toxicidade hematológica ou gastrointestinal no ciclo anterior e em 30% nos que apresentaram toxicidade severa. Naqueles em que não houve efeito tóxico no último ciclo, a dose de 5-fluoruracila pode ser aumentada em 10%. A dose de leucovorina cálcica não sofre alteração porque independe do efeito tóxico do ciclo anterior. Várias doses e esquemas terapêuticos de leucovorina cálcica/5-fluoruracila têm sido avaliados em pacientes com câncer colorretal avançado e alguns destes regimes alternativos podem, também, ser eficazes no tratamento. Entretanto, pesquisa clínica adicional é necessária para confirmar a segurança e a eficácia destes regimes de tratamentos alternativos. Uso da leucovorina cálcica após terapia com alta dose de metotrexato: as recomendações para terapia com leucovorina cálcica baseiam-se na dose de metotrexato de 12 a 15 g/m2 administrada por via endovenosa por 4 horas. A terapêutica com leucovorina cálcica na dose de 15 mg (aproximadamente 10 mg/m2) a cada 6 horas por 10 doses, é instituída 24 horas após o início da infusão do metotrexato. Na presença de toxicidade gastrointestinal, com náuseas ou vômitos, prefere-se a administração por via parenteral. A creatinina e os níveis séricos de metotrexato devem ser monitorados pelo menos uma vez ao dia. A administração de leucovorina cálcica, hidratação e alcalinização urinária (pH de 7,0 ou maior) devem ser mantidas até que o nível de metotrexato seja inferior a 5 x 10-8M (0,05 micromolar). No tratamento com leucovorina cálcica a dose deverá ser ajustada ou a terapêutica prolongada de acordo com a recomendação do quadro abaixo: Situação clínicaDados laboratoriaisDoses de leucovorina cálcica e duração do tratamento Eliminação normal de metotrexato.Nível sérico de metotrexato de aproximadamente 10 micromolar 24 horas após a administração, 1 micromolar após 48 horas e menos de 0,2 micromolar após 72 horas.15 mg VO, IM ou EV a cada 6 horas por 60 horas (10 doses iniciando 24 horas após o início da infusão de metotrexato). Eliminação diminuída tardia de metotexato. Nível sérico de metotrexato permanecendo acima de 0,2 micromolar após 72 horas e mais de 0,05 micromolar após 96 horas da administração.15 mg VO, IM, ou EV até o nível do metotrexato estar menor do que 0,05 micromolar. Eliminação diminuída precoce de metotrexato e/ou evidência de doença renal aguda.Nível sérico de metotrexato de 50 micromolar ou mais após 24 horas ou 5 micromolar ou mais 48 horas após a administração ou um aumento igual ou superior a 100% nos níveis séricos de creatinina 24 horas após a administração de metotrexato (ex. um aumento de 0,5 mg/dl para um nível de 1,0 mg/dl ou mais).150 mg EV a cada 3 horas, até o nível de metotrexato ser menor do que 1 micromolar; em seguida 15 mg EV a cada 3 horas até que o nível do metotrexato seja menor do que 0,05 micromolar. Pacientes com eliminação inicial diminuída do metotrexato são mais susceptíveis a desenvolver insuficiência renal reversível. Além da terapia com leucovorina cálcica, é necessário manter esses pacientes bem hidratados, com alcalinização urinária e cuidadosa monitoração do equilíbrio hidroeletrolítico, até que os níveis séricos de metotrexato caiam abaixo de 0,05 micromolar e a insuficiência renal tenha sido revertida. Alguns pacientes poderão apresentar alterações na eliminação de metotrexato ou na função renal após a administração de metotrexato, no entanto, menos severas do que as descritas anteriormente. Essas anormalidades podem ou não estar associadas à toxicidade clínica significante. Se clinicamente a toxicidade for significante, a terapêutica com leucovorina cálcica deve ser prolongada por mais 24 horas (total de 14 doses em 84 horas). Na possibilidade de o paciente estar sendo medicado com outras drogas que interagem com o metotrexato (interferência na eliminação de metotrexato, ou no carreamento proteico), o uso dessas drogas deve ser reavaliado quando alterações clínicas ou laboratoriais de toxicidade forem detectadas. Eliminação prejudicada de metotrexato ou superdose inadvertida: A terapia, com leucovorina cálcica deve começar o mais rápido possível após superdose. Leucovorina cálcica 10 mg/m2 deve ser administrado EV, IM ou VO, a cada 6 horas, até que o nível sérico de metotrexato seja menor do que 10-8M. Na toxicidade gastrointestinal, náuseas ou vômitos a leucovorina cálcica deverá ser administrada por via parenteral. Os níveis séricos de creatinina e metotrexato devem ser determinados a cada 24 horas. Se a creatinina sérica em 24 horas aumentou 50% além do valor basal ou se o nível de metotrexato for superior a 5 x 10-6M, ou se o nível de 48 horas for superior a 9 x 10-7M, a dose de leucovorina cálcica deve ser ajustada para 100 mg/m2 EV, a cada 3 horas, até o nível de metotrexato reduzir a valores menores que 10-8M. Hidratação (3 litros/dia) e alcalinização urinária com solução de bicarbonato de sódio são medidas empregadas concomitantemente. A dose de bicarbonato deve ser ajustada para manter o pH urinário maior ou igual a 7,0. Anemia megaloblástica devido à deficiência de ácido fólico: até 1 mg diariamente. Não há evidência de que doses superiores a 1 mg ao dia tenham maior eficácia; além disso, a perda de folato na urina torna-se aproximadamente logarítmica à medida que a quantidade administrada exceda a 1 mg. Devido ao cálcio contido na solução de leucovorina cálcica, não mais do que 160 mg devem ser administrados por via endovenosa por minuto (16 ml de uma solução de 10 mg/ml ou 8 ml de uma solução de 20 mg/ml por minuto). Medicações de uso parenteral devem ser inspecionadas visualmente quanto a partículas e descoloração antes da administração, sempre que a solução e o frasco assim o permitirem.