Advertências aerocort

AEROCORT com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de AEROCORT têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com AEROCORT devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O controle da asma deve ser acompanhado de um programa continuado e a resposta da paciente dever ser monitorada clinicamente pelos testes de função pulmonar. O aumento do uso de agonista ß2 de curta duração indica a deterioração do controle da asma. Sob estas condições, o planejamento de monitorização da asma deve ser reavaliado. A deterioração súbita e progressiva no controle da asma é potencialmente perigosa e o aumento da dose de corticosteróide deve ser avaliado. Em pacientes considerados em risco, deve ser instituído o monitoramento diário do pico de fluxo. O paciente deve ser alertado a procurar orientação médica, caso uma dose prévia eficaz de salbutamol, não produza o alívio esperado por pelo menos 3 horas. A técnica de inalação adotada pelo paciente deve ser checada para se certificar de que a atuação do aerossol está sincronizada com a inspiração do ar para uma melhor distribuição do fármaco aos pulmões. Aerogold deve ser administrado com precaução a pacientes portadores de tireotoxicose. Pode ocorrer hipocalemia potencialmente séria como resultado da terapia com agonistas ß2, principalmente quando administrado por via parenteral ou por nebulização. Recomenda-se um cuidado especial principalmente no tratamento da asma severa, uma vez que este efeito pode ser potencializado pelo tratamento concomitante com derivados xantínicos, esteróides, diuréticos e por hipóxia. Nestas circunstâncias, recomenda-se a monitorização dos níveis séricos de potássio.

Gravidez e lactação: a administração de drogas durante a gravidez somente deve ser efetuada se o benefício esperado para a mãe for maior do que qualquer possibilidade de risco ao feto. Raramente foram relatadas anomalias congênitas, incluindo fenda palatina e defeitos nos membros, nos filhos de pacientes tratadas com salbutamol. Algumas das mães estavam tomando medicações múltiplas durante a gravidez. Devido à inconsistência do padrão dos defeitos e à razão para anormalidade congênita ser 2-3%, uma relação com o uso de salbutamol não pode ser estabelecida. Como o salbutamol é provavelmente secretado no leite materno, o seu uso em lactantes não é recomendado, a menos que os benefícios esperados prevaleçam sobre qualquer risco potencial. Não é conhecido se o salbutamol no leite materno tem um efeito prejudicial ao neonato.