Superdosagem longactil

LONGACTIL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de LONGACTIL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com LONGACTIL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Sintomas
O primeiro sintoma no sistema nervoso central é a depressão, podendo levar à sonolência ou ao coma. Hipotensão e sintomas extrapiramidais.
Outras possíveis manifestações incluem agitação e inquietação, convulsões, febre, reações autonômicas tais como boca seca e cólica intestinal, alterações no eletrocardiograma e arritmias cardíacas.
Tratamento
É importante verificar se o paciente está tomando outra medicação, uma vez que é comum a condição de superdosagem em pacientes que estão recebendo terapia múltipla de drogas. O tratamento é essencialmente sintomático e de suporte. É útil realizar lavagem gástrica precoce.
Manter o paciente sob observação e em ambiente ventilado uma vez que o envolvimento com mecanismos extrapiramidais podem ocorrer disfagia e dificuldades respiratórias em superdosagem grave.

Não tentar a indução ao vômito porque a reação distônica da cabeça ou pescoço pode ocasionar a aspiração do vômito.
Os sintomas extrapiramidais podem ser tratados com drogas antiparkinsonianas, barbitúricos ou difenidramina. Verificar informações posológicas para esses produtos. Deve-se tomar cuidado para evitar o aumento da depressão respiratória.
Se a administração de estimulantes for necessária recomenda-se o uso de anfetamina, dextroanfetamina ou cafeína com benzoato de sódio. Estimulantes que possam causar convulsões como a picrotoxina ou pentilenotetrazol devem ser evitados.
Se ocorrer hipotensão, medidas padrões para administração de choque circulatório deve ser iniciado.
Se necessário, administrar um vasoconstritor. Outros agentes pressores incluindo epinefrina, não são recomendados, porque os derivados de fenotiazinas podem reverter a sua ação normal elevando a ação desses agentes e causando mais adiante, diminuição da pressão arterial.
Experimentos indicam que as fenotiazinas não são dialisáveis.