Advertências marax

MARAX com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de MARAX têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com MARAX devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Pesquisas in vivo mostraram que a metabolização do citalopram não exibe nenhum polimorfismo clinicamente importante na oxidação da esparteína / debrisoquina (CYP2D6) e na hidroxilação da mefenitoína (CYP2C19). Conseqüentemente, não há necessidade de dose individualizada para esses fenótipos.

Ansiedade paradoxal
Alguns pacientes com transtorno do pânico podem apresentar sintomas de ansiedade intensificados no início do tratamento com antidepressivos. Essa reação paradoxal geralmente desaparece dentro das duas primeiras semanas do início do tratamento. Aconselha-se iniciar o tratamento com uma dose baixa para reduzir a possibilidade de um efeito ansiogênico paradoxal (ver Posologia).

IMAOS
Como nos casos dos outros ISRSs, não se deve administrar Maxapran a pacientes que usam os inibidores da monoaminoxidase (IMAOs), com exceção da selegilina em doses de até 10 mg por dia. Iniciar o tratamento com o Maxapran (citalopram) 14 dias depois da suspensão dos IMAOs não-seletivos e no mínimo um dia depois da suspensão da moclobemida. Introduzir o tratamento com os IMAOs 7 dias depois da suspensão de Maxapran (ver Interações Medicamentosas).

Hiponatremia
Hiponatremia, relacionada à secreção inapropriada de hormônio antidiurético (SIADH), é relatada como um efeito adverso raro com o uso de ISRSs. Pacientes idosos, principalmente mulheres idosas, são um grupo de risco.

Suicídio
A possibilidade de tentativa de suicídio é inerente à depressão e pode persistir até que ocorra a remissão. Pacientes potencialmente suicidas não devem ter acesso a grandes quantidades de medicamentos. Pacientes em tratamento com Maxapran devem ser assistidos no início do tratamento devido a piora clínica e/ou tentativas de suicídio, principalmente se o paciente possuir pensamentos ou comportamentos suicidas.

Mania
Em pacientes com transtorno afetivo bipolar, pode ocorrer uma mudança para a fase maníaca. Caso o paciente entre na fase maníaca, interromper o uso de Maxapran.

Convulsões
Experimentos com animais mostraram que Maxapran não tem potencial epileptogênico, porém para os pacientes com antecedentes de crises convulsivas, assim como ocorre com outros antidepressivos, utilizar Maxapran com cautela.

Diabetes
Conforme descrito para outros psicotrópicos, Maxapran pode modificar as respostas de insulina e glicose, portanto, pode exigir o ajuste da terapia antidiabética em pacientes com diabetes; além disso, a doença depressiva por si só pode afetar o balanço de glicose dos pacientes.

Síndrome serotoninérgica
São raros os relatos de ocorrência de síndrome serotoninérgica em pacientes que estejam recebendo ISRSs. Uma combinação de sintomas, incluindo possivelmente agitação, confusão, tremores, mioclonia e hipertermia, pode indicar o desenvolvimento dessa condição.

Hemorragia
Há relatos de sangramentos cutâneos anormais, tais como equimoses e púrpura, com o uso dos ISRSs. Recomenda-se seguir a orientação do médico no caso de pacientes em tratamento concomitante com ISRSs e medicamentos conhecidos por afetar a função das plaquetas (p.ex.: anticoagulantes, antipsicóticos atípicos e fenotiazinas, a maioria dos antidepressivos tricíclicos, aspirina e medicamentos antiinflamatórios não-esteróides AINEs, ticlopidina e dipiridamol) e em pacientes com conhecida tendência a sangramentos.

Sintomas de descontinuação
Após a administração prolongada, a cessação abrupta de um ISRS pode produzir, em alguns pacientes, sintomas de descontinuação, como tontura, parestesia, tremores, ansiedade, náuseas e palpitação. Ao interromper o tratamento com Maxapran, reduzir gradualmente a dose durante um período de uma ou duas semanas para evitar possíveis sintomas de descontinuação (ver Posologia). Esses sintomas não são indicativos de vício.

Efeitos na capacidade de dirigir ou operar máquinas
Maxapran não compromete a função intelectual ou o desempenho psicomotor. Entretanto, pode-se esperar que pacientes para os quais tenha sido prescrito medicamento psicotrópico apresentem algum comprometimento da atenção e concentração, devido à própria doença, ao(s) medicamento(s) ou a ambos. Os pacientes devem ser alertados quanto ao risco de uma interferência na capacidade de dirigir automóveis e operar máquinas.

Gravidez e lactação
A experiência clínica de uso em mulheres grávidas é limitada.
Estudos de toxicidade reprodutiva não forneceram evidências de uma incidência aumentada de dano fetal ou outros efeitos deletérios sobre o processo reprodutivo. O uso de Maxapran (citalopram) durante a gravidez poderá resultar em distúrbios neurológicos e comportamentais no recém-nascido. As seguintes reações foram observadas nos recém-nascidos: irritabilidade, tremor, hipertonia, tônus muscular aumentado, choro constante, dificuldade para mamar e para dormir. Esses efeitos também podem ser indicativos de síndrome serotoninérgica ou retirada abrupta do medicamento durante a gravidez. Existem informações sobre a excreção de citalopram no leite materno. Estima-se que o lactente possa receber aproximadamente 5% da quantidade diária materna (em mg/kg). Nenhum efeito ou efeito mínimo foi observado no lactente. Entretanto, as informações são insuficientes para a avaliação do risco para a criança.

Categoria de risco na gravidez: C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informar imediatamente seu médico, ou cirurgião-dentista, em caso de suspeita de gravidez ou se iniciar amamentação, durante o uso deste medicamento.
A dose máxima diária não deve exceder 40mg/dia pois doses superiores a 40mg/dia podem causar alterações na atividade elétrica do coração e não mostram nenhum benefício no tratamento da depressão.
Os pacientes com prolongamento do intervalo QT congênito apresentam maior risco de desenvolverem torsades de pointes, taquicardia ventricular e morte súbita se utilizarem medicamentos que prolongam o intervalo QT.
A dose máxima recomendada para pacientes maiores de 60 anos é de 20 mg diários.
O citalopram deve ser descontinuado em pacientes que apresentem medidas do intervalo QT superiores a 500ms.