Informações maxifen gotas

MAXIFEN GOTAS com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de MAXIFEN GOTAS têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com MAXIFEN GOTAS devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Maxifen* contém ibuprofeno, um derivado do ácido fenilpropiônico, inibidor da síntese das prostaglandinas, tendo propriedades analgésicas, antiinflamatórias e antipiréticas. O exato mecanismo de ação dos antiinflamatórios nãoesteróides (AINEs) não é integralmente conhecido, mas parece estar relacionado com a inibição da síntese das prostaglandinas. Os analgésicos antiinflamatórios não-esteróides inibem a enzima cicloxigenase, diminuindo a formação de precursores das prostaglandinas e dos tromboxanos a partir do ácido araquidônico. Estes medicamentos inibem reversivelmente a agregação plaquetária, porém em menor grau do que o ácido acetilsalicílico. Como antireumático, o ibuprofeno atua mediante mecanismo antiinflamatório e analgésico; os efeitos terapêuticos não se devem à estimulação hipofisárioadrenal. O ibuprofeno, assim como os demais AINEs, não afeta o curso progressivo da artrite reumatóide. Como analgésico, pode bloquear o impulso doloroso mediante ação periférica com redução da atividade das prostaglandinas e, possivelmente, inibição da síntese ou das ações de outras substâncias, as quais sensibilizam os receptores da dor aos estímulos mecânicos e químicos. Como antiinflamatório, não foram determinados os mecanismos exatos de sua atuação. Os AINEs podem atuar perifericamente no tecido inflamado, provavelmente reduzindo a atividade das prostaglandinas nos tecidos e, possivelmente, inibindo a síntese ou as ações de outros mediadores locais da resposta inflamatória. Podem estar implicadas a inibição da migração de leucócitos, a inibição da liberação e/ou das ações das enzimas lisossômicas e ações sobre outros processos celulares e imunológicos no tecido mesenquimatoso e conectivo. Produz antipirese por ação em nível central sobre os centros hipotalâmicos reguladores da temperatura corporal, produzindo vasodilatação periférica, com aumento do fluxo sangüíneo na pele, da sudorese e da perda de calor. A ação central provavelmente implica em redução da atividade das prostaglandinas no hipotálamo. O ibuprofeno age como antidismenorréico: diminui a contração uterina, aumenta a perfusão uterina e alivia a dor mediante inibição da síntese e da atividade das prostaglandinas intra-uterinas (que são consideradas responsáveis pela dor e por outros sintomas da dismenorréia primária). Além disso, os AINEs podem aliviar, em certa medida, os sintomas extra-uterinos (como: dor de cabeça, náuseas e vômitos), que podem estar associados à excessiva produção de prostaglandinas. Como profilático e supressor da cefaléia de origem vascular, age também por redução da atividade das prostaglandinas. Os AINEs podem prevenir ou aliviar diretamente certos tipos de cefaléia, que acredita-se serem produzidas pela dilatação ou pela constrição induzida pelas prostaglandinas nos vasos sangüíneos cerebrais. Propriedades Farmacocinéticas O ibuprofeno apresenta boa absorção oral, com aproximadamente 80% da dose absorvida no trato gastrintestinal, havendo diferença quando da administração em jejum ou após refeição, pois a presença de alimentos diminui a absorção. O início de ação ocorre em cerca de 30 minutos. A taxa de ligação protéica é alta (99%) e a concentração plasmática máxima é atingida em 1,2 a 2,1 horas, tendo duração de 4 a 6 horas, com meia-vida de eliminação de 1,8 a 2 horas. A biotransformação é hepática e a excreção praticamente se completa em 24 horas após a última dose, sendo menos de 1% excretado na forma inalterada. Da experiência clínica com o ibuprofeno, ficou demonstrado que este fármaco é dotado de baixa incidência de reações adversas. As investigações laboratoriais realizadas durante os ensaios clínicos com o ibuprofeno não mostram nenhuma alteração significativa dos parâmetros hemáticos, urinários e bioquímicos.