Advertências menoprin

MENOPRIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de MENOPRIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com MENOPRIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Antes do início ou da reinicialização da TRE/TRH deve-se avaliar cuidadosamente os antecedentes pessoal e familiar, bem como realizar exames ginecológicos e geral completos. A administração de estrogênios deve ser orientada pela resposta clínica à dose mais baixa e não por monitorização laboratorial. Retenção de líquidos: os estrogênios/progestogênios podem causar certo grau de retenção de líquido, deve-se observar cuidadosamente pacientes com disfunção cardíaca ou renal quando receberem estrogênios.
Hipertrigliceridemia: casos raros de aumentos excessivos de triglicérides plasmáticos evoluindo para pancreatite foram relatados com terapia estrogênica.
Alteração da função hepática: em pacientes com alteração da função hepática pode haver diminuição do metabolismo de estrogênios/progestogênios.
Antecedentes de icterícia colestática: deve-se descontinuar o tratamento no caso de recorrência em pacientes que possuem antecedência de icterícia associada ao uso prévio de estrogênio na gravidez.
Elevação da pressão arterial: aumentos consideráveis da pressão arterial durante a TRE foram atribuídos a reações idiossincráticas aos estrogênios, sendo assim, a pressão arterial deve ser monitorada com frequência nas pacientes.
Exarcebação de outras condições: também pode-se exarcebar casos de asma, epilepsia, enxaqueca, diabetes mellitus, porfiria, lúpus eritematoso sistêmico, hemangiomas hepáticos, devendo ser usado com cautela em mulheres com essas condições e também em indivíduos com hipocalemia grave.
Hipotireoidismo: pacientes em terapia de reposição do hormônio tireoidiano podem necessitar de maiores doses para manter os níveis desses hormônios a um nível aceitável.
Uso pediátrico: embora a TRE esteja sendo usada para induzir a puberdade, não foi estabelecida a segurança e eficácia nesses pacientes. O tratamento com estrogênios em meninas pré-púberes também induz ao desenvolvimento prematuro das mamas e cornificação vaginal, além de poder induzir sangramento vaginal. A terapia não deve ser iniciada antes do fechamento epifisário completo para não haver comprometimento do crescimento global.
As pacientes devem ser monitorizadas periodicamente quanto a indícios de hiperplasia ou câncer endometrial. Têm-se relatado aumento do risco de carcinoma endometrial associados à TRE e TRH, esse risco parece depender da duração do tratamento e da dose empregada. Quando o tratamento prolongado for clinicamente indicado, os riscos e benefícios devem ser ponderados. O uso de estrogênios conjugados em mulheres sem sintomas de menopausa e tratamentos alternativos também deve ser avaliado. Certas pacientes podem desenvolver manifestações indesejáveis pela estimulação estrogênica excessiva, tais como hemorragia uterina anormal ou excessiva, mastodinia, etc. Deve-se adotar medidas diagnósticas apropriadas, incluindo biópsia endometrial, para excluir a possibilidade de doença maligna no caso de hemorragia genital anormal recorrente.
Não há evidências até o momento de que os estrogênios naturais sejam mais ou menos prejudiciais que os estrogênios sintéticos, em doses estrogênicas equivalentes.
Doença coronariana e acidente vascular cerebral: a TRE não deve ser mantida nem iniciada para a prevenção de doença cardíaca coronariana; o estudo WHI indicou um aumento no risco de tais doenças em mulheres tratadas com estrogênio/progestogênio combinados em comparação às que receberam placebo após o primeiro ano e esse aumento se manteve. Nesse mesmo estudo houve aumento do risco de acidente vascular cerebral. Outro estudo clínico (HERS Heart and Estrogen/Progestin Replacement Study), realizado em 2.763 mulheres na pós-menopausa com idade média de 66,7 anos, o tratamento controlado com estrogênios conjugados combinado a acetato de medroxiprogesterona não demonstrou benefícios cardiovasculares durante um seguimento médio de 4,1 anos. Houve um aumento de eventos de doença cardíaca coronariana (DCC) no grupo tratado com hormônio do que no grupo placebo no primeiro ano, mas não nos anos seguintes. 2.321 mulheres concordaram em dar continuidade a esse estudo posteriormente (HERS II) por 2,7 anos; as taxas de DCC foram equivalentes nas mulheres do grupo tratado com hormônio e nas do grupo placebo dos estudos HERS I e II e nos dois combinados. A TRE e TRH vêm sendo associadas a aumento do risco de eventos cardiovasculares (como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, trombose venosa e embolia pulmonar).
Tromboembolismo venoso: as pacientes com fatores de risco para distúrbios tromboembólicos devem ser observadas com cautela, uma vez que foi observado em um subgrupo do estudo clínico WHI uma taxa 2 vezes maior de tromboembolismo venoso, incluindo trombose venosa profunda e embolia pulmonar em mulheres que receberam tratamento com estrogênio/progestogênio combinados em comparação com as que receberam placebo. Tal aumento foi observado no primeiro ano e se manteve esse aumento também ocorreu em pacientes tratadas com estrogênios em comparação às que receberam placebo. Se possível, os estrogênios devem ser descontinuados no mínimo 4 a 6 semanas antes da cirurgia associada a aumento do risco de tromboembolismo ou durante períodos de imobilização prolongada.
Neoplasia maligna: o uso prolongado de estrogênios conjugados em mulheres não histerectomizadas vem sendo associado ao risco de câncer endometrial e tal enfermidade depende da dose e do tempo de duração do tratamento. O acréscimo de um progestogênio à TRE diminui o risco de hiperplasia endometrial e pode ser o precursor de câncer endometrial. O uso prolongado também vem sendo associado ao aumento do risco de câncer de mama (26% no subgrupo de TRH do estudo WHI). As mulheres que relataram uso anterior de hormônio na pós-menopausa apresentaram um risco relativo mais alto de câncer de mama associado a TRH do que as que nunca usaram hormônio pós-menopausa. Os cânceres de mama diagnosticados em usuárias concorrentes ou recentes de TRE/TRH são menos prováveis de apresentarem metástases do que em não usuárias. Dois estudos de coorte de grande porte indicaram aumento do risco de câncer de mama de ovário associado à terapia de reposição a longo prazo apenas com estrogênio, particularmente com uso maior ou igual a 10 anos. Mulheres submetidas a este tratamento devem realizar exames de mama regulares e devem ser instruídas para o auto exame das mamas.
Uso durante a gravidez e lactação: os estrogênios não devem ser utilizados durante a gravidez e lactação. Não há indicação de tratamento estrogênico durante a gravidez. Os estrogênios são ineficazes na prevenção ou tratamento de ameaça de abortamento.
Doença da vesícula biliar: foi relatado um aumento de 2 a 4 vezes no risco de doença da vesícula biliar com necessidade de cirurgia em mulheres tratadas com TRE/TRH.
Anormalidades visuais: foi relatada trombose vascular retiniana em pacientes fazendo uso de estrogênios. Se houver perda repentina da visão ou início repentino de proptose, displasia ou enxaqueca deve-se descontinuar o tratamento até a realização de uma avaliação. Se o exame revelar papiledema ou lesões vasculares retinianas, a medicação deve ser descontinuada.

Pacientes idosas: Os estudos com estrogênios conjugados e acetato de medroxiprogesterona não são conclusivos para determinar se a resposta das pacientes com mais de 65 anos a esses medicamentos é diferente em comparação às pacientes jovens.

Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe ao seu médico se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.

Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.