Resultados de eficácia agrylin

AGRYLIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de AGRYLIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com AGRYLIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Um total de 942 pacientes com distúrbios mieloproliferativos, incluindo 551 pacientes com trombocitemia essencial (TE), 117 pacientes com policitemia vera (PV), 178 pacientes com leucemia mielóide crônica (LMC) e 96 pacientes com outros distúrbios mieloproliferativos (ODMP), foram tratados com anagrelida em 3 estudos clínicos. Pacientes com ODMP incluindo 87 pacientes com metaplasia mielóide com mielofibrose (MMM) e 9 pacientes com distúrbios mieloproliferativos não conhecidos.

TE
Contagem plaquetária ≥ 900.000/μL em duas determinações
Hiperplasia profunda do megacariócito na medula óssea
Ausência do cromossomo Filadélfia
Massa normal de eritrócitos
Ferro e ferritinasérica normais e armazenagem de ferro ósseo normal

PV*
A1 Massa de eritrócitos aumentada
A2 Saturação do oxigênio arterial normal
A3 Esplenomegalia
B1 Contagem plaquetária => 400.000/μL na ausência de deficiência de ferro ou sangramento
B2 leucocitose (=> 12.000/μL na ausência de infecção)
B3 fosfatase alcalina de leucócitos aumentada
B4 níveis séricos elevados de
B12

MMM
Medula óssea mielofibrótica (hipocelular, fibrótica)
Metaplasia proeminente do megacariócito na medula óssea
Esplenomegalia
Anemia normocítica normocrômica moderada a grave
Contagem dos leucócitos pode ser variável (80.000 – 100.000/μL)
Contagem plaquetária aumentada
Massa dos eritrócitos variável; pocilócitos em lágrima
Fosfatase alcalina leucocitária normal aumentada
Ausência do cromossomo Filadélfia

LMC
Contagem de granulócito persistente => 50.000/μL sem evidência de infecção
Contagem de basófilos absolutos => 100/μL
Evidência de hiperplasia da linha granulocítica na medula óssea
Cromossomo Filadélfia presente
Fosfatase alcalina de leucócitos
<= limite inferior da faixa laboratorial normal
Diagnóstico positivo se A1, A2 e A3 presentes ou em caso de ausência de esplenomegalia; o diagnóstico é positivo caso A1 e A2 estejam presentes com qualquer dos dois de B1, B2 ou B3.
Os pacientes foram incluídos nos estudos clínicos caso sua contagem plaquetária fosse => 900.000/μL em duas ocasiões ou =>
650.000/μL em duas ocasiões com documentação de sintomas associados com trombocitopenia. A duração média da terapia com anagrelida para pacientes TE, PV, LMC e outros distúrbios mieloproliferativos (ODMP) foi de 65, 67, 40 e 44 semanas, respectivamente; 23% dos pacientes receberam tratamento por 2 anos. Os pacientes foram tratados com anagrelida com doses de 0,5
– 2,0 mg a cada 6 horas. A dose foi aumentada caso a contagem de plaquetas ainda continuasse elevada, mas não superior a 12 mg/dia. A eficácia foi definida como redução da contagem de plaquetas para ou perto de níveis fisiológicos (150.000 – 400.000/μL). O critério para definição dos indivíduos como “responsivos” foi a redução das plaquetas durante pelo menos 4 semanas para
600.000/μL ou menos, ou em pelo menos 50% do valor da linha basal.
Os indivíduos tratados durante menos de 4 semanas não foram considerados avaliáveis. Os resultados encontrados são retratados graficamente abaixo:
*x 10 3/µL
**942 indivíduos com distúrbios mieloproliferativos foram envolvidos em três pesquisas. Destes, 923 tiveram sua contagem de plaquetas durante os estudos.
AGRYLIN® (cloridrato de anagrelida) foi efetivo em pacientes flebotomizados assim como em pacientes tratados concomitantemente com outras terapias incluindo hidroxiuréia, aspirina, interferon, fósforo radioativo e agentes alquilantes.