Advertências mio-citalgan

MIO-CITALGAN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de MIO-CITALGAN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com MIO-CITALGAN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



– Uma vez que a segurança do uso de meloxicam durante a gravidez e lactação ainda não foi estabelecida, a droga não deve ser utilizada nestas condições. – Não existem estudos relativos a efeitos sobre a habilidade de operar máquinas ou dirigir veículos. Se ocorrerem reações adversas como vertigem e sonolência, o paciente deve abster-se de executar essas atividades. – A tolerabilidade do meloxicam é menor em pacientes idosos, debilitados ou desnutridos, devendo ser usado com cautela nesses pacientes. Da mesma forma que com outros antiinflamatórios não-esteróides, deve-se ter cautela ao administrar o meloxicam a pacientes com antecedentes de afecções do trato digestivo superior ou sob tratamento com agentes anticoagulantes. O tratamento deve ser interrompido se ocorrer úlcera péptica ou sangramento gastroduodenal. – O uso do meloxicam deve ser interrompido no caso de aparecimento de reações cutâneomucosas diversas. – Os antiinflamatórios não-esteróides inibem a síntese das prostaglandinas renais, envolvidas na manutenção da perfusão renal. – Nos pacientes que apresentem diminuição do fluxo sangüíneo e do volume sangüíneo renal, a administração de antiinflamatórios não-esteróides pode precipitar uma descompensação renal que, no entanto, via de regra, retorna ao estágio pré-tratamento com interrupção da terapêutica. Este risco atinge principalmente pacientes desidratados, pacientes portadores da insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, sindrome nefrótica ou insuficiência renal ativas, pacientes sob tratamento de diuréticos ou que sofreram intervenção cirúrgica de grande porte, responsável por um estado de hipovolemia. Nesses pacientes, faz-se necessário controlar cuidadosamente o volume urinário e a função renal, ao se iniciar o tratamento. – Em casos raros, os antiinflamatórios não-esteróides podem provocar nefrite intersticial, glomerulonefrite, necrose medular renal ou síndrome nefrótica. – Nos pacientes com insuficiência renal grave, sob tratamento com hemodiálise, a dose de meloxicam não deve exceder 7,5 mg ao dia. Nos pacientes com disfunção leve ou moderada (clearance de creatinina > 25 mU min), não há necessidade de redução da dose. – Foram observadas elevações ocasionais das transaminases séricas ou de outros indicadores da função hepática. Na maioria dos casos, esses aumentos foram transitórios e discretos. Se as alterações forem significativas ou persistentes, faz-se necessário interromper a administração do meloxicam e solicitar exames apropriados. Em caso de cirrose hepática clinicamente estável, não é necessária redução da dose de meloxicam. Interações medicamentosas A administração simultânea de outros antiinflamatórios não-esteróides, incluindo salicilatos em doses altas, aumenta o risco de úlceras e sangramentos gastrintestinais, através de seu sinergismo de ação. Anticoagulantes orais, ticlopidina, heparina parenteral, tromboliticos: risco aumentado de hemorragia. Caso seja imprescindível a utilização deste tipo de medicamento, deve-se realizar rigoroso acompanhamento médico. Lítio: tem sido relatado que os antiinflamatórios não-esteróides aumentam a concentração de lítio no sangue. Recomenda-se monitorizar as concentrações plasmáticas de lítio ao se iniciar, ajustar ou descontinuar um tratamento com meloxicam. Metotrexato: como ocorre com outros antiinflamatórios não-esteróides, meloxicam pode aumentar a toxicidade hematoiógica do metotrexato. Recomenda-se monitorizar cuidadosamente a contagem das células sanguíneas. Contracepção tem sido relatado que os antiinflamatórios não-esteróides diminuem a eficácia do DIU (Dispositivo Intra-Uterino). Diuréticos: o tratamento com antiinflamatórios não-esteróides está associado a risco de insuficiência renal aguda em pacientes desidratados. Em caso de prescrição concomitante de meloxicam e diuréticos, deve-se assegurar a hidratação carreta do paciente e controlar a função renal antes de iniciar o tratamento. Anti-hipertensivos (betabloqueadores, inibidores da ECA, vasodilatadores, diuréticos): no tratamento com antiinflamatórios não-esteróides tem sido relatada diminuição do efeito hipotensor de certos anti-hipertensivos, devido a inibição das prostaglandinas vasodilatadoras. Colestiramina liga-se ao meloxicam no trato gastrintestinal, levando a mais rápida eliminação do meloxicam. Os antiinflamatórios não-esteróides podem aumentar a nefrotoxicidade da ciclosporina, através de efeitos mediados pelas prostaglandinas renais. Durante tratamentos combinados deve-se monitorizar a função renal. A administração concomitante de antiácidos, cimetidina, digoxina ou furosemida não revelou interações farmacocinéticas significativas.