Reações adversas mitostate

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Raramente são importantes ou severos. Mitoxantrona é clinicamente bem tolerada, demonstrando uma baixa incidência global de eventos adversos, especialmente os de natureza grave, irreversível ou causadores de risco de vida. Um certo grau de leucopenia deve ser esperado após as doses recomendadas de mitoxantrona. Todavia, a supressão da contagem de leucócitos abaixo de 1.000mm3 é rara. Com a aplicação das doses a cada 21 dias, a leucopenia geralmente é transitória, alcançando seu nadir cerca de 10 dias após a dose, com a recuperação geralmente ocorrendo por volta do 21o dia. Trombocitopenia pode ocorrer e a anemia ocorre mais raramente. A mielossupressão pode ser mais grave e prolongada em pacientes submetidos anteriormente a uma extensa quimioterapia ou radioterapia, ou em pacientes debilitados. Os efeitos colaterais mais comumente encontrados são náuseas e vômitos, embora na maioria dos casos eles sejam leves (OMS grau 1) e transitórios. A alopecia pode ocorrer, mas é mais freqüente de mínima intensidade e reversível à cessação da terapia. Outros efeitos colaterais ocasionalmente relatados incluem: anorexia, diarréia, dispnéia, fadiga e fraqueza, febre, sangramento gastrointestinal, estomatite/mucosite e efeitos colaterais neurológicos inespecíficos. Alterações em valores de exames laboratoriais têm sido observadas raramente, por exemplo, elevação dos níveis de enzimas hepáticas, elevação do nível sérico de creatinina e BUN (nitrogênio uréico sangüíneo). Os efeitos cardiovasculares, que só ocasionalmente são clinicamente significativos, incluem: redução da fração de ejeção ventricular esquerda (determinada por ecocardiografia ou pelo MUGA), alterações do ECG e arritmias agudas. Insuficiência cardíaca congestiva tem sido relatada. Esses casos geralmente responderam bem ao tratamento com digitálicos e/ou diuréticos. Necrose tissular após extravasamento tem sido relatada raramente. Toxicidade hematológica: A leucopenia que se segue a cada administração é geralmente transitória com um nadir no 10o dia e uma recuperação espontânea no 20o dia. Pode ocorrer trombocitopenia igualmente reversível. A severidade da mielodepressão será tanto maior quanto mais intensa tenha sido a quimioterapia ou radioterapia prévia. Toxicidade digestiva: As náuseas e vômitos são de fraca intensidade e transitórios. Alopecia: A alopecia, se ocorrer, é geralmente moderada e reversível na interrupção do tratamento. Por outro lado, em associação com outros agentes antineoplásicos conhecidos por apresentarem este efeito, a alopecia é freqüente. Tolerância cardíaca: Experimentalmente a cardiotoxicidade de mitoxantrona é extremamente fraca; o que é confirmado pela clínica, já que menos de 1,5% dos pacientes tratados por mitoxantrona apresentaram sinais de toxicidade cardíaca (insuficiência cardíaca, diminuição do índice de ejeção sistólica) e dentre estes pacientes, 70% apresentavam fatores predisponentes (administrações anteriores de antraciclinas, radioterapias mediastinais, cardiopatias). Doses cumulativas de 160mg/m2 (nos pacientes sem fatores de risco) e 120mg/m2 (nos pacientes que apresentam fatores de risco) podem ser utilizadas. Outros efeitos colaterais: Foram assinalados, ocasionalmente outros efeitos colaterais: anorexia, diarréia, dispnéia, fadiga, picos febris, manifestações alérgicas, raros aumentos reversíveis das transaminases, raros aumentos reversíveis da creatinina e da uréia sangüínea, hemorragias gastrointestinais, estomatites. Uma coloração verde-azulada da urina e/ou da esclerótica pode ocorrer durante o tratamento.