Indicações mmr ii

MMR II com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de MMR II têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com MMR II devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



A vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD é indicada para imunização simultânea contra sarampo, caxumba e rubéola em indivíduos com 15 meses de idade ou mais velhos. Recomenda-se uma segunda dose da vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD ou de vacina monovalente contra o sarampo (veja Revacinação). Crianças com menos de 15 meses de idade podem não responder ao componente do sarampo da vacina, devido à presença, na circulação, de anticorpos residuais de origem materna; quanto mais jovem a criança, menor a probabilidade de soroconversão. Em populações geograficamente isoladas ou outras relativamente inacessíveis, para as quais os programas de imunização são logisticamente difíceis, e em grupos populacionais nos quais a infecção natural por sarampo pode ocorrer em proporção significativa de crianças antes dos 15 meses de idade, pode ser desejável administrar a vacina a crianças mais jovens. Crianças vacinadas nessas condições, com menos de 12 meses de idade, devem ser revacinadas quando chegarem aos 15 meses. A maioria das crianças entre 12 e 14 meses de idade responde prontamente, porém um reforço por ocasião do início da idade escolar ou posteriormente pode ser necessário para evitar casos manifestos nessas crianças. Há evidências sugerindo que crianças imunizadas antes do primeiro aniversário podem não desenvolver níveis de anticorpos duradouros quando revacinadas posteriormente. A vantagem da proteção precoce deve ser ponderada contra a possibilidade de falha de resposta adequada à reimunização. Crianças anteriormente não imunizadas, de gestantes suscetíveis, devem receber a vacina da rubéola com vírus vivo atenuado, pois a criança imunizada terá menor probabilidade de adquirir a rubéola natural e de introduzir o vírus no ambiente doméstico. Indivíduos que estejam planejando viajar para o exterior, se não estiverem imunes, podem adquirir sarampo, caxumba ou rubéola e levar essas doenças para seu país. Portanto, antes de uma viagem internacional, os indivíduos sabidamente suscetíveis a uma ou mais dessas afecções podem receber quer uma vacina com antígeno único (sarampo, caxumba, ou rubéola) ou uma vacina com antígenos combinados, se considerado apropriado. Entretanto, a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD é preferível para pessoas provavelmente suscetíveis à caxumba e rubéola, bem como o sarampo; se a vacina com antígeno único contra sarampo não estiver disponível, os viajantes deverão receber a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD independentemente de seu estado imunitário contra caxumba ou rubéola. Mulheres Adolescentes e Adultas Não-Grávidas A imunização de mulheres adolescentes e adultas não-grávidas em idade fértil, com a vacina de vírus vivo atenuado da rubéola, é indicada se forem observadas certas precauções. A vacinação de mulheres suscetíveis no período pós-puberdade confere proteção individual contra a subseqüente aquisição de infecção pela rubéola durante a gestação, o que por sua vez evita a infecção do feto e conseqüente lesão congênita pela rubéola. Mulheres em idade fértil devem ser aconselhadas a não engravidar por três meses após a vacinação e devem ser informadas das razões para essa precaução+. Recomenda-se determinar a suscetibilidade à rubéola mediante testes sorológicos antes da imunização++. Se imune, conforme demonstrado pelo título de anticorpos específicos para rubéola de 1:8 ou mais (teste de inibição da hemaglutinação), a vacinação é desnecessária. Malformações congênitas ocorrem em até 7% de todos os nativivos. A possibilidade de seu aparecimento após a vacinação poderia levar à interpretação errônea da causa, particularmente se o prévio estado imunológico das vacinadas quanto à rubéola for desconhecido. As mulheres na pós-puberdade devem ser informadas da ocorrência freqüente de artralgia, geralmente autolimitada, e/ou artrite, com início 2 a 4 semanas após a vacinação (veja REAÇÕES ADVERSAS). Entretanto, a utilização rotineira desses testes em todas as mulheres férteis, para verificar a suscetibilidade à rubéola de modo que a vacina seja administrada apenas às comprovadamente suscetíveis, é dispendiosa e foi ineficaz em algumas áreas. Assim, o ACIP acredita que a vacinação contra a rubéola de mulheres não imunizadas previamente e não supostamente grávidas é justificável, mesmo sem teste sorológico. + Nota: O Comitê Consultivo Norte-Americano de Práticas de Imunização (ACIP) recomenda: Em vista da importância da proteção a esse grupo etário contra rubéola, é razoável perguntar às mulheres se estão grávidas, excluir as gestantes e explicar às demais os riscos teóricos. ++ Nota: O Comitê Consultivo Norte-Americano de Práticas de Imunização (ACIP) recomenda que deverão ser feitos testes sorológicos das mulheres em idade fértil candidatas à vacinação, quando estes forem disponíveis e fidedignos.- Puérperas Tem-se mostrado conveniente, em muitos casos, vacinar as mulheres suscetíveis à rubéola no período pós-parto imediato (veja Nutrizes). Revacinação Crianças vacinadas pela primeira vez antes dos 12 meses de idade devem ser revacinadas aos 15 meses de idade. Diversas autoridades em vacinas do governo dos Estados Unidos, a Academia Americana de Pediatria (AAP) e o Comitê Consultivo Norte-Americano de Práticas de Imunização (ACIP) recomendam algumas diretrizes para a revacinação de rotina contra o sarampo no intuito de ajudar a controlar as epidemias*. Entre as vacinas disponíveis para revacinação incluem-se a vacina monovalente contra sarampo (ATTENUVAX [vacina de vírus vivo de sarampo, MSD]) e as vacinas polivalentes contendo sarampo (por exemplo, a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD, a vacina de vírus vivo de sarampo e rubéola, MSD e a vacina de vírus vivo de sarampo e caxumba, MSD. Se o único objetivo for a prevenção de epidemias esporádicas de sarampo, a revacinação com vacina monovalente contra sarampo deve ser considerada (consulte a bula do produto). Se houver também preocupação quanto à situação de imunidade no que diz respeito à caxumba ou à rubéola, a revacinação com vacina monovalente ou polivalente apropriada deve ser considerada, após consulta à bula do produto. Casos de revacinação desnecessária podem ser evitados com o registro, por escrito, da vacinação, e com o fornecimento de uma cópia desse registro para os pais ou responsáveis pela pessoa vacinada. Uso com outras vacinas A vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD deve ser administrada um mês antes ou depois da administração de outras vacinas. Entretanto, outros esquemas têm sido utilizados. Por exemplo, a AAP observou que, quando existe a possibilidade de o paciente não retornar, alguns médicos preferem administrar, em um único dia, DTP, OPV e a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD. Caso isso ocorra, devem ser utilizados locais diferentes do corpo e seringas separadas para DTP e a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD. O ACIP recomenda a administração simultânea da vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD), DTP e OPV ou vacina de pólio inativa (IPV) a todas as crianças a partir de 15 meses de idade que sejam qualificadas para receber essas vacinas, com base no fato de que há respostas de anticorpos equivalentes e nenhum aumento clinicamente significativo na freqüência de eventos adversos quando DTP, a vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD e OPV ou IPV são administradas simultaneamente em locais diferentes, bem como separadamente**. A administração da vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD aos 15 meses de idade, seguida de DTP e OPV (ou IPV) aos 18 meses de idade, ainda é uma alternativa aceitável, em especial para crianças cujos responsáveis costumam observar as outras recomendações de saúde. *Nota: Uma das principais diferenças entre essas diretrizes refere-se ao tempo de revacinação: o ACIP recomenda revacinação de rotina no início do jardim de infância ou do primeiro grau, enquanto a AAP recomenda revacinação de rotina na 5a série do primeiro grau ou no início do segundo grau. Já outros órgãos de saúde pública determinam a idade para revacinação. O texto completo dessas diretrizes deve ser consultado. **Nota: O ACIP recomenda a administração da vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD concomitantemente à quarta dose de DTP e à terceira dose de OPV para crianças a partir de 15 meses de idade, desde que haja intervalo de seis meses após a DTP-3; no caso de não terem sido administradas três doses de DTP, deve ser mantido intervalo de no mínimo seis semanas desde a última dose de DTP e OPV.