Reações adversas mmr ii

MMR II com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de MMR II têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com MMR II devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



As reações adversas associadas ao uso da vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD) são as mesmas relatadas após a administração das vacinas monovalentes. Comuns – Queimação e/ou pontadas de curta duração no local da injeção. Ocasionais – Organismo como um todo: febre (38,3°C ou mais elevada). – Pele: erupção cutânea, geralmente localizada, mas que pode ser generalizada. Essas reações, isoladamente ou em combinação, em geral aparecem entre o 5o e o 12o dias. Raras – Organismo como um todo: reações locais leves, tais como eritema, enduração e hipersensibilidade; dor de garganta; astenia. – Digestivas: parotidite, náusea, vômito, diarréia. – Hematológicas/Linfáticas: linfadenopatia regional, trombocitopenia, púrpura. – Hipersensibilidade: reações alérgicas, tais como vergão- no local de injeção, anafilaxia e reações anafilactóides, urticária. – Musculoesqueléticas: artralgia e/ou artrite (geralmente transitórias e raramente crônicas [vide abaixo]), mialgia. – Sistema nervoso/Psiquiátricas: convulsões febris em crianças, convulsões afebris, cefaléia, tontura, parestesia, polineurite, síndrome de Guillain-Barré, ataxia. Encefalite/encefalopatia têm sido relatadas cerca de uma vez para cada três milhões de doses. Não foi demonstrado, em nenhum caso, que as reações foram realmente causadas pela vacina. O risco de tais distúrbios neurológicos graves, após a administração de vacina com vírus vivo de sarampo, permanece bem menor do que o de encefalite e de encefalopatia que ocorre com o sarampo natural (um para cada dois mil casos relatados). – Pele: eritema multiforme. – Sentidos Especiais: formas de neurite óptica, incluindo neurite retrobulbar, papilite e retinite, paralisias oculares, otite média, surdez nervosa, conjuntivite. – Urogenital: orquite. Há relatos de panencefalite esclerosante subaguda (PEES) em crianças que não apresentavam história de sarampo natural, mas que receberam vacina contra sarampo. Alguns desses casos podem ter resultado de sarampo não identificado no primeiro ano de vida, ou possivelmente de vacinação contra sarampo. Com base na distribuição estimada de vacina contra sarampo, a nível nacional, a associação de casos de PEES com a vacinação contra sarampo é de cerca de um caso por milhão de doses de vacina distribuída, um número significativamente menor quando comparado à associação com o sarampo natural, ou seja, 6 a 22 casos de PEES por milhão de casos de sarampo. Os resultados de um estudo retrospectivo de casos controlados conduzido pelo Centro de Controle de Doenças sugerem que o efeito global da vacina contra sarampo foi o de proteger contra a PEES pela prevenção do sarampo com seu maior risco inerente de PEES. Reações locais caracterizadas por edema intenso, vermelhidão e vesiculação no local da injeção de vacinas de vírus vivo de sarampo atenuado, e reações sistêmicas, incluindo sarampo atípico, têm ocorrido em pessoas que receberam previamente vacina com vírus mortos de sarampo. A vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola, MSD não foi administrada nessa condição em estudos clínicos. Raramente foram relatadas reações mais graves que requerem hospitalização, incluindo febres altas prolongadas e extensas reações locais. Foi relatada raramente paniculite após administração de vacina contra sarampo. Artralgia e/ou artrite (geralmente transitória e raramente crônica) e polineurite são aspectos da rubéola natural e variam em freqüência e gravidade com idade e sexo, sendo maior em mulheres adultas e menor em crianças pré-púberes. Artrite crônica tem sido associada a infecção natural pela rubéola e relacionada a vírus persistente e/ou antígeno viral isolado de tecidos corporais. Apenas raramente as pessoas vacinadas desenvolveram sintomas articulares crônicos. Após a vacinação em crianças, as reações são incomuns e geralmente de curta duração. Em mulheres, as taxas de incidência de artrite e artralgia são geralmente mais elevadas que as observadas em crianças (crianças: 0%-3%; mulheres: 12%-20%), e as reações tendem a ser mais intensas e de duração mais prolongada. Os sintomas podem persistir durante meses, ou, em raras ocasiões, por anos. Em meninas adolescentes, as reações têm incidência que parece ser intermediária entre as observadas em crianças e mulheres adultas. Mesmo em mulheres mais velhas (35-45 anos), essas reações são geralmente bem toleradas e raramente interferem com atividades normais. Tais reações ocorrem muito menos freqüente após revacinação do que após vacinação inicial.