Resultados de eficácia muvinor

MUVINOR com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de MUVINOR têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com MUVINOR devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



A policarbofila cálcica é utilizada no tratamento da constipação crônica, síndrome do intestino irritável, diverticulose e
constipação durante a gravidez, convalescença e senilidade.
Síndrome do intestino irritável
Toskes et al. (1993) utilizaram a policarbofila na dose de 6 g/d em 23 pacientes com síndrome do intestino irritável
em estudo randomizado, duplo-cego, cruzado, placebo-controlado, durante seis meses, no qual foi demonstrado que o
uso da policarbofila melhora os parâmetros globais de resposta à terapia, com alívio da sensação de náusea, dor e
distensão abdominal. Setenta e um por cento dos pacientes preferiram a policarbofila ao placebo.
Constipação
Em avaliação de 68 pacientes com constipação crônica em estudo aberto, aleatório e cruzado com histórico de
constipação crônica, com o objetivo de comparação da eficácia do Psyllium com a policarbofila (dose máxima de 4 g),
Bass et al. (1988) observaram que ambos os fármacos apresentaram a mesma eficácia no controle da constipação
crônica.
Em estudo duplo-cego com 26 pacientes com constipação crônica devido à síndrome do colo irritável, prescrita em
pacientes acamados e com esteatorreia oculta idiopática, Pimparker et al. (1961ª) demonstraram que a normalização
da função intestinal e a consistência das fezes foram restauradas em 83% e 72%, respectivamente, dos pacientes que
receberam a policarbofila cálcica em doses diárias de 5 g em intervalos de 12 horas, ingeridas com cerca de 200 mL
de água.
Grossman et al. (1957) demonstraram que a policarbofila cálcica, administrada em doses diárias de 450 mg a 1.000
mg, três a quatro vezes foi efetiva como formadora de bolo laxativo em pacientes acamados e em pacientes
ambulatoriais de estudo não controlado.
Diarreia
Em estudo único cego, cruzado, placebo-controlado, Gizzi et al. (1993) avaliaram o efeito da policarbofila (seis
comprimidos ao dia durante oito semanas em dez pacientes que apresentavam diarreia não específica). O uso da
policarbofila reduziu o número de evacuações e aumentou a consistência das fezes sem produzir efeitos adversos.
AMAS (1983) foi demonstrado que a policarbofila pode modificar o efluente na diarreia aquosa crônica, devido a sua
capacidade de absorver grandes quantidades de água, podendo ser útil em pacientes com dieta restrita de sódio (0,02
mEq sódio/comprimido).
Pimparker et al. (1961ª) realizaram estudo duplo-cego com 24 pacientes com diarreia severa (devido à
enterocolonopatia funcional, ileíte e íleocolite local, carcinomatose abdominal e diverticulite), em que 69% dos
pacientes obtiveram benefício sintomático (frequência de evacuação diminuída e restabelecimento da consistência
fecal) por meio da administração da policarbofila cálcica em dose diária de 5 g em intervalos de 12 horas, ingerida
com cerca de 200 mL de água.