Há certa evidência de que os filhos de mães epiléticas apresentam uma incidência de anomalias congênitas acima da média. Os fatores que influenciam isso são desconhecidos, mas a possibilidade de que o tratamento com anticonvulsivantes esteja envolvido e o risco, embora mínimo, de um feto anormal devem ser pesados em relação aos riscos da suspensão do tratamento durante a gravidez. O tratamento com anticonvulsivante a longo prazo pode estar associado à diminuição dos níveis de folato sérico. Como as necessidades de ácido fólico também aumentam durante a gravidez, é aconselhável um controle regular das pacientes em risco e o tratamento com ácido fólico e vitamina B12, embora controvertido, deve ser levado em consideração. O tratamento com anticonvulsivante durante a gravidez tem sido ocasionalmente associado a distúrbios de coagulação em recém-nascidos. Por esta razão, as pacientes grávidas devem receber vitamina K1 durante o último mês de gravidez até o momento do parto. Na ausência deste pré-tratamento, 10 mg de vitamina K1 podem ser administrados à mãe no momento do parto, e 1 mg deve ser administrado imediatamente ao recém-nascido. Durante o período de amamentação, a criança deve ser controlada no tocante à sedação.
Gravidez mysoline
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