Resultados de eficácia naprix a

NAPRIX A com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de NAPRIX A têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com NAPRIX A devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Dentro de suas classes, o anlodipino e o ramipril apresentam inúmeras vantagens, como eficácia comprovada e meia-vida longa que permite uma tomada diária e perfil melhor de risco de efeitos adversos. O ramipril apresenta benefícios comprovados por grandes estudos clínicos no tratamento da hipertensão arterial sistêmica (HAS), insuficiência cardíaca, disfunção ventricular pós-infarto, nefropatia diabética (ou não) com proteinúria e em indivíduos de alto risco cardiovascular. O anlodipino demonstra ação anti-hipertensiva, anti-isquêmica, antianginosa e promove regressão da hipertrofia ventricular esquerda (HVE). Destaca-se em sua classe pela potência e baixo risco de efeitos adversos. Sua segurança está demonstrada em pacientes com insuficiência cardíaca, coronariopatias e insuficiência renal. A terapia combinada ramipril + anlodipino apresenta benefícios indiscutíveis. Em NAPRIX A®, essas duas classes de anti-hipertensivos estão representadas por substâncias que figuram com destaque em suas classes. O ramipril e o anlodipino são fármacos com meias-vidas plasmáticas semelhantes, mantendo seus efeitos por 24 horas. Ambos podem ser ingeridos junto com alimentos, facilitando ainda mais a posologia. Não apresentam efeito rebote em caso de interrupção do tratamento. NAPRIX A®, portanto, é eficaz em tomada única diária. Ambos os fármacos também se destacam pela baixa frequência de efeitos adversos, que é ainda menor com o uso combinado.
No estudo The Healing and Early Afterload Reducing Terapy Trial (HEART), observou-se que o ramipril utilizado na fase aguda do infarto agudo do miocárdio (IAM) melhorou a fração de ejeção do ventrículo esquerdo, minimizando a disfunção após nove meses de seguimento.
O uso do ramipril em pacientes com IAM e disfunção ventricular sintomática, segundo o estudo Acute Infartation Ramipril Efficacy Study (AIRE), reduziu a mortalidade geral em 27% após 15 meses de seguimento.
Já o estudo Acute Infartation Ramipril Efficacy Extension Study (AIREX), que analisou subgrupo com 28% dos pacientes do estudo AIRE que eram hipertensos antes do IAM, demonstrou redução ainda maior da mortalidade geral após três anos (36%).
O estudo The Angiotensin Converting Enzyme Post-Revascularization Study (APRES) demonstrou que pacientes revascularizados com fração de ejeção entre 0,30 e 0,50 que receberam ramipril por três anos obtiveram redução de 58% no risco de morte cardíaca, IAM e insuficiência cardíaca congestiva (ICC).
Pacientes com 55 anos ou mais com doença cardiovascular estabelecida ou portadores de diabetes com outro fator de risco (HAS, dislipidemia, tabagismo ou microalbuminúria) que receberam ramipril tiveram redução de 22% no risco de morte cardiovascular, IAM e acidente vascular cerebral (AVC) após cinco anos de seguimento, segundo observado no estudo Heart Outcomes Prevention Evaluation Study (HOPE). O ramipril reduziu, ainda, em 15% o risco de revascularização; em 13% o risco de ICC; em 16% as complicações do diabetes mellitus (DM); e em 31% o surgimento de novos casos de DM.
Em subestudo do Heart Outcomes Prevention Evaluation Study (MICRO-HOPE), a análise de subgrupo de portadores de diabetes do estudo acima confirmou os benefícios cardiovasculares nesses pacientes, além de redução do risco de nefropatia em 24% com o uso de ramipril.
Segundo o estudo Ramipril Efficacy in Nephropaty (REIN), pacientes com nefropatia não diabética com proteinúria > 1 g/24h que utilizaram ramipril por três anos obtiveram redução na proteinúria e na velocidade de perda de filtração glomerular, com risco 56% menor de insuficiência renal terminal.
No estudo Clinical Altace Real – World Efficacy (CARE), foi demonstrado que 86% dos pacientes com hipertensão leve e moderada, tratados com ramipril por seis semanas, obtiveram controle pressório adequado.
O estudo Hipertrophic Cardiaque et Ramipril (HYCAR) comprovou que o ramipril reduziu a massa ventricular esquerda de pacientes hipertensos tratados por três meses.