Advertências naprix d

NAPRIX D com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de NAPRIX D têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com NAPRIX D devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Pacientes em tratamento com inibidores da ECA (incluindo NAPRIX A (ramipril / anlodipino))podem estar sujeitos a várias reações adversas. Estas reações usualmente ocorrem após a primeira dose ou após poucas doses do medicamento, mas algumas vezes ocorrem somente após meses de tratamento. Estas reações são: angioedema de face, extremidades, lábios, língua e laringe. Angioedema associado com edema de glote pode ser fatal. Se ocorrerem estertores de laringe ou angioedema de face, de língua ou glote, deve-se sus pend er imediatamente a administração de NAPRIX A (ramipril / anlodipino) e instituir tratamento apropriado com supervisão médica. Poderão ocorrer também reações anafi lactóides em pacientes que estejam em tratamento de dessensibilização com venoma hymenoptera. Também existem relatos de reações anafi lactóides em pacientes que sofrem diálise com membranas de alto fl uxo e recebam concomitantemente inibidores da ECA. Raramente, pacientes com severa doença coronária arterial obstrutiva desenvolvem aumento da freqüência ou da severidade da angina ou infarto do miocárdio. Como outros inibidores da ECA, o ramipril tem raramente sido associado com hipotensão em alguns pacientes hipertensos. Pacientes em tratamento diurético prolongado, em dietas com restrição de sal, com diarréia, vômitos, em diálise, são mais propensos a episódios hipotensivos. Pacientes em tratamento diurético devem sempre que possível suspender o uso de diurético por 24 a 48 horas antes da introdução de inibidores da ECA, reintroduzindo-o 24 a 48 horas após. Em pacientes com insufi ciência cardíaca congestiva os inibidores da ECA devem ser administrados com cautela e o paciente deve ser monitorado nos primeiros dias do tratamento. Pacientes com severa estenose aórtica podem apresentar hipotensão com vasodilatadores como o anlodipino. Pacientes com insufi ciência renal associada com doenças colágeno-vasculares como escleroderma ou lúpus sistêmico apresentam maior probabilidade de neutropenia e agranulocitose. Na insufi ciência hepática, raramente os inibidores da ECA têm sido associados à icterícia que pode evoluir para necrose hepática. Pacientes que estejam tomando inibidores da ECA e que desenvolvem icterícia ou elevação acentuada das enzimas hepáticas devem descontinuar o tratamento e receber terapia adequada.