Advertências narcan

NARCAN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de NARCAN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com NARCAN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



NARCAN® deve ser administrado cuidadosamente a pessoas, incluindo os recém-nascidos de mães sob suspeita de dependência física a opiáceos. Nestes casos, uma reversão abrupta e completa dos efeitos do narcótico pode precipitar uma síndrome aguda de abstinência.
Os sinais e sintomas de uma síndrome de abstinência em paciente fisicamente dependente de opioides podem incluir o seguinte: dores no corpo, diarréia, taquicardia, febre, rinite, espirro, arrepio, sudorese, bocejo, náusea ou vômito, nervosismo, agitação ou irritabilidade, calafrios ou tremores, cólicas abdominais, fraqueza e pressão arterial alta. No recém-nascido, a síndrome de abstinência pode incluir: convulsões, choro excessivo e reflexos hiperativos. Pelo fato de a duração da ação de alguns opioides ultrapassarem aquela de NARCAN®, o paciente que respondeu satisfatoriamente ao seu uso, deve ser mantido sob contínua vigilância e repetidas doses de NARCAN ® devem ser administradas, quando necessário.
NARCAN ® não é eficaz sobre a depressão respiratória causada por fármacos não opioides.
Além do NARCAN ®, outras medidas de ressuscitação, tais como ventilação artificial, vias aéreas livres, massagens cardíacas e agentes vasopressores, devem estar disponíveis e usadas quando necessário, para combater a intoxicação aguda causada por opioides.
A reversão pós-operatória abrupta da depressão opiácea pode resultar em náusea, vômito, sudorese, tremores, taquicardia, aumento da pressão arterial, ataques, taquicardia ventricular e fibrilação, edema pulmonar e parada cardíaca que pode resultar em óbito. O uso de doses excessivas de NARCAN® em pacientes de pós-operatórios pode resultar em reversão da analgesia e causar agitação.
Vários eventos de hipotensão, hipertensão, taquicardia ventricular e fibrilação, edema pulmonar e parada cardíaca têm sido relatados e isto tem ocorrido em pacientes de pós-operatórios. Como sequela destes eventos foram relatados óbito, coma e encefalopatia. Tem ocorrido em pacientes, na maioria dos quais, com desordens cardiovasculares preexistentes ou que tenham recebido outros fármacos com efeitos cardiovasculares adversos semelhantes. Embora não se tenha estabelecido uma relação direta de causa e efeito, NARCAN® deve ser usado cuidadosamente em pacientes com preexistência de doenças cardíacas ou que tenham recebido fármacos potencialmente cardiotóxicos.

Carcinogênese, mutagênese, diminuição da fertilidade:
Estudos sobre Carcinogenicidade e mutagenicidade não têm sido conduzidos com NARCAN®.
Estudos sobre a reprodução em camundongos e ratos não demonstraram diminuição na fertilidade.

Gravidez:
Estudos sobre a reprodução em camundongos e ratos com doses até 1.000 vezes a da dosagem humana, não revelaram evidência de diminuição na fertilidade, nem mesmo qualquer dano ao feto, devido ao uso de NARCAN®.
Não há, porém, um estudo adequado e bem controlado em mulheres grávidas. Devido aos estudos sobre a reprodução em animais nem sempre serem indicativos de resposta humana, NARCAN® deve ser usado durante a gravidez somente em situações em que haja necessidade absoluta.

Amamentação:
Não se sabe se NARCAN® é excretado no leite humano. Devido a muitos fármacos serem excretados no leite humano, deve-se ter cuidado ao administrar NARCAN® a mulheres que amamentem.

Uso Geriátrico:
Os estudos clínicos não incluem número suficiente de pessoas com 65 ou mais anos para se determinar se a população geriátrica responde diferentemente da mais jovem. Outra experiência clínica não identificou diferenças entre pacientes idosos e jovens. Em geral, a dose selecionada para um paciente idoso deve ser feita com cautela, iniciando-se com a mais baixa, devido a maior frequência em ter diminuída suas funções hepática, renal ou cardíaca ou mesmo quando estiver em terapia com outro fármaco.

Insuficiência Renal/Hepática:
A segurança e eficácia do NARCAN® em pacientes com insuficiência ou falha renal e doenças hepáticas não foram bem estabelecidas em estudos clínicos controlados. O produto deve ser administrado com cuidado para esta população de pacientes.