Resultados de eficácia naturetti

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Em estudo clínico randomizado, cego, controlado, 42 pacientes adultos portadores de constipação (3 ou menos evacuações/ semana) foram alocados para receber psyllium + Senna (6,5 + 1,5 g / dia) ou psyllium (7,2 g / dia). Ambos os laxantes aumentaram a frequência de evacuações, o peso úmido e seco das fezes. Somente com Senna + psyllium houve aumento da umidade das fezes. Ambos os laxantes produziram alto grau de alívio subjetivo e melhora na consistência das fezes. Quando a constipação foi avaliada objetivamente pela frequência e peso das fezes, efeito laxativo foi obtido por 63% dos pacientes no grupo psyllium + Senna e 48% dos pacientes no grupo psyllium (Marlett et al, 1987).
Efeitos clínicos de princípios ativos feitos á partir de sementes de plantago e vagens de Senna (Agiolax) foram estudados em 100 pacientes (40 a 60 anos) portadores de lentidão intestinal ou constipação crônica. Os pacientes foram tratados por 3 meses com uma dose diária de 2 colheres de chá todas as noites. Na maioria dos indivíduos uma boa resposta clínica foi obtida, 88% dos pacientes apresentaram uma normalização do tempo de trânsito gastrointestinal e apenas 12% não responderam satisfatoriamente à terapia. Além disso, a associação foi bem tolerada por 86% dos pacientes (Bossi et al, 1986).
Em estudo prospectivo envolvendo 62 crianças, com idade mediana de 6 anos, portadoras de constipação funcional (frequência de evacuações inferior a 3 evacuações/semana), foram tratados com modificação comportamental, Senna e óleo mineral. Cada criança foi reavaliada periodicamente, e o tratamento foi considerado bem sucedido quando a taxa de evacuação foi de 3 ou mais evacuações/semana, o desconforto era ausente, e frequência de fezes sólidas era 2 ou menos episódios/mês. Observou-se o alívio dos sintomas com Senna (20-30 mg/dose), combinada com óleo mineral, em 26% dos pacientes. O tratamento de manutenção incluiu óleo mineral (15-30 ml/dia) e Senna (5-15 mg/dia). Resultados satisfatórios foram alcançados em 32% (1 mês), 71% (3-6 meses) e 85% (6-12 meses). Resposta bem-sucedida foi também relacionada com hábitos de toalete regular, modificação da dieta e uma mudança na atitude da família (Martinez-Costa et al, 2005). Em estudo clínico prospectivo, controlado por placebo, pacientes com constipação no pós-parto imediato foram tratadas com comprimidos de Senna (Senokot). Resultados satisfatórios foram observados em 93% das pacientes brancas e 96% das pacientes negras, significativamente superior do que resultados obtidos com o placebo (51% a 59%).Não há evidência de que comprimidos de Senna, tomados pela mãe, tenha efeitos sobre bebês que recebam amamentação de peito (Shelton et al, 1980).