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POSOLOGIA DE NEOPLATINE

As agulhas ou equipamentos contendo partes de alumínio que possam ficar em contato com NEOPLATINE não devem ser usados na sua preparação nem na sua administração. O alumínio reage com a carboplatina levando à formação de um precipitado com perda da sua potência. Devem ser considerados os procedimentos quanto à manipulação e descarte de antineoplásicos. Dosagem: NEOPLATINE deve ser usado unicamente por via intravenosa. A dose recomendada a pacientes adultos não tratados previamente e com função renal normal é de 400mg/m2 IV como dose única e administrada em infusão a curto prazo (15 a 60min). O tratamento não deve ser repetido até que se completem 4 semanas após o ciclo prévio de NEOPLATINE. Redução da dosagem inicial em 20% a 25% é recomendada àquelas pacientes que apresentam fatores de risco, tais como: tratamento mielodepressor prévio e mau estado geral (ECOG-Zubrod 2-4 ou Karnofsky 80). Às pacientes com idade de 65 anos, pode ser necessário que se ajuste a dose inicial ou subseqüencialmente, dependendo da condição física da paciente. A determinação do nadir hematológico através de hemogramas semanais durante os ciclos iniciais de tratamento com NEOPLATINE é recomendada, para que futuros ajustes de dosagens possam ser feitos. Função renal alterada: Pacientes com valores de clearance de creatinina abaixo de 60ml/min têm risco aumentado de severa mielodepressão. A incidência de leucopenia severa, neutropenia ou trombocitopenia têm-se mantido em cerca de 25% com as seguintes dosagens: NEOPLATINE 250mg/m2 IV no primeiro dia em pacientes com os valores de clearance de creatinina basais entre 41 e 59ml/min; NEOPLATINE 200mg/ml IV no primeiro dia em pacientes com os valores de clearance de creatinina basais entre 16 e 40ml/min; não existem nos bancos de dados informações sobre o uso de NEOPLATINE em pacientes com clearance de creatinina de 15ml/min ou menos. Todas as recomendações de dosagem anteriores se aplicam ao curso inicial de tratamento. As dosagens subseqüentes devem ser ajustadas (em escala crescente ou decrescente) de acordo com a tolerância do paciente e do efeito mielodepressor desejado).