Advertências neuleptil pediátrico

NEULEPTIL PEDIÁTRICO com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de NEULEPTIL PEDIÁTRICO têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com NEULEPTIL PEDIÁTRICO devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Precauções
A monitorização do tratamento da periciazina deve ser reforçada:
– em caso de pacientes epilépticos devido à possibilidade de diminuição do
limiar epileptógeno. O aparecimento inesperado de crises convulsivas requer a
interrupção do tratamento.
– em caso de pacientes idosos: grande sensibilidade à hipotensão ortostática,
sedação e outros efeitos extrapiramidais; constipação crônica (risco de íleo
paralítico); eventual hipertrofia prostática.
– em caso de pacientes portadores de certas afecções cardiovasculares,
devido aos efeitos quinidínicos, taquicardisantes e hipotensores desta classe
de medicamentos.
– em caso de insuficiência hepática e/ou renal graves, devido ao risco de
acúmulo.
A absorção de álcool, assim como a administração de medicamentos contendo álcool em sua formulação, são fortemente desaconselhadas durante
o tratamento.
Aplicável somente para solução oral: Deve–se levar em consideração a
presença de álcool na formulação do produto (ver item Composição). A
apresentação é desaconselhada em pessoas que tenham alterações hepáticas,
em casos de alcoolismo, epilepsia, distúrbios cerebrais de origem traumática
ou medicamentosa.
Advertências
Acidente vascular cerebral: Em estudos clínicos randomizados versus placebo
realizados em uma população de pacientes idosos com demência e tratados
com certas drogas antipsicóticas atípicas, foi observado um aumento de três
vezes no risco de eventos cerebrovasculares. O mecanismo pelo qual ocorre
este aumento de risco, não é conhecido. O aumento do risco com outras
drogas antipsicóticas ou com outra população de pacientes não pode ser
excluído. Neuleptil deve ser usado com cautela em pacientes com fatores de
risco de acidentes vasculares cerebrais.
Todo paciente deve ser informado que o aparecimento de febre, angina e de
outra infecção requer que o médico seja informado imediatamente e que o
controle do hemograma seja feito rapidamente. Em caso de modificação
espontânea do último resultado (hiperleucocitose, granulopenia), a
administração do tratamento deverá ser interrompida.
Síndrome maligna: em caso de hipertermia inexplicável, é imperativo
suspender o tratamento, pois este pode ser um dos sinais da síndrome
maligna que tem sido descrita com o uso de neurolépticos (palidez,
hipertermia, problemas vegetativos, alteração da consciência e rigidez
muscular). Os sinais de disfunção vegetativa como sudorese e instabilidade
arterial, podem preceder o aparecimento de hipertermia e constituem, por
conseqüência, os sinais de alerta. Entretanto, alguns dos efeitos dos
neurolépticos têm origem idiossincrásica, e certos fatores de risco, tais como
a desidratação ou danos cerebrais orgânicos, parecem ser predisponentes.
Neurolépticos fenotiazínicos podem potencializar o prolongamento do
intervalo QT, o que aumenta o risco de ataque de arritmias ventriculares
graves do tipo torsades de pointes, que é potencialmente fatal (morte
súbita). O prolongamento QT é exacerbado, em particular, na presença de
bradicardia, hipopotassemia e prolongamento QT congênito ou adquirido
(exemplo: fármacos indutores). Se a situação clínica permitir, avaliações
médicas e laboratoriais devem ser realizadas para descartar possíveis fatoresde risco antes do início do tratamento com um agente neuroléptico e conforme
necessidade durante o tratamento.
Exceto nas situações de emergência, é recomendado realizar um
eletrocardiograma na avaliação inicial dos pacientes que serão tratados com
neurolépticos.
Com a exceção de situações excepcionais, NEULEPTIL pediátrico não deve ser
utilizado em casos de doença de Parkinson.
O aparecimento inesperado de íleo paralítico caracterizado por distensão e
dores abdominais requer medidas em caráter de urgência.
Aplicável somente para solução oral: Em crianças, devido às aquisições
cognitivas, é recomendado um exame clínico anual avaliando a capacidade de
aprendizagem. A posologia será regularmente adaptada em função do estado
clínico da criança. A administração do medicamento em crianças com menos
de 6 anos de idade deve ser realizada somente em situações excepcionais.
Devido à presença de sacarose no medicamento, este é contra-indicado em
caso de intolerância a frutose, síndrome de mal-absorção da glicose e
galactose e de déficit na sucrase-isomaltase.