Interações medicamentosas neuleptil pediátrico

NEULEPTIL PEDIÁTRICO com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de NEULEPTIL PEDIÁTRICO têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com NEULEPTIL PEDIÁTRICO devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



ASSOCIAÇÕES CONTRA-INDICADAS:
– Agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina,
entacapone, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol) com a
exceção para paciente parkinsoniano: antagonismo recíproco do agonista
dopaminérgico e dos neurolépticos. Em caso de síndrome extrapiramidal induzida
por neuroléptico, não deve ser tratado com agonista dopaminérgico, porém utilizar
um anticolinérgico.
ASSOCIAÇÕES DESACONSELHADAS:
– Álcool: os efeitos sedativos dos neurolépticos são acentuados pelo álcool. A
alteração da vigilância pode se tornar perigosa na condução de veículos e operação
de máquinas. Evitar o uso de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool
em sua formulação.
– Levodopa: antagonismo recíproco da levodopa e dos neurolépticos. Nos pacientes
parkinsonianos, deve-se utilizar doses mínimas eficazes de qualquer dos dois
medicamentos.
– Agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina,
entacapone, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol) em
pacientes parkinsonianos: antagonismo recíproco do agonista dopaminérgico e
neurolépticos. O agonista dopaminérgico pode provocar ou agravar os distúrbios
psicóticos. Em caso de necessidade de tratamento com neuroléptico entre os
parkinsonianos tratados com agonistas dopaminérgicos, os últimos devem ser
diminuídos progressivamente até a interrupção (a interrupção abrupta dos
dopaminérgicos expõe ao risco da síndrome maligna dos neurolépticos).
ASSOCIAÇÕES QUE NECESSITAM DE CUIDADOS:
Protetores gastrintestinais de ação tópica (sais, óxidos e hidróxidos de magnésio, de
alumínio e de cálcio): diminuição da absorção gastrintestinal dos neurolépticos
fenotiazínicos. Administrar os medicamentos gastrintestinais de ação tópica e os
neurolépticos fenotiazínicos com intervalo (maior de 2 horas, se possível) entre eles.
ASSOCIAÇÕES A SEREM CONSIDERADAS:
– Anti-hipertensivos: aumento do efeito antihipertensor e risco de hipotensão
ortostática (efeito aditivo). Para a guanetidina (ver abaixo).
– Guanetidina: inibe o efeito antihipertensivo da guanetidina (inibição da penetração
de guanetidina na fibra simpática, sítio de ação).
– Atropina e outras substâncias atropínicas: antidepressivos imipramínicos, antihistamínicos
H1 sedativos, antiparkinsonianos anticolinérgicos, antiespasmódicos
atropínicos, disopiramida: potencializam os efeitos indesejáveis atropínicos, como
retenção urinária, constipação e secura da boca.
– Outros depressores do sistema nervoso central: derivados morfínicos (analgésicos,
antitussígenos e tratamentos de substituição), barbitúricos, benzodiazepinas,
ansiolíticos outros como benzodiazepínicos (carbamatos, captodiame, etifoxina),
hipnóticos, antidepressivos sedativos, anti-histamínicos H1 sedativos,
antihipertensivos centrais, baclofeno; talidomida: aumento da depressão central. A
alteração da vigilância pode se tornar perigosa na condução de veículos e operação
de máquinas.