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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS NEURIUM

Não há evidências de que a lamotrigina cause indução ou inibição clinicamente significativa de enzimas hepáticas oxidativas de metabolização de drogas. A lamotrigina pode induzir seu próprio metabolismo, mas o efeito é modesto e provavelmente não apresenta conseqüências clínicas significativas. Relataram-se aumentos nas concentrações plasmáticas de outras drogas antiepiléticas em alguns pacientes, não obstante estudos controlados não terem demonstrado qualquer evidência de que a lamotrigina afete as concentrações plasmáticas de drogas antiepiléticas administradas concomitantemente. A evidência de estudos in vitro indica que a lamotrigina não desloca outras drogas antiepiléticas dos locais de ligação às proteínas. Em estudo com 12 voluntárias, a lamotrigina não afetou as concentrações plasmáticas do etinilestradiol e do levonorgestrel, após a administração do anticoncepcional oral. Entretanto, como ocorre com a introdução de outro tratamento crônico em pacientes que estejam tomando anticoncepcionais orais, qualquer alteração no padrão de sangramento menstrual deve ser relatado ao médico. Os agentes antiepiléticos (tais como a fenitoína, a carbamazepina, o fenobarbital e a primidona), que induzem as enzimas hepáticas de metabolização de drogas, aumentam o metabolismo da lamotrigina.