Reações adversas aldurazyme

ALDURAZYME com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ALDURAZYME têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ALDURAZYME devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Em estudo de fase 3 duplo-cego controlado por placebo e estudos de extensão abertos com 45 pacientes que receberam até 208 semanas de tratamento com ALDURAZYME, as reações adversas mais frequentemente reportadas estão listadas abaixo.
Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que usam este medicamento):
-Distúrbios gastrointestinais: Náusea.
-Distúrbios gerais e condições do local de administração: Pirexia
-Infecções e Infestações: Infecção no trato respiratório superior
-Distúrbios nos tecidos musculoesquelético e conjuntivo: Artralgia e calafrios.
-Distúrbios no Sistema nervoso: Cefaleia, hiperreflexia e parestesia.
-Distúrbios na pele e tecido subcutâneo: Angioedema e erupção da pele (rash cutâneo).
-Distúrbios vasculares: Rubor e acesso venoso precário.
Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
-Distúrbios no sistema linfático e sanguíneo: Trombocitopenia
-Distúrbios cardíacos: Taquicardia.
-Distúrbios oculares: Opacidade corneal
-Distúrbios gastrointestinais: Vômito, dor abdominal e diarreia.
-Distúrbios gerais e condições do local de administração: Dor no local da injeção.
-Distúrbios hepatobiliares: Hiperbilirrubinemia
-Distúrbios na pele e tecidos subcutâneos: Prurido e urticária.
-Distúrbios vasculares: Hipotensão, hipertensão e diminuição da saturação de oxigênio.
A maioria dos eventos adversos relacionados nos estudos clínicos foram reações associadas à infusão, de gravidade leve à moderada. Reações associadas à infusão foram relatadas em 24 dos 45 (53%) pacientes durante o tratamento com ALDURAZYME em estudos de Fase 3, e em sete dos 20 pacientes (35%) no estudo de Fase 2. Ao longo do tempo, a frequência de reações adversas associadas à infusão diminuiu. A maioria das reações associadas à infusão que exigiu intervenção foi controlada por diminuição da velocidade de infusão, interrupção temporária da infusão e/ou administração de antipiréticos e / ou anti-histamínicos.
As reações adversas associadas à infusão mais frequentemente relatadas nos estudos de Fase 3 foram: erupção cutânea (rash cutâneo), rubor, cefaleia, pirexia, dor abdominal, diarreia, náuseas e vômitos. No estudo de Fase 2, foram: pirexia, calafrios, aumento da pressão sanguínea, diminuição da saturação de oxigênio e taquicardia. Em geral, as reações provenientes de relatos de pós-comercialização foram de natureza similar às observadas em estudos clínicos.
Um estudo de fase 4 de 26 semanas foi conduzido em 33 pacientes com MPS I para avaliar a farmacodinâmica e a segurança da dose aprovada de 0,58 mg/kg (100 U/kg) uma vez por semana e 3 diferentes regimes posológicos de ALDURAZYME: 1,2 mg/kg (200 U/kg) uma vez por semana, 1,2 mg/kg (200 U/kg) uma vez a cada duas semanas e 1,8 mg/kg (300 U/kg) a cada duas semanas. O grupo recebendo a dose aprovada teve o menor número de pacientes que apresentaram Reações Adversas ao Fármaco e Reações Relacionadas à Infusão, embora o número de pacientes com Reações Adversas ao Fármaco e Reações Relacionadas à Infusão tenha sido, de maneira geral, similar entre os grupos recebendo diferentes regimes posológicos. Em geral, o tipo de Reação Relacionada à Infusão foi similar àquela observada em outros estudos clínicos.

Reações Adversas graves
No estudo fase 3 de extensão aberto, um único paciente com obstrução pré-existente das vias aéreas apresentou grave reação anafilática aproximadamente três horas após o início da infusão (na 62a semana do tratamento), que consistiu em urticária e obstrução das vias aéreas. A reanimação exigiu traqueostomia de emergência. Este paciente apresentou teste positivo para IgE e interrompeu o tratamento com ALDURAZYME.

Reações Adversas observadas pós-comercialização
Além das reações à infusão relatadas nos estudos clínicos, as seguintes reações à infusão foram relatadas em pacientes durante o uso de ALDURAZYME em pós-registro: tosse, dispneia, diminuição da saturação de oxigênio / hipóxia, taquipneia, cianose e manifestações de angioedema, tal como edema facial e edema de laringe. Reações adversas adicionais significantes incluíram relatos graves de broncoespasmo associado à infusão que exigiu tratamento com epinefrina, corticosteroides e/ou terapia com oxigênio. Alguns pacientes foram expostos novamente ao ALDURAZYME, obtendo sucesso.
Outras reações à infusão reportadas durante o uso do medicamento incluem: palidez, fadiga, eritema, edema periférico, parestesia, sensação de calor e frio.
Houve pequeno número de relatos de extravasamento em pacientes tratados com ALDURAZYME. Não houve relatos de necrose de tecido associado ao extravasamento.

Imunogenicidade
Durante os estudos clínicos, quase todos os pacientes tratados com ALDURAZYME desenvolveram anticorpos IgG contra o produto, que tenderam a diminuir ao longo do tempo. A presença de níveis elevados de IgG foi associada à redução variável de GAG na urina. A importância clínica dos anticorpos contra ALDURAZYME não é conhecida, incluindo o potencial de neutralização in vitro.
Em geral, pequeno número de pacientes apresentou resultado positivo para IgE, um dos quais sofreu grave reação anafilática, com urticária e obstrução das vias aéreas. Estes pacientes positivos para IgE interromperam o tratamento com ALDURAZYME. O teste de anticorpos IgE foi raramente indicado durante os estudos clínicos, e sua significância não foi estabelecida.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.