Resultados de eficácia alendil

ALENDIL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ALENDIL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ALENDIL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Tratamento da osteoporose
Mulheres pós-menopáusicas
Efeito sobre densidade mineral óssea
Demonstrou-se a eficácia de alendronato de sódio 10 mg em dose única diária em mulheres na pós- menopausa com osteoporose em quatro estudos clínicos, duplo-cegos, controlados por placebo, com dois ou três anos de duração. Esses estudos incluíram dois estudos multicêntricos de grande porte de três anos de duração, de desenhos praticamente idênticos, sendo um deles realizado nos Estados Unidos (EUA) e o outro em 15 países diferentes (estudo multinacional), que envolveu 478 e 516 pacientes, respectivamente. O gráfico a seguir mostra os aumentos médios da densidade mineral óssea (DMO) da coluna lombar, do colo femoral e em região do trocânter em pacientes que receberam alendronato de sódio 10 mg/dia em relação aos pacientes que receberam placebo por três anos para cada um dos estudos.

Estudos de Tratamento da Osteoporose em Mulheres Pó s-Menopáusicas
Analisados de forma combinada, os estudos demonstraram que após três anos, a DMO da coluna lombar, do colo femoral e da região de trocânter dos pacientes que receberam placebo diminuiu de forma significativa, entre 0,65% e 1,16%. Nos pacientes que receberam alendronato de sódio 10 mg/dia foram observados aumentos altamente significativos, tanto em relação período basal como em relação ao placebo, em cada região mensurada, em cada um dos estudos. A DMO de corpo total também aumentou de forma significativa em ambos os estudos, indicando que os aumentos de massa óssea da coluna lombar e do quadril não ocorreram à custa de perdas em outros locais do esqueleto. Os aumentos de DMO ficaram evidentes logo aos três meses e continuaram por todo o período de três anos de acompanhamento de tratamento (ver os resultados para a coluna lombar na figura a seguir). No período de extensão de dois anos desses estudos, o tratamento com alendronato de sódio 10 mg/dia resultou em aumentos contínuos da DMO da coluna lombar e da região de trocânter (aumentos adicionai s absolutos entre os anos três e cinco: em coluna lombar, 0,94%; em região de trocânter, 0,88%). A DMO do colo femoral, antebraço e do corpo como um todo foi mantida. Portanto, alendronato de sódio reverte a progressão da osteoporose. Alendronato de sódio foi da mesma forma eficaz independentemente da idade, raça taxa de reabsorção óssea no período basal, função renal ou co-administração de ampla variedade de medicamentos comumente utilizados.

Estudos de Tratamento da Osteoporose em Mulheres Pó s-Menopáusicas
Evolução do efeito de alendronato de sódio 10 mg/dia versus placebo: Alteração percentual da DMO da espinha lombar em relação ao período basal
A equivalência terapêutica de alendronato de sódio70 mg uma vez por semana (n = 519) e alendronato de sódio 10 mg/dia (n = 370) foi demonstrada em um estudo multicêntrico, duplo-cego, com um ano de duração que envolveu mulheres na pós-menopausa com osteoporose. Os aumentos médios da DMO da coluna lombar em um ano foram 5,1% (4,8%, 5,4%; 95% IC) no grupo com 70 mg uma vez por semana e 5,4% (5,0%, 5,8%; 95% IC) no grupo 10 mg/ dia.
Os dois grupos de tratamento também foram similaresquanto a aumentos da DMO em outros sítios do esqueleto. Estes dados suportam a expectativa de que alendronato de sódio 70 mg uma vez por semana reduzirá a incidência de fraturas da mesma maneiraque o tratamento diário (verabaixo).

Efeito na incidência da fratura
Para avaliar os efeitos de alendronato de sódio na incidência de fratura vertebral, estudos nos EUA e multinacionais foram combinados numa análise que compara o placebo a um grupo pacientes em tratamento com alendronato de sódio (5 e 10 mg ao dia durante três anos ou 20 mg ao dia durante dois anos, seguido de 5 mg ao dia durante um ano). Houve uma redução média significativa, tanto do ponto de vista clínico como estatístico, de 48% na proporção de pacientes com uma ou mais fratura vertebral quando receberam alendronato de sódio em relação àqueles que receber am placebo (3,2% versus 6,2%). Também foi observada uma redução ainda maior no número total de fraturas vertebrais (4,2 versus 11,3 por 100 pacientes). Além disso, dos pacientes que sofreram alguma fratura vertebral, aqueles que receberam alendronato de sódio tiveram menor diminuição da altura (5,9 mm vs. 23,3 mm), devido à redução tanto na ocorrência como na gravidade das fraturas.
O Estudo de Intervenção de Fratura l (FIT- Fracture intervention Trial) consistiu em dois estudos com mulheres na pós-menopausa: um estudo, com duração de três anos, cujas pacientes tinham pelo menos uma fratura vertebral por compressão no início do estud o (período basal) e outro estudo, com quatro anos de duração, com pacientes com massa óssea reduzida, ma s sem fratura vertebral no período basal.
·FIT (Estudo de Intervenção de Fratura): estudo de t rês anos
Este estudo randômico, duplo-cego, controlado por placebo e que envolveu 2.027 pacientes (alendronato de sódio n = 1.022; placebo, n = 1.005), demonstrou que o tratamento com alendronato de sódio resultou em reduções significativas, tanto do ponto de vista clínico como estatístico, na incidência de fratura em três anos de acompanhamento, como mostrado na tabela a seguir.
Efeito de alendronato de sódio sobre a incidência de fratura no estudo de três anos (FIT) (pacientes com fratura vertebral no período basal).

  % de Pacientes    
Pacientes com:

alendronato de sódio
(n= 1022)

Placebo
(n= 1005)

Redução (%) de
Incidência de Fratura

Fraturas Vertebrais (diagnosticadas por radiografia)†      
=> 1 nova fratura vertebral 7,9 15,0 47***
=> 2 novas fraturas vertebrais 0,5 4,9 90**
Fraturas Sintomáticas (clínicas)      
=>1 fratura vertebral sintomática 2,3 5,0 54
Qualquer fratura sintomática 13,8 2,2 51**
Fratura do quadril 1,1 2,2 51**
Fratura do punho (antebraço) 2,2 4,1 48**



Pacientes com:
Fraturas Vertebrais (diagnosticadas por radiografia)†
=> 1 nova fratura vertebral
=> 2 novas fraturas vertebrais Fraturas Sintomáticas (clínicas)
=> 1 fratura vertebral sintomática Qualquer fratura sintomática Fratura do quadril
Fratura do punho (antebraço)


†Número avaliável para fraturas vertebrais: alendronato de sódio, n= 984; placebo, n= 966 +p< 0,05, ++p< 0,01, +++p< 0,001
Além disso, nessa população de pacientes com fratura vertebral no período basal, o tratamento com alendronato de sódio reduziu significativamente a incidência de hospitalizações decorrentes de qualquer causa (25,0% versus 30,7%, uma redução de 20%). Essa diferença parece estar relacionada, pelo menos em parte, com a redução da incidência de fraturas.
Os dois quadros a seguir demonstram a incidência cumulativa de fraturas de quadril e punho no estudo de três anos do FIT. Nos dois quadros, a incidência cumulativa desses tipos de fratura é menor com alendronato de sódio em comparação com o placebo em todos os momentos. Alendronato de sódio reduziu a incidência de fratura de quadril em 51% e de punho em 48%.

Incidência cumulativa de fraturas de quadril e punho no estudo de três anos do FIT
(pacientes com fratura vertebral no período basal)
· Estudo de Intervenção de Fratura (FIT): estudo de quatro anos (com pacientes com massa óssea reduzida, porém sem fratura vertebral no período basal)
Este estudo duplo-cego, randômico, controlado por placebo, que envolveu 4.432 pacientes (alendronato de sódio n = 2.214; placebo, n = 2.218) demonstrou a redução da incidência de fraturas com o uso de alendronato de sódio. O objetivo do estudo foi recrutar mulheres com osteoporose, isto é, com DMO do colo femoral pelo menos dois desvios padrão abaixo da média para mulheres adultas jovens no período basal. Entretanto, devido a revisões subsequentes dos valores normativos para DMO do colo femoral, verificou-se que 31% das pacientes não se enquadravam nesse critério de escolha, portanto, esse estudo incluiu tanto mulheres com osteoporose como sem osteoporose. Os resultados são apresentados na tabela a seguir para pacientes com osteoporose.
Efeito de alendronato de sódio sobre a incidência de fraturas em pacientes com osteoporose† no estudo d e quarto anos do FIT (pacientes sem fratura vertebral no período basal)


  % de Pacientes    
alendronato de sódio Placebo Redução (%) da Incidência de Fraturas
Pacientes com:      
=> 1 fratura sintomática 12,9 16,2
22**
=> 1 fratura vertebral 2,5 4,8
48***
=>1 fratura vertebral 1,0 1,6
41
Fratura de quadril 1,0 1,4
29
Fratura do pulso (antebraço) 3,9 3,8 Nenhuma



†DMO basal do colo femoral pelo menos 2 DP abaixo d a média para mulheres adultas jovens
††Número avaliável para fratura vertebral: alendronato de sódio, n=1.426; placebo, n=1.428
†††Não significativa
**p = 0,01, ***p <0,001

Em todas as pacientes (incluindo as sem osteoporose), as reduções de incidência de fraturas foram: para => 1 fratura sintomática, 14% (p =0,072); para ≥1 fratura vertebral, 44% (p = 0,001); => 1 fratura vertebral sintomática, 34% (p = 0,178) e fratura de quadril,21% (p = 0,44). As incidências de fraturas de punho em todas as pacientes foram de 3,7% no grupo em uso de alendronato de sódio e 3,2% para o grupo placebo (não significativo).

Homens
A eficácia de alendronato de sódio em homens com osteoporose foi demonstrada em dois estudos clínicos. Um estudo multicêntrico, duplo-cego, controlado com placebo, de dois anos de duração, com alendronato de sódio 10 mg uma vez ao dia envolveu 241 homens entre 31 e 87 anos (média, 63 anos). Em dois anos, os aumentos médios da DMO, em comparação com o placebo, em homens tratados com alendronato de sódio 10
mg/dia foram: em coluna lombar, 5,3%; em colo femoral, 2,6%; em região de trocânter, 3,1% e em corpo total, 1,6% (todos com p≤ 0,001). Compatível com os estudos em mulheres pós-menopáusicas que incluíram um número expressivamente maior de pacientes, nesses homens, alendronato de sódio 10 mg/dia reduziu a incidência de novas fraturas vertebrais (determinadas por radiografia quantitativa) em comparação ao uso de placebo (0,8% versus 7,1%, respectivamente; p= 0,017) e, da mesma forma, também reduziu a perda de estatura (-0,6 versus –2,4 mm, respectivamente; p= 0,022).
Um estudo multicêntrico, duplo-cego, controlado complacebo, com um ano de duração, com alendronato de sódio 70 mg uma vez por semana, envolveu 167 homens entre 38 e 91 anos (média, 66 anos). Em um ano, os aumentos médios da DMO, em comparação com o placebo, foram significativos nas seguintes regiões: coluna lombar, 2,8% (p≤ 0,001); colo femoral, 1,9% (p= 0,007); região de trocânter, 2,0% (p <= 0,001); e corpo total, 1,2% (p= 0,018). Esses aumentos da DMO foram semelhantes aos observados em um ano com o estudo de alendronato de sódio 10 mg uma vez ao dia.
Em ambos os estudos, alendronato de sódio foi eficaz, independentemente da idade, função gonadal ou IMC no basal (colo femoral e coluna lombar).