Reações adversas omnipaque

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Reações adversas a meios de contraste podem ser quimiotóxicas ou idiossincrásicas; as primeiras decorrem das propriedades físico-químicas do composto, da dose e da velocidade de administração, e as idiossincrásicas dependem da sensibilidade peculiar de cada paciente, e são mais freqüentes em pessoas alérgicas. Cerca de 95% das reações verificadas com agentes de contraste hidrossolúveis são de intensidade leve a moderada, e em geral se manifestam dentro de alguns minutos após o início da administração. A incidência de efeitos adversos com contrastes não-iônicos como o iohexol parece ser menor do que com contrastes iônicos. As reações mais freqüentes são mencionadas a seguir. Com uso intratecal, pode haver cefaléia, náusea e vômitos de intensidade leve ou moderada, surgindo de 1 a 10 horas após a administração e em geral desaparecendo dentro de 24 horas. Foram também relatadas dor nas costas, tontura, rigidez do pescoço (irritação meningea). Mais raramente, cefaléia intensa, zumbidos, cansaço acentuado, sonolência, sensibilidade ocular à luz, dificuldade de micção, sudorese aumentada, anorexia. Com uso intravascular, há relatos de cefaléia, náusea e vômitos leves ou moderados, sensação de calor, alterações da visão, tontura, sabor metálico, dor ou ardor no local da injeção, angina, hipotensão, arritmias. Com uso oral, pode ocorrer diarréia, geralmente leve e transitória. Reações adversas graves são raras, mas podem ocorrer com qualquer via de administração: reação pseudo-alérgica (urticária, congestão nasal, edema da face, dificuldade de respiração), que pode ser a manifestação inicial de uma reação anafilactóide mais grave; broncoespasmo ou edema pulmonar; hipotensão acentuada; convulsões; meningite asséptica; confusão mental; hiperreflexia; tremor; outros sinais e sintomas de irritação do SNC. Administração intravascular pode, raramente, provocar efeitos cardiotóxicos, manifestados por taquicardia ou fibrilação ventriculares, ou bradicardia (após angiocardiografia), podendo chegar ao choque e parada cardíaca. Foram também relatadas ocorrências de tromboembolismo, resultando em infarto do miocárdio ou AVC, mas tais eventos parecem estar relacionados à técnica de administração.