Advertências alergolon

ALERGOLON com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ALERGOLON têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ALERGOLON devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Gerais: – A insuficiência adrenocortical secundária droga-induzida, pode ser minimizada por gradual redução da dosagem. Este tipo de insuficiência pode persistir por meses após a descontinuação da terapia; entretanto, em qualquer situação de estresse ocorrida neste período, a terapia hormonal pode ser reinstituída. Como a secreção mineralocorticóide pode estar diminuída, sal e/ou mineralocorticóide pode ser administrado concomitantemente. – Há um aumento dos efeitos corticosteróides em pacientes com hipotireoidismo e naqueles com cirrose. – Corticosteróides não devem ser utilizados em pacientes com herpes simples ocular, em função do risco de perfuração da córnea. Somente a avaliação médica da relação risco/benefício poderá determinar sua prescrição, sempre com cauteloso acompanhamento. – A menor dose possível de corticosteróide deve ser usada para controlar a condição sob tratamento e quando a interrupção do tratamento for possível, ela deve ocorrer de forma gradual. – Estados psicóticos podem surgir quando corticosteróides são usados, como, por exemplo: euforia, insônia, mudança de personalidade, depressão, humor alterado e manifestações psicóticas. Também, já existindo instabilidade emocional ou tendências psicóticas, estas podem ser agravadas pelos corticosteróides. Não é recomendado o uso de corticosteróides nestes casos a não ser após avaliação médica da relação risco/benefício e sob cuidadoso acompanhamento. – O ácido acetilsalicílico deve ser usado com cautela juntamente com corticosteróides em casos de hipoprotrombinemia. – Os esteróides não devem ser utilizados na colite ulcerativa não-específica, se houver a probabilidade de perfuração iminente, abcesso ou outra infecção piogênica, diverticulite, anastomose intestinal recente, úlcera péptica latente ou ativa, insuficiência renal, hipertensão, osteoporose e miastenia grave. Quando houver necessidade de sua administração, somente o médico poderá fazê-lo após avaliação da relação risco/benefício e sob contínua monitorização. – Os corticosteróides podem mascarar alguns sinais de infecções, assim como novas infecções podem aparecer durante o seu uso. Infecções com qualquer patógeno, incluindo infecções viral, bacteriana, fúngica, protozoária ou helmíntica, em qualquer localização do corpo, podem estar associadas com o uso de corticosteróides simples ou em combinação com outros agentes imunossupressores que afetam a imunidade celular, humoral ou a função neutrófila. Estas infecções são geralmente leves, mas podem tornar-se graves e até fatais. Com o aumento das doses de corticosteróides, também aumentam as taxas de ocorrência de complicações infecciosas. Pode haver diminuição da resistência orgânica e dificuldade para localizar as infecções em pacientes submetidos a tratamento com corticosteróides. – Foi relatada a ocorrência de sarcoma de Kaposi em pacientes recebendo terapia corticosteróide. A descontinuidade dos corticosteróides pode resultar em remissão clínica. – Embora ensaios clínicos controlados tenham demonstrado que os corticosteróides são eficazes na rápida resolução da exacerbação de esclerose múltipla, não ficou provado que eles afetam o resultado final ou a história natural dessa doença. – Desde que as complicações terapêuticas advindas do tratamento com glicocorticóides dependem da quantidade da dose e da duração do tratamento, a relação risco/benefício deve ser avaliada em cada caso, assim como a dose, a duração do tratamento e se a terapia deve ser diária ou intermitente. – A administração de vacinas virais vivas atenuadas é contra-indicada em pacientes recebendo doses imunossupressoras de corticosteróides. Vacinas mortas ou inativadas podem ser administradas a esses pacientes; no entanto, a resposta à estas vacinas pode estar reduzida. Procedimentos de imunização podem ser utilizados em pacientes recebendo doses não imunossupressoras de corticosteróides. – O uso de metilprednisolona em tuberculose ativa deve ficar restrito aos casos fulminantes ou disseminados, nos quais o corticosteróide é usado para o tratamento da doença em combinação com um regime antituberculose apropriado. Caso os corticosteróides sejam indicados em pacientes com tuberculose latente ou reativos à tuberculina, é necessário acompanhamento cuidadoso, pois pode ocorrer reativação da doença. Durante terapia corticosteróide prolongada, estes pacientes podem receber quimioprofiláticos. – Pacientes que estão utilizando medicamentos supressores do sistema imune são mais susceptíveis à infecções que os indivíduos saudáveis. Sarampo e varicela, por exemplo, podem se expressar com maior gravidade e mesmo de modo letal em crianças não imunizadas ou adultos recebendo corticosteróides. Crianças e adultos que não tiveram estas doenças devem tomar cuidados especiais e evitar a exposição. Caso haja exposição à varicela, é indicado a profilaxia com imunoglobulina específica. Caso haja exposição ao sarampo, é indicado a profilaxia com um pool de imunoglobulinas via intramuscular. Caso a varicela se desenvolva, o tratamento com agentes antivirais deve ser considerado. – O uso prolongado de corticosteróides pode produzir catarata subcapsular posterior, glaucoma com possível dano no nervo óptico e aumento das infecções oculares secundárias devido a fungos ou vírus.