Gravidez orthoclone

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Síndrome de liberação de citocinas Em estudos clínicos controlados para tratamento de rejeição aguda de enxerto renal, pacientes tratados concomitantemente com Orthoclone OKT3 e terapia imunossupressora em dose baixa (principalmente azatioprina e corticosteróides) apresentaram aumento da incidência de eventos adversos durante os dois primeiros dias de tratamento em comparação com o grupo de pacientes recebendo azatioprina e dose alta de costicosteróides. Durante esse período, a maioria dos pacientes apresentou febre (90%) sendo 19% = 40°C e calafrios (59%). Além disso, outras reações que ocorreram em mais de 8% dos pacientes, durante os 2 primeiros dias de tratamento com Orthoclone OKT3, incluíram: dispnéia (21%), náusea (19%), vômito (19%), dor torácica (14%), diarréia (14%), respiração com sibilos (13%), tremores (13%), cefaléia (11%), taquicardia (10%), rigidez (8%) e hipertensão (8%). Reações adversas semelhantes foram observadas em estudos clínicos abertos e na experiência pós-comercialização envolvendo pacientes tratados com Orthoclone OKT3 para evitar a rejeição após transplante renal, cardíaco e hepático. Manifestações cardiorrespiratórias graves e ocasionalmente fatais têm sido reportadas após as primeiras doses de Orthoclone OKT3. Em estudos sobre rejeição aguda do enxerto renal, edema pulmonar potencialmente fatal foi relatado após as duas primeiras doses, em menos de 2% dos casos, sendo geralmente associado com sobrecarga hídrica. No entanto, a experiência pós-comercialização revelou a ocorrência de edema pulmonar em pacientes que pareciam estar euvolêmicos, presumivelmente como uma conseqüência do aumento da permeabilidade vascular mediada pelas citocinas e/ou da redução da contratilidade/complacência miocárdica (i.e., disfunção ventricular esquerda). Infecções Em estudo clínico randomizado controlado de rejeição renal, conduzido na era pré-ciclosporina, as infecções mais comumente observadas nos pacientes tratados com Orthoclone OKT3, nos primeiros 45 dias de tratamento, foram devidas a herpes simples (27%) e citomegalovírus (19%). Outras infecções graves e com risco de vida foram causadas por: Staphylococcus epidermidis (4,8%), Pneumocystis carinii (3,1%) Legionella (1,6%), Cryptococcus (1,6%), Serratia (1,6%) e bactérias gram-negativas (1,6%). A incidência de infecções foi similar entre pacientes tratados com Orthoclone OKT3 e pacientes tratados com altas doses de esteróides. Em um estudo clínico de rejeição hepática aguda refratária ao tratamento convencional, as infecções mais comumente reportadas em pacientes tratados com Orthoclone OKT3 durante os primeiros 45 dias do estudo foram: citomegalovírus (15,7% dos pacientes, sendo 43% destes com infecções graves), infecções por fungos (14,9% dos pacientes, dos quais 30% de infecções graves), e herpes simples (7,5% dos pacientes, sendo 10% destes com infecções graves). Outras infecções graves e com risco de vida incluíram: infecções por bactérias gram-positivas (9,0% dos pacientes), infecções por bactérias gram-negativas (7,5% dos pacientes), infecções virais (1,5% dos pacientes) e infecções por Legionella (0,7% dos pacientes). Em um outro estudo de rejeição hepática, a incidência de infecções fúngicas foi de 34% e de infecções por vírus herpes simples foi 31%. Em um estudo clínico de rejeição cardíaca aguda refratária ao tratamento convencional, as infecções mais comumente reportadas durante os primeiros 45 dias de tratamento com Orthoclone OKT3 foram: herpes simples (5% dos pacientes, sendo 20% dos quais com infecções graves), infecções por fungos (4% dos pacientes, sendo 75% destes com infecções graves) e citomegalovírus (3% dos pacientes, dos quais 33% de infecções graves). Nenhuma outra infecção grave ou com risco de vida foi reportada durante este período. Têm sido reportadas infecções clinicamente signifi cativas (por exemplo: pneumonia, sepse etc.), decorrentes dos seguintes patógenos: Bactérias: Clostridium sp. (incluindo perfringens), Corynebacterium, Enterococcus, Enterobacter aerogenes, Escherichia coli, Klebsiella sp., Lactobacillus, Legionella, Listeria monocytogenes, Mycobacteria sp., Nocardia asteroides, Proteus sp., Providencia sp., Pseudomonas aeruginosa, Serratia sp., Staphylococcus sp., Streptococcus sp., Yersinia enterocolitica e outras bactérias gram-negativas. Fungos: Aspergillus, Candida, Cryptococcus, Dermatofi tos. Protozoários: Pneumocystis carinii, Toxoplasma gondii. Vírus: Citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, vírus da hepatite, vírus Herpes simplex vírus varicela zoster, Adenovírus, Enterovírus, vírus respiratório sincicial, vírus parainfl uenza Neoplasia Em pacientes tratados com Orthoclone OKT3, distúrbios linfoproliferativos pós-transplante têm variado desde linfoadenopatia ou hiperplasia policlonal benigna das células B a linfomas monoclonais malignos e freqüentemente fatais das células B. Na experiência pós-comercialização, aproximadamente 1/3 das linfoproliferações reportadas eram benignas e 2/3 malignas. A classifi cação destes linfomas inclui: células B, células grandes, policlonal, não-Hodgkin, linfocítico, células T, de Burkitt. A maioria não foi classifi cada histologicamente. Quando foram relatados, os linfomas malignos se desenvolveram na fase inicial após o transplante, sendo a maioria dentro dos quatro primeiros meses póstratamento. Muitos destes foram rapidamente progressivos, alguns fulminantes, envolvendo o órgão enxertado, amplamente disseminados e fatais. Os carcinomas de pele incluíram: células basais, células escamosas, sarcoma de Kaposi, melanoma e ceratoacantoma. Outras neoplasias reportadas menos freqüentemente incluem: mieloma múltiplo, leucemia, carcinoma de mama, adenocarcinoma, colangiocarcinoma e recorrências de hepatoma preexistente, e carcinoma celular renal. Reações de Hipersensibilidade Reações adversas resultantes da formação de anticorpos contra Orthoclone OKT3 incluem síndromes mediadas pelo complexo antígeno-anticorpo (complexo imune) e reações mediadas por IgE. As reações de hipersensibilidade variam desde uma erupção branda e auto-limitada de pele ou prurido, até reações anafi láticas graves/choque com risco de vida ou angioedema (edema labial, palpebral, laringoespasmo e obstrução das vias aéreas com hipóxia). Outras reações de hipersensibilidade incluem: inefi cácia do tratamento, doença do soro, artrite, nefrite intersticial alérgica, deposição do complexo imune resultando em glomerulonefrite, vasculite (temporal e retiniana) e eosinofi lia. Eventos adversos por sistema corporal Os eventos adversos clínicos, independentes da causalidade, que ocorreram em estudos clínicos e na experiência pós-comercialização estão listados a seguir: Organismo como um todo: febre (incluindo picos de 41,7°C), calafrios/rigidez, síndrome do tipo gripal, fadiga/mal-estar, fraqueza generalizada, anorexia. Sistema Cardiovascular: parada cardíaca, hipotensão/choque, insufi ciência cardíaca, colapso cardiovascular, angina/infarto do miocárdio, taquicardia, bradicardia, instabilidade hemodinâmica, hipertensão, disfunção ventricular esquerda, arritmias, dor/opressão no peito. Sistema Respiratório: parada respiratória, síndrome da angústia respiratória do adulto, insufi ciência respiratória, edema pulmonar (cardiogênico ou não), apnéia, dispnéia, broncoespasmo, respiração com sibilos, encurtamento da respiração, hipoxemia, taquipnéia / hiperventilação, sons torácicos anormais, pneumonia / pneumonite (bacteriana, viral, P.carinii etc.). Dermatológicas: rash, Síndrome de Stevens-Johnson, urticária, prurido, eritema, rubor, diaforese. Sistema gastrointestinal: diarréia, náusea/vômito, dor abdominal, infarto intestinal, hemorragia gastrointestinal. Sistema hematopoiético: pancitopenia, anemia aplásica, neutropenia, leucopenia, trombocitopenia, linfopenia, leucocitose, linfoadenopatia, trombose capilar, venosa e arterial do aloenxerto e de outros leitos vasculares (por exemplo: coração, pulmão, cérebro, intestino etc.), distúrbios de coagulação, incluindo coagulação intravascular disseminada, anemia hemolítica microangiopática. Sistema hepatobiliar: aumento das transaminases, hepato / esplenomegalia ou hepatite, geralmente secundárias à infecção viral ou linfoma. Neuro-psiquiátrico: convulsões, status epiléptico, letargia/estupor/coma, encefalopatia, reações psicóticas (delírio), encefalite, meningite, edema/herniação cerebral, cerebrite, cefaléia, tontura, tremor, afasia, quadri ou paraparesia/plegia, embotamento, confusão, estado mental alterado (por exemplo: paranóia etc.), transtorno da função cognitiva, desorientação, alucinação auditiva e visual, agitação/agressividade, alterações de humor (por exemplo: mania etc), hipotonia, hiperrefl exia, mioclonia, obnubilação, asterixe, movimentos involuntários, infecções do SNC, malignidades do SNC, acidente vascular cerebral, hemiparesia/hemiplegia, ataque isquêmico transitório, hemorragia intracraniana. Sistema muscular esquelético: artralgia, artrite, mialgia, rigidez muscular/dor. Sentidos especiais: cegueira, visão turva, papiledema, diplopia, perda de audição, otite média, zumbido, vertigem, paralisia do VI nervo craniano, fotofobia, conjuntivite, obstrução nasal e tubárea auditiva. Renal: anúria/oligúria, azotemia, função do enxerto retardada, insufi ciência renal/falência renal, geralmente transitória e reversível e, ocasionalmente associada à Síndrome de Liberação de Citocinas; citologia urinária anormal, incluindo esfoliação de linfócitos danifi cados, células de ductos coletores e cilindros celulares.