Posologia de oxcord

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A DOSAGEM DO NIFEDIPINO NECESSÁRIA À SUPRESSÃO DA ANGINA, E QUE PODE SER TOLERADA PELO PACIENTE, PRECISA SER ESTABELECIDA POR TITULAÇÃO. A DOSAGEM EXCESSIVA PODE RESULTAR EM HIPOTENSÃO.
A terapia deve ser iniciada com comprimidos de 10 mg. A dose inicial é de um comprimido de 10 mg, três vezes ao dia. A dose eficaz comum está na faixa de 10 a 20 mg três vezes ao dia. Certos pacientes, especialmente aqueles com evidência de espasmo na artéria coronária, respondem somente a altas doses ou administração mais freqüente, ou ambos. Em tais pacientes, doses de 20 a 30 mg três ou quatro vezes ao dia podem ser eficazes. Doses acima de 120 mg/dia raramente são necessárias. Não se recomenda dosagem acima dos 180 mg/dia.
Na maioria dos casos a titulação de nifedipino deve ser realizada por um período de 7 a 14 dias, de modo que o médico possa aferir a resposta a cada nível de dosagem, e monitorar a pressão sangüínea antes de passar a doses mais elevadas.
Se os sintomas assim garantirem, a titulação poderá ser realizada de maneira mais rápida desde que o paciente seja assistido freqüentemente. Tendo por base o nível da atividade física do paciente, a freqüência da crise anginosa e o consumo de nitroglicerina sublingual, a dose de nifedipino pode ser elevada de 10 mg a 20 mg três vezes ao dia e depois até 30 mg três vezes ao dia, em um período de três dias.
Em pacientes hospitalizados sob observação intensiva, a dose pode ser aumentada (aumentos de 10 mg) a cada quatro a seis horas, conforme necessário para controlar a dor e/ou arritmias secundárias à isquemia. Cada dose raramente deve exceder 30 mg.
Depois da descontinuação do nifedipino não foi observado o efeito rebote. No entanto, se a descontinuação for necessária, recomenda-se que a dosagem deve ser reduzida gradualmente, sob estrita supervisão médica.
Os nitratos podem ser administrados conforme necessários para o controle de manifestações agudas da angina, especialmente durante a titulação do nifedipino.