Posologia de alfad

ALFAD com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ALFAD têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ALFAD devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



A dosagem e administração de ALFAD devem ser ajustadas de acordo c/ as recomendações que se seguem: A dosagem inicial para todas indicações c/ exceção da osteoporose é de: Adultos …1 mcg/dia Pacientes idosos ..0,5 mcg/dia Crianças acima de 20 Kg, exceto em osteodistrofia renal ..1 mcg/dia c/ osteodistrofia renal …0,04 – 0,08 mcg/Kg/dia Crianças abaixo de 20 Kg ..0,05 mcg/Kg/dia Osteoporose..0,5 mcg/dia A dosagem, subseqüentemente, pode ser ajustada a fim de evitar hipercalcemia, de acordo c/ a resposta bioquímica. Os níveis de cálcio (preferencialmente corrigidos por ligação protéica) devem ser, inicialmente, medidos semanalmente. A dose de ALFAD pode ser aumentada por incrementos de 0,25 a 0,5 mcg/dia. A maioria dos adultos tem respostas c/ doses de 1 até 3 mcg/dia. Uma vez que a dose é estabelecida, os níveis de cálcio devem ser medidos a cada 2 a 4 semanas. Em pacientes c/ osteomalácia, a não normalização rápida do cálcio sérico não justifica um aumento na dosagem. Outros indicadores de resposta como nível plasmático de fosfatase alcalina podem ser critérios mais úteis para o ajuste da dose. Indicadores de resposta, em adição ao cálcio plasmático, podem incluir: uma progressiva redução da fosfatase alcalina e nível de hormônio da paratireóide, um aumento na excreção urinária de cálcio em pacientes c/ insuficiência renal e melhora radiográfica e histológica óssea. Quando há evidência bioquímica ou radiográfica de restauração óssea (ou no hipoparatireoidismo quando os níveis de cálcio ficam normais), a dose necessária para manutenção geralmente diminui para 0,25 a 2 mcg/dia. Caso ocorra hipercalcemia, deve-se parar c/ o ALFAD até que o nível plasmático de cálcio volte ao normal (normalmente uma semana) e, então, reiniciado o tratam. c/ metade da dosagem anterior. Doença óssea renal (osteodistrofia renal): pacientes c/ altos níveis plasmáticos de cálcio podem ter hiperparatireoidismo autônomo. Nesta situação, eles podem não responder ao alfacalcidol e outras medidas terapêuticas podem ser indicadas. Em pacientes c/ doença renal crônica, é particularmente importante checar freqüentemente o cálcio plasmático porque hipercalcemia prolongada pode prejudicar ainda mais a função renal. Antes e durante o tratam. c/ ALFAD, o uso de agentes ligantes de fosfato para prevenir a hiperfosfatemia, deve também ser considerado. Crianças c/ osteodistrofia renal podem necessitar de altas doses relativas, quando comparadas a adultos, podendo inclusive ser necessárias doses iguais às preconizadas para adultos. Hipoparatireoidismo: níveis plasmáticos baixos de cálcio podem ser perigosos e devem ser restaurados ao normal, isso ocorre mais rapidamente c/ ALFAD que c/ vitamina D. A hipocalcemia severa é corrigida mais rapidamente c/ altas doses de ALFAD (por exemplo 3-5 mcg), junto c/ suplementos de cálcio. Hiperparatireoidismo: em pacientes necessitando de cirurgia por hiperparatireoidismo primário ou terciário, tratam. pré-operatório c/ ALFAD por 2-3 semanas pode reduzir as dores ósseas e miopatia sem agravamento da hipercalcemia. Para diminuir o risco de hipocalcemia pós-operatório, ALFAD deve ser continuado até o nível plasmático de fosfatase alcalina voltar ao normal ou até que ocorra hipercalcemia. Raquitismo e osteomalácia nutricional e má absortiva: osteomalácia proveniente de má absorção que responde a altas doses de vitamina D via IM ou IV, irá responder a doses pequenas de ALFAD via oral. Raquitismo e osteomalácia nutricionais podem ser rapidamente curados c/ ALFAD. Raquitismo e osteomalácia hipofosfatêmica vitamina D-resistente: doses normais de ALFAD rapidamente aliviam a miopatia, quando presente e aumentam a retenção de cálcio e fosfato. Alguns pacientes podem necessitar de suplementação de fosfato. Nem altas doses de vitamina D, nem de suplementos de fosfato são completamente satisfatórios nessas condições. Raquitismo e osteomalácia pseudo-deficiente (D-dependente, tipo I): assim como c/ a condição nutricional, doses orais similares de ALFAD são efetivas em circunstâncias que necessitem de altas doses de vitamina D. Osteoporose: má absorção de cálcio é uma causa comum de osteoporose, tanto pós- menopausa, como senil ou induzida por esteróide. A diminuição na absorção intestinal de cálcio está associada a baixos níveis de 1,25-diidroxivitamina D3, e pode ser normalizada por pequena dose (provavelmente dose fisiológica), administrada oralmente, de alfacalcidol (0,5 mcg). O aumento da absorção de cálcio está associado a um aumento no cálcio urinário, a magnitude disso está associada c/ a dosagem de alfacalcidol e c/ o consumo de cálcio dietário. Suplementação de cálcio só é recomendada em pacientes osteoporóticos se o consumo pela dieta for claramente inadequado. Na maioria dos pacientes é mais conveniente ajustar a dose de alfacalcidol em relação ao consumo diário de cálcio. A posologia está baseada em experimentos clínicos para obter os melhores efeitos c/ ALFAD.