Advertências paxel

PAXEL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PAXEL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PAXEL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Paxel deve ser administrado sob a supervisão de um médico com experiência na utilização de agentes quimioterápicos. A conduta apropriada em casos de complicações só é possível perante um diagnóstico adequado e perante a disponibilidade imediata de recursos para o tratamento das mesmas.
Os pacientes devem ser tratados previamente com corticosteróides (tal como Dexametasona), Difenidramina e antagonistas H2 (tais como Cimetidina e Ranitidina) antes do tratamento com Paxel.
Reações de Hipersensibilidade Grave:
Caracterizadas principalmente por dispnéia, rubor, dor no peito e taquicardia, ocorrem em aproximadamente 2% dos pacientes tratados com Paxel.
Em caso de reação de hipersensibilidade severa, a infusão de Paxel deve ser descontinuada imediatamente e o paciente não deve ser submetido a novas infusões. Reações de hipersensibilidade menores tais como rubor, erupções cutâneas, etc, não requerem a interrupção da terapia.
Mielodepressão:
A depressão da medula óssea (principalmente neutropenia) é a principal toxicidade dose-limitante. A monitorização frequente do hemograma deve ser instituída durante o tratamento com este produto.
Paxel não deve ser administrado a pacientes com contagem basal de neutrófilos < 1500 células/m³.
Em caso de neutropenia grave (< 500 células/mm³) durante um ciclo de tratamento com o medicamento, recomenda-se uma redução de 20% da dose em ciclos subsequentes.
Anormalidades Graves de Condução Cardíaca:
Raramente documentadas durante a terapia com Paclitaxel. Se o paciente desenvolver anormalidade de condução durante a administração de Paxel, deve-se instituir terapia apropriada e realizar monitoramento eletrocardiográfico contínuo durante terapia subsequente com Paxel.
Carcinogênese, Mutagênese, Comprometimento da Fertilidade:
O potencial carcinogênico do produto não foi estudado. Demonstra-se que Paclitaxel é mutagênico “in vitro” e “in vivo” com mamíferos. Ocorreu redução de fertilidade e do número de implantações e fetos vivos em ratos recebendo Paclitaxel. O produto mostra ser embriotóxico e fetotóxico em coelhos recebendo a droga durante a organogênese.
Cardiovascular:
Foram relatados casos de hipotensão e bradicardia durante a administração de Paxel, mas estes geralmente não requerem tratamento. Recomenda-se o monitoramento frequente dos sinais vitais, particularmente durante a primeira hora de infusão. O monitoramento eletrocardiográfico contínuo não é necessário, exceto para os pacientes com distúrbios sérios da condução.
Sistema Nervoso:
Embora a ocorrência de neuropatia periférica seja frequente, o aparecimento de sintomatologia grave é incomun. Nestes casos, recomenda-se uma redução da dose de 20% nos ciclos subsequentes de Paxel.
Hepático:
Não há evidências de que a toxicidade do Paclitaxel seja maior em pacientes com função hepática ligeiramente anormal, porém não existem dados para pacientes com colestase basal grave.