Contra-indicações postoval

CONTRA- POSTOVAL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de CONTRA- POSTOVAL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com CONTRA- POSTOVAL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Postoval não deve ser utilizado em mulheres com quaisquer das seguintes condições: 1. Histórico ou presença de tromboflebite ou distúrbios tromboembólicos; 2. Doença arterial coronariana ou cerebrovascular; 3. Carcinoma genital ou mamário confirmado ou suspeito; 4. Neoplasia estrógeno-dependente confirmada ou suspeita; 5. Sangramento genital anormal, de causa não determinada; 6. Gravidez confirmada ou suspeita; 7. Tumor hepático benigno ou maligno que desenvolveu-se durante o uso de produtos contendo estrógenos. Precauções: Carcinoma: A administração prolongada de estrógenos isolados pode aumentar o risco de desenvolvimento de carcinoma de endométrio. No entanto, tem sido relatado, por alguns investigadores, redução neste risco com a adição de um progestágeno por 7 a 13 dias no final da terapêutica cíclica. Os efeitos da administração seqüencial cíclica de estrógenos isolados seguidos da associação estrógeno-progestágeno, em pacientes com doença fibrocística mamária ou com história familiar de câncer mamário, não estão bem definidos. Tais pacientes devem ser cuidadosamente monitorizadas durante o tratamento. Doença tromboembólica: Encontra-se bem estabelecido o risco aumentado de doença vascular trombótica ou tromboembólica associado com o uso de combinações estrógeno-progestágeno sob a forma de contraceptivos orais. Embora não tenha sido relatado um aumento no risco de distúrbios trombóticos e tromboembólicos em mulheres na pós-menopausa recebendo tratamento estrogênico ou tratamento cíclico estrógeno/estrógeno-progestágeno, isto não afasta a possibilidade de que tal aumento possa estar presente, ou que subgrupos de mulheres que tenham fatores de risco adicionais, ou estejam recebendo doses relativamente elevadas de estrógeno, possam ter um risco aumentado. Deve-se estar alerta aos primeiros sinais e sintomas de distúrbios trombóticos e tromboembólicos (tromboflebite, embolia pulmonar, insuficiência cérebro-vascular, hemorragia cerebral, oclusão coronariana, trombose retiniana, trombose mesentérica). Postoval deve ser imediatamente interrompido ao primeiro sinal ou mesmo suspeita de surgimento de quaisquer destes distúrbios. Sempre que possível, Postoval deve ser interrompido pelo menos 4 semanas antes de procedimentos cirúrgicos que estejam associados a um risco aumentado de tromboembolismo, ou durante imobilização prolongada. Adenoma: Parece haver associação entre adenomas hepáticos benignos e o uso de contraceptivos orais e Postoval. Ainda que benigno, e raro, pode haver ruptura e morte por hemorragia intra-abdominal. A presença de tais lesões deve ser considerada em pacientes sob terapêutica cíclica estrógeno/estrógeno-progestágeno, que apresentem dor abdominal, massa abdominal, ou choque hipovolêmico. Aumento da pressão arterial: Pode ocorrer hipertensão, conseqüente ao uso de estrógenos durante a menopausa. Esta é comumente pouco pronunciada, podendo, entretanto, assumir significância clínica. O aumento de pressão pode regredir ou persistir após interrupção da terapêutica estrogênica. A pressão arterial deve ser monitorizada. Tolerância à glicose: Têm sido observados casos de diminuição da tolerância à glicose em pacientes recebendo contraceptivos orais e Postoval. Portanto, pacientes diabéticas devem ser cuidadosamente avaliadas durante o tratamento com Postoval. Metabolismo lipídico: Pode haver aumento de triglicérides e fosfolípides totais em pacientes recebendo estrógenos. A importância clínica destas alterações não está bem estabelecida; no entanto, é aconselhável evitar-se o uso de estrógenos ou associações estrógeno-progestágeno em pacientes com elevação das concentrações lipídicas séricas. Doença da vesicula biliar: Um aumento de duas a três vezes no risco de doença da vesícula biliar, cirurgicamente confirmado, foi relatado em mulheres recebendo estrógeno em período pós-menopausa. Cefaléia: Deve-se interromper o uso de Postoval e avaliar-se a causa, caso haja instalação, exacerbação ou desenvolvimento de novo padrão de quadros de cefaléia. Uso durante a gravidez: Postoval não deve ser utilizado durante a gravidez. Casos de anormalidades fetais têm sido relatados. Deve-se afastar a possibilidade de gravidez antes do início do tratamento com Postoval, ou caso menstruação esperada não ocorra. Embora sejam algumas vezes utilizados na tentativa de evitar-se abortamento, não há evidências que os progestágenos sejam efetivos para este uso, havendo, sim, evidências da ineficácia dos estrógenos quando utilizados para este fim. Uso durante a lactação: O uso de contraceptivos orais contendo estrógeno e Postoval, durante o período pós-parto, pode interferir com a lactação. Decréscimo na quantidade e qualidade do leite tem sido relatado. Uma pequena fração de componentes hormonais tem sido identificada no leite de mulheres fazendo uso destas drogas; os efeitos para o lactente, caso existam, não são conhecidos. Deve-se realizar avaliação completa da paciente antes do início de terapêutica estrogênica, com especial ênfase à pressão arterial, mamas, abdômen e órgãos pélvicos, incluindo o Papanicolaou. Como rotina geral, não se deve administrar estrógenos por períodos maiores que 1 ano, sem que outra avaliação clínica completa seja realizada. Postoval não deve ser utilizado como contraceptivo. Caso a paciente faça uso de contracepção hormonal, esta deve ser interrompida antes da introdução de Postoval. Caso necessite-se de proteção contraceptiva concomitante, recomenda-se a utilização de métodos não-hormonais (excluindo os métodos do calendário e da temperatura). Postoval deve ser administrado com cautela a pacientes com doença hepática, disfunção cardíaca ou renal, convulsões, enxaqueca, ou asma. Pacientes com história de depressão devem ser cuidadosamente observadas. Pacientes com leiomioma devem ser cuidadosamente observadas durante o tratamento com Postoval. Casos de icterícia colestática têm sido observados entre as usuárias de contraceptivos orais e Postoval. O desenvolvimento de icterícia concomitante ao uso de Postoval implica em interrupção no uso do produto e avaliação da causa. Pacientes com história de icterícia durante a gravidez apresentam risco aumentado de recorrência quando recebendo estrógenos e, portanto, devem ser cuidadosamente observadas.