Interações medicamentosas allestra 20

ALLESTRA 20 com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ALLESTRA 20 têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ALLESTRA 20 devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Indutores de enzimas hepáticas, tais como, primidona, fenitoínas, fenilbutazona e griseofulvina: podem diminuir a eficácia de ALLESTRA 20. Em tratamentos prolongados com indutores de enzimas hepáticas, deve ser utilizado outro método de contracepção.
Amitriptilina: apresentam interação com o aumento ou diminuição dos efeitos dos antidepressivos tricíclicos. O principal efeito é a atenuação antidepressiva e a toxicidade dos tricíclicos (hipotensão, atasia e torpor).
Antibióticos como: ampicilina, amoxicilina e tetraciclina: diminuem a eficácia do produto por redução da absorção do anticoncepcional, decorrente da flora intestinal, alterando a circulação enterohepática. Com isso, a paciente deve usar adicionalmente um método anticoncepcional não hormonal, durante o período de tratamento conjunto e por sete dias após o término do antibiótico. Se o período de sete dias ultrapassar o término da cartela, a próxima deverá ser iniciada sem a realização da pausa entre elas. Neste caso, o sangramento por privação deve ocorrer somente no final da segunda cartela. Se o sangramento não ocorrer, a possibilidade de gravidez deve ser verificada, antes do início da nova cartela.
Betametasona e dexametasona: os anticoncepcionais têm sido demonstrados como potencializadores dos efeitos dos corticoides.
Carbamazepina: aparecimento de “spotting” e sangramentos irregulares decorrentes do aumento do metabolismo dos anticoncepcionais, diminuindo seus efeitos.
Benzodiazepínicos: podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos, determinando um maior efeito dos mesmos por inibição do metabolismo oxidativo, resultando clinicamente em um quadro de depressão e hipotensão.
Hidrocortisona: aumento da ação anti-inflamatória da hidrocortisona e da prednisona, decorrente do aumento da meia-vida em 2 a 3 vezes.
Fenobarbital: os barbitúricos fazem com que aumente o metabolismo do anticoncepcional oral, determinando irregularidade menstrual e redução da eficiência contraceptiva.
Rifampicina: por alteração da circulação enterohepática e alteração do metabolismo nos progestogênios, o uso concomitante determina aumento da falha do anticoncepcional. A utilização de método anticoncepcional adicional deve ser mantida durante 4 semanas após o término do tratamento, mesmo após um curto período de administração.
Tabaco: a utilização concomitante com mais de 15 cigarros/dia, pode aumentar o risco de efeitos adversos em pessoas acima de 35 anos.
Cafeína: o anticoncepcional oral aumenta a meia-vida de cafeína de 4% para 90% e diminui o “clearance” da mesma em 65% pela inibição do seu metabolismo, podendo determinar estimulação do SNC.
Álcool etílico: diminuição do metabolismo do álcool, prolongando os efeitos do mesmo.
Hipoglicemiantes orais ou insulina: ajustes de doses podem ser necessários, como resultado do efeito da tolerância à glicose.

Interação com testes laboratoriais:
O uso de anticoncepcionais orais pode influenciar os resultados de alguns testes laboratoriais, dentre eles: parâmetros bioquímicos do fígado, tireoide, adrenal e função renal; níveis plasmáticos de proteínas de ligação e frações lipídeo/lipoproteínas; parâmetros do metabolismo de carboidratos e parâmetros de coagulação e fibrinólise.