Advertências prolopa dispersivel

PROLOPA DISPERSIVEL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PROLOPA DISPERSIVEL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PROLOPA DISPERSIVEL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Reações de hipersensibilidade podem ocorrer em indivíduos predipostos. Em pacientes com glaucoma de ângulo aberto, recomenda-se medir regularmente a pressão intra-ocular, pois a levodopa teoricamente pode aumentar a pressão intra-ocular. Em pacientes tratados com levodopa pode ocorrer depressão, mas esta também pode ser um efeito da doença de Parkinson. Recomenda-se controle hematológico e de função hepática durante o tratamento. Em pacientes diabéticos, monitorar com regularidade a glicemia e fazer os ajustes necessários na dose de hipoglicemiantes. Exceto em procedimentos de urgência, sempre que possível, deve-se descontinuar Prolopa (levodopa + benserazida) gradualmente, 12 a 48 horas antes de intervenção cirúrgica que requeira anestesia geral, pois flutuações da pressão arterial e/ou arritmias podem ocorrer em pacientes em uso de levodopa anestesiados com halotano. O tratamento com Prolopa (levodopa + benserazida) pode ser retomado após a cirurgia, com reintrodução gradual e elevação da dose até o nível posológico anterior. Prolopa (levodopa + benserazida) não deve ser interrompido abruptamente. A interrupção abrupta pode produzir quadro semelhante a síndrome maligna do neuroléptico, que se caracteriza por hiperpirexia, instabilidade autonômica, rigidez muscular acentuada e delirium, com possíveis alterações laboratoriais, incluindo aumento de creatinofosfoquinase (CPK), e pode ser fatal. Caso ocorram tais sinais ou sintomas, o paciente deverá ser mantido em observação médica, se necessário, hospitalizado, e receber tratamento sintomático rápido e adequado, que pode incluir a re-introdução de levodopa, após avaliação apropriada.