Interações medicamentosas prolopa dispersivel

PROLOPA DISPERSIVEL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PROLOPA DISPERSIVEL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PROLOPA DISPERSIVEL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Interações farmacocinéticas A associação do anticolinérgico trihexifenidil com comprimidos convencionais de Prolopa (Levodopa + benserazida) 250 reduz a velocidade, mas não a extensão, da absorção de levodopa. A administração de trihexifenidil com Prolopa (levodopa + benserazida) HBS não afeta a farmacocinética da levodopa. A administração concomitante de antiácidos com Prolopa (levodopa + benserazida) HBS reduz a extensão de absorção de levodopa em 32%. Sulfato ferroso reduz a concentração plasmática máxima e a área sob a curva de levodopa em 30 a 50%. As alterações farmacocinéticas observadas durante a co-administração de sulfato ferroso parecem ser clinicamente significantes em alguns, mas não em todos os pacientes. A metoclopramida aumenta a velocidade de absorção de levodopa. Não há interações farmacocinéticas entre a levodopa e os seguintes compostos: bromocriptina, amantadina, selegilina e domperidona. Interações farmacodinâmicas Neurolépticos, opióides e medicamentos antihipertensivos contendo reserpina inibem o efeito de Prolopa (levodopa + benserazida). Se Prolopa (levodopa + benserazida) for administrado a pacientes em uso de IMAO não-seletivo, deve-se aguardar um intervalo mínimo de 2 semanas entre a interrupção do IMAO e o início do tratamento com levodopa. Caso contrário, podem ocorrer efeitos adversos como crise hipertensiva (vide Contra-indicações). IMAOs-B seletivos, como a selegilina, e IMAOs-A seletivos, como a moclobemida, podem ser prescritos a pacientes em tratamento com Prolopa (levodopa + benserazida); recomenda-se reajustar as doses de levodopa, conforme as necessidades individuais dos pacientes, em termos de tolerabilidade e eficácia. A combinação de inibidores seletivos de MAO-A e MAO-B é equivalente ao uso de IMAOs não-seletivos, e não deverá ser usada com Prolopa (levodopa + benserazida). Prolopa (levodopa + benserazida) não deve ser administrado concomitantemente com simpatomiméticos (como epinefrina, norepinefrina, isoproterenol ou anfetamina), pois a levodopa pode potencializar seus efeitos. Se houver necessidade de administração concomitante, é essencial monitoração rigorosa do sistema cardiovascular e pode ser necessária redução da dose do simpatomimético. A associação com outros produtos antiparkinsonianos (anticolinérgicos, amantadina, agonistas dopaminérgicos) é permitida; entretanto, tanto os efeitos desejados como os efeitos adversos podem ser intensificados, e pode ser necessária redução da dose de levodopa ou do outro antiparkinsoniano. Quando se inicia tratamento adjuvante com inibidor da COMT, pode ser necessária redução da dose de levodopa. Anticolinérgicos não devem ser retirados abruptamente quando se iniciar tratamento com Prolopa (levodopa + benserazida), pois o efeito da levodopa não é imediato. A levodopa pode alterar os resultados de dosagens laboratoriais de catecolaminas, creatinina, ácido úrico e glicose. O teste de Coombs pode ser falso positivo em pacientes em uso de Prolopa (levodopa + benserazida). Observa-se redução do efeito, quando Prolopa (levodopa + benserazida) é ingerido com uma refeição rica em proteínas.